Menu

Apresentação

O direito de criticar a psiquiatria biológica

O conteúdo que divulgo é da perspectiva da psiquiatria crítica ou críticas à psiquiatria biológica. Mesmo que exista bastante literatura científica criticando a psiquiatria biológica isso ficava somente entre especialistas. Não são somente os médicos que podem entender desse assunto. A confiança no médico não é válida se existem pesquisadores que discordam da autoridade tradicional do psiquiatra biológico. Esse tipo de conteúdo é apoiado pelo ministério da saúde através da Fiocruz pelo site madinbrasil.org e a reforma psiquiátrica (ABRASME).

Minha abordagem é multidisciplinar. A inspiração para o blogue foi o texto sobre modelo médico e modelo psicológico de Ullman e Krasner (analistas do comportamento) e disciplina sobre reforma psiquiátrica na UFSC. Como consequência do meu trabalho a meta é criar massa crítica para aumentar a quantidade de ex-usuários da psiquiatria ou sobreviventes da psiquiatria. Esse blogue foi elogiado por um ex-presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME) pessoalmente enquanto ainda estava em médio desenvolvimento como um bom blogue. O blogue pode servir tanto para familiares e usuários da saúde mental superar a assimetria de informação em relação a profissionais como contribuir para a formação de profissionais ligados à saúde mental.

O objetivo é tornar mais fácil o acesso a esse tipo de conteúdo para que possam se beneficiar da investigação realizada com um ponto de partida mais adiantado. Obs: A conscientização não é suficiente.


"Embora a situação de opressão em relação ao "paciente psiquiátrico" seja singular, pois ele está amarrado a um sistema teórico e social de rotulação e desqualificação frente à sociedade, essa condição de exclusão no planejamento, nas decisões e nas próprias análises acadêmicas, atinge a maioria dos setores sociais oprimidos".

GRIGOLO, T. M. (2000). “Dizem que sou louco” - um estudo sobre identidade e instituição psiquiátrica. Revista de Ciências Humanas (Série Especial Temática). Florianópolis: UFSC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário