Menu

domingo, 27 de outubro de 2013

Ser são em lugares insanos: O DSM, a validade científica e a confiabilidade dos diagnósticos psiquiátricos

Ser são em lugares insanos: O DSM, a validade científica e a confiabilidade dos diagnósticos psiquiátricos 

Being Sane in Insane Places: The DSM, the scientific validity and reliability of psychiatric diagnoses
 

Max Silva Moreira
Psicólogo, Psicanalista.
Especialista em Psicologia Social e em Políticas d
e Saúde Mental.
 

Endereço para Correspondência:
Rua Professor Moraes 562/412, Funcionários, Belo Horizonte, MG. BH
CEP: 30.150.370 E-mail: maxsm@uol.com.br 

Resumo:

Este artigo discute a experiência de David Rosenhan, publicada na revista Science em 1973, a partir da qual demonstrou-se que os diagnósticos psiquiátricos possuem pouca confiabilidade e dizem mais sobre o ambiente em que os pacientes foram diagnosticados, que sobre eles mesmos. A partir disso, o autor expõe um a série de medidas tomadas pela Associação Psiquiátrica Americana (APA) para reafirmar a afiliação da psiquiatria à medicina científica, como a elaboração de princípios a partir dos ensinamentos de Kraepelin para reordenar a prática psiquiátrica e a reformulação dos critérios diagnósticos do DSM-II, segundo inspiração em protocolos de pesquisa de campo. Apesar desses remanejamentos internos à classificação e das propostas para aumento da confiabilidade dos diagnósticospsiquiátricos, questões importantes do ponto de vista científico, como a questão da validade, não foram resolvidas.
 

Palavras-chave: Diagnóstico, psicanálise, DSM, psiquiatria, validade
 

http://www.clinicaps.com.br/clinicaps_pdf/Rev_10/Revista%2010%20-%20art4.pdf

Validade e confiabilidade das escalas de avaliação em psiquiatria



Validade e confiabilidade das escalas de
avaliação em psiquiatria





RESUMO
A utilização de instrumentos padronizados de avaliação tornou-se uma prática necessária em Psiquiatria. Para se escolher o instrumento adequado para um estudo particular é importante que se conheça os conceitos de confiabilidade e validade, e que se possa interpretar resultados de estudos de confiabilidade e validade. No presente texto são apresentados os conceitos em questão, e são discutidos alguns aspectos metodológicos relacionados ao seu desenho, condução e análise.
Unitermos: Instrumentos de Avaliação; Confiabilidade; Validade
http://hcnet.usp.br/ipq/revista/vol25/n5/conc255b.htm

sábado, 19 de outubro de 2013

Antipsychotics and Brain Shrinkage


Antipsychotics and Brain Shrinkage


Standard
Antipsychotics and Brain Shrinkage:
An Update
Joanna Moncrieff June 19, 2013
Evidence that antipsychotics cause brain shrinkage has been accumulating over the last few years, but the psychiatric research establishment is finding its own results difficult to swallow. A new paper by a group of American researchers once again tries to ‘blame the disease,’ a time-honoured tactic for diverting attention from the nasty and dangerous effects of some psychiatric treatments. In 2011, these researchers, led by the former editor of the American Journal of Psychiatry, Nancy Andreasen, reported follow-up data for their study of 211 patients diagnosed for the first time with an episode of ‘schizophrenia’. They found a strong correlation between the level of antipsychotic treatment someone had taken over the course of the follow-up period, and the amount of shrinkage of brain matter as measured by repeated MRI scans.
The group concluded that “antipsychotics have a subtle but measurable influence on brain tissue loss” (1). This study confirmed other evidence that antipsychotics shrink the brain. When MRI scans became available in the 1990s, they were able to detect subtle levels of brain volume reduction in people diagnosed with schizophrenia or psychosis. This lead to the idea that psychosis is a toxic brain state, and was used to justify the claim that early treatment with antipsychotics was necessary to prevent brain damage. People even started to refer to these drugs as having “neuroprotective” properties, and schizophrenia was increasingly described in neo-Kraeplinian terms as a neurodegenerative condition(2). The trouble with this interpretation was that all the people in these studies were taking antipsychotic drugs. Peter Breggin suggested that the smaller brains and larger brain cavities observed in people diagnosed with schizophrenia in these and older studies using the less sensitive CT scans, were a consequence of antipsychotic drugs(3), but no one took him seriously.


http://forfreepsychology.wordpress.com/2013/06/20/antipsychotics-and-brain-shrinkage/