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sábado, 27 de setembro de 2025

Padrões não responsivos a argumentação

O padrão de comportamento de não alterar comportamento com base em argumentação de pessoas que não são o psicoterapeuta não é exclusivo de pessoas com "doença mental". Esse padrão é um critério comum de identificação de "doença mental". No entanto, a diferença é o quanto se considera um padrão intolerável e o grau de interesse no controle e modificação do padrão. A partir de uma perspectiva crítica e contra-hegemônica que identifica aspectos problemáticos objetivos nas perspectivas e práticas legitimadas, esse padrão é identificável em muitas pessoas sem indício aparente de "doença mental" apesar da evidência de consequências prejudiciais.

sábado, 13 de setembro de 2025

Identidade diagnóstica é representação comercial?

Seria a afirmação identitária diagnóstica análoga por função a uma forma de representação comercial não remunerada já que os conceitos de diagnósticos tem origem comercial nos Estados Unidos com a Associação Americana de Psiquiatria?

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Pressupostos biomédico-psicossociais e RAPS

A metafísica da psiquiatria biológica como definidora das possibilidades de vida das pessoas sob tratamento, da relação da psiquiatria biológica com áreas de conhecimento e de usuários com a sociedade

ChatGPT

https://eduardopopinhakfranco.substack.com/p/a-metafisica-da-psiquiatria-biologica

Implicações da metafísica da psiquiatria biológica para posicionamentos médicos e sociais sobre medicalização e desmedicalização

ChatGPT

https://eduardopopinhakfranco.substack.com/p/implicacoes-da-metafisica-da-psiquiatria

Contra-axiomas e silogismos sociais da desmedicalização usual

ChatGPT

https://eduardopopinhakfranco.substack.com/p/contra-axiomas-e-silogismos-sociais

A compatibilização de modelo biomédico e desmedicalização na rede de atenção psicossocial em lógica paraconsistente/defeasible

ChatGPT

https://eduardopopinhakfranco.substack.com/p/a-compatibilizacao-modelo-biomedico

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

O organicismo como causa suficiente

O organicismo é entendido culturalmente como explicação suficiente para a saúde plena, vida produtiva e satisfação com a vida. Como consequência intervenções sobre o corpo são prioridade e são incorporadas como soluções para outros tipos de fenômenos biológicos e sociais. O fato de que o organicismo seja adjacente aos outros fenômenos é bem-vindo pois induz o fomento do uso de suas intervenções.

Ler mais:

Alternativas ao organicismo e orgânico como adjacente

https://eduardopopinhakfranco.substack.com/p/alternativas-ao-organicismo-na-saude

A política da ciência técnica pura

A ciência clássica tem grande valor. No entanto, seus defensores a conceituam como um núcleo de valores cognitivos imparcial, o qual deveria ser o único critério para o conhecimento científico. A ciência descrita dessa maneira desconhece os valores dos sistemas sociais de sua justificação e  fomento, os quais participam da construção de ciência. O mercado é capaz de ser flexível politicamente mas há uma política de crescimento de mercado que define posicionamentos. A crítica à uma ciência politizada e social é uma defesa da técnica alienada de seus determinantes sociais e impactos. Posicionamento limitado em relação à capacidade crítica e de contrafactualidade social. A ciência politizada e social geralmente tem perspectiva temporal de longo prazo e passa por decisões governamentais assim como aumenta as chances de inadaptação mercadológica. Então é de se esperar que os defensores da técnica pura tenham suas indisposições políticas.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Relacionamentos e transtornos (Nature)

Artigo recente na Nature Human Behaviour identifica que relacionamentos entre pessoas com o mesmo transtorno mental é uma tendência estatística crescente. Certamente a experiência de medicalização, uma tendência histórica crescente, tem um papel nisso.

Fan, C.C., Dehkordi, S.R., Border, R. et al. Spousal correlations for nine psychiatric disorders are consistent across cultures and persistent over generations. Nat Hum Behav (2025). https://doi.org/10.1038/s41562-025-02298-z