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domingo, 25 de agosto de 2013

Anfetaminas e esquizofrenia (atualizado)

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Excesso de dopamina e repertório inapropriado


Esse é a origem para a explicação da psiquiatria para esquizofrenia, a semelhança entre o uso de anfetaminas e a esquizofrenia.


O que os estimulantes tipo anfetamina fazem com a mente com o uso contínuo (efeitos psíquicos crônicos)?
A pessoa fica mais agressiva , irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela: é o chamado delírio persecutório. Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa pode aparecer um verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. Acompanham tremores, respiração rápida, confusão do pensamento e repetição compulsiva de atividades. Em doses muito elevadas pode produzir um estado que se assemelha muito a uma doença mental, a esquizofrenia.




"Sistema dopaminérgico

A hipótese de hiperfunção dopaminérgica continua sendo o
modelo neuroquímico mais aceito para explicar a esquizofrenia. 5

As duas principais fontes de evidência sustentando essa
hipótese são:

1. a anfetamina (agente que induz liberação de dopamina) in-
duz quadros psicóticos;Rev Bras Psiquiatr 2001;23(Supl I):46-9
2. o mecanismo de ação das drogas antipsicóticas está liga-
do ao bloqueio de receptores D2 de dopamina.
A anfetamina não induz sintomas negativos, portanto
imagina-se que a hiperfunção do sistema dopaminérgico está
mais ligada aos sintomas positivos. Além do mais, os
antipsicóticos são mais efetivos para tratar sintomas positivos
do que para sintomas negativos."

Neuroimagem de receptores D2 de dopamina na esquizofrenia
 
Rodrigo A Bressana, Valeria Biglianib e Lyn S Pilowskyb
aSection of Neurochemical Imaging, Institute of Psychiatry, University of London e Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). bSection of Neurochemical Imaging, Institute of Psychiatry, University of London


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000500014

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