Livro: A medicina e a realidade brasileira. Autor: Carlos Gentile de Mello. Ano: 1983.
Trechos - A industria farmaceutica (p. 63):
"A importancia da industria farmaceutica na pratica da medicina, no Brasil, como em muitos outros paises do mundo, e muito maior do que pode parecer a primeira vista. Nao apenas atraves da acao especifica dos medicamentos na cura das doencas como, tambem, no comportamentos dos profissionais de saude em relacao a seus pacientes, bem como no emprego dos recursos financeiros que a sociedade destina ao setor".
"Nao se trata de um exagero a afirmacao de que vivemos em um regime de completa anarquia farmaceutica e em um mundo selvagem de medicamentos".
"Um dos maiores e mais conceituados farmacologistas brasileiro e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Jose Elias Murad, certa feita, em 1979, declarou que do total de medicamentos comercializados e consumidos no Brasil, 30% efetivamente beneficiam a saude da populacao; 20%, pelos seus efeitos colaterais, prejudicam mais do que beneficiam; e 50% se destinam, unica e exclusivamente, a produzir lucros financeiros para os seus fabricantes. O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Paulo de Carvalho, confirma, em grande medida, esse ponto de vista dizendo que "cerca de 50% dos remedios existentes a venda no mercado poderiam ser retirados de circulacao sem prejuizo para a pratica medica".
"Falar sobre as industrias farmaceutica e quimica instaladas no Brasil implica na obrigacao de denunciar a acao nefasta das multinacionais que nos envenenam vendendo produtos fraudados, ineficazes e ate proibidos de consumo em seu pais de origem. A AMERJ ja divulgou, amplamente, nada menos de que uma duzia de listas de medicamentos nao-recomendaveis, sem qualquer repercussao na esfera governamental, continuando esses medicamentos a venda no mercado".
"Nao se trata, no caso, de uma questao relacionada a uma conjuntura de ordem social ou politica, eis que o diretor-geral da Organizacao Mundial da Saude, um dinamarques, Halfdan Mahler, confirma a denuncia: "Os produtos que nao atendem as exigencias de qualidade dos paises exportadores sao plenamente aceitos pelos paises subdesenvolvidos, que nao tem condicoes de exigir qualidade, e esta pratica e amplamente difundida entre as industrias farmaceuticas que exportam para os paises subdesenvolvidos".
"O professor da UNICAMP, Geraldo Giovanni, em 1981, denunciou a existencia de "acordos imorais entre medicos e laboratorios, para esses profissionais receitarem, mediante pagamento mensal, especial ou exclusivamente, determinados produtos".
"Os fabricantes de medicamentos conquistam o mercado com a utilizacao das tecnicas das mais tradicionais aos metodos mais modernos. Oferecem financiamentos e custeiam congressos, seminarios, simposios, reunioes, jornadas medicas, de enfermagem, de odontologia, de farmaceuticos. Produzem, editam e fornecem literatura, nacional e estrangeira demonstrando as vantagens e inocuidade dos novos medicamentos. Publicam livros escritos pelos medicos e custeiam revistas de medicina, farmacia, odontologia e enfermagem. Distribuem brindes e amostras gratis. Organizam concursos e instituem premios em que os participantes, julgadores e laureados sao medicos".
"O representante da Fundacao Kellogg na America Latina, Mario M. Chaves, no seu mais recente livro, encara o problema com visao abrangente quando explicita que "A sociedade moderna e uma sociedade medicalizada. Tem fe cega na ciencia e na tecnologia. O melhor tratamento e aquele que envolve a tecnologia mais complexa, o medicamento mais caro que chegou por ultimo as prateleiras da farmacia. Do mesmo modo que os figurinistas devem produzir novos modelos a cada mudança de estacao, tambem se espera que os grandes laboratorios farmaceuticos lançam, periodicamente, sua nova linha de produtos. Corre a voz rapidamente, e se o medico nao receitar produtos da nova linha corre o risco de parecer desatualizado".
"A irracionalidade do emprego de medicamentos, no nosso meio, constitui a regra".
"A solucao definitiva do problema da indústria farmacêutica no Brasil, que tanto compromete e desgasta o setor saúde, consiste na criação de uma Indústria Química de Base".
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
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quinta-feira, 31 de julho de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
Neurophenomenology in Psychiatry
Critical Neuroscience #8 Neurophenomenology in Psychiatry
https://www.youtube.com/watch?v=PsubfDIKgUw
Dr. Laurence Kirmayer speaks on phenomenology and the ways in which it has mutated in a North American context. How are people framing the nature of their mental illness? How can we think of embodied experience (such as sleep paralysis) through metaphor as a bridge between neurology and a cultural point of view? Part of the Summer Programme in Social and Cultural Psychiatry from the Division of Social and Transcultural Psychiatry at McGill University.
Critical Neuroscience
Critical Neuroscience #2 An overview
https://www.youtube.com/watch?v=MKTeELTa2EU
Dr. Laurence Kirmayer gives an overview on the field of Critical Neuroscience, covering varieties of critical neuroscience, cultural constructions of the brain, the social brain, cultural neuroscience and neurodiversity. Part of the Critical Neuroscience course at McGill University.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Gabor Mate - Beyond the Medical Model - AARM
Gabor Mate - Beyond the Medical Model - AARM
https://www.youtube.com/watch?v=NRmSfXulwhIquinta-feira, 24 de julho de 2014
Just the #Facts about #PsychiatricDrugs
Just the #Facts about #PsychiatricDrugs Here are links to every international drug regulatory agency warning, study and documented side effects for;
1) Antidepressants http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/antidepressantsideeffects/
2) ADHD Drugs http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/stimulantsideeffects/
3) Anti-Anxiety Drugs http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/antianxietysideeffects/
4) Antipsychotic Drugs http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/antipsychoticsideeffects/
1) Antidepressants http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/antidepressantsideeffects/
2) ADHD Drugs http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/stimulantsideeffects/
3) Anti-Anxiety Drugs http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/antianxietysideeffects/
4) Antipsychotic Drugs http://www.cchrint.org/psychiatric-drugs/antipsychoticsideeffects/
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Por que psiquiatras não admitem erros?
"Aqueles que pensam ter sozinhos os dons da inteligência e da palavra, e um espírito superior, quando os vemos de perto mostram-se inteiramente vazios! Mesmo que nos tenhamos por muitos sábios, é sempre proveitoso aprender ainda mais, e não teimar em juízos errôneos"
(Sófocles: Antígona)
(Sófocles: Antígona)
terça-feira, 15 de julho de 2014
Efeito da Medicação Neuroléptica Socian (100mg) na Variabilidade da Frequência Cardíaca
Efeito da Medicação
Neuroléptica Socian (100mg) na Variabilidade da Frequência Cardíaca
Eduardo Popinhak Franco
Resumo
A variabilidade da frequência cardíaca é um indicador de saúde do sistema vago, de saúde mental e resiliência. Efeito da Medicação Neuroléptica Socian (100mg) na Variabilidade da Frequência Cardíaca. A metabolização do neuroléptico Socian reduziu a variabilidade da frequência cardíaca. Confirmando os relatos de experiência subjetiva negativa relacionada ao uso de neuroléptico. A qualidade da experiência subjetiva é um aspecto que deve ser considerado ao avaliar a efetividade de um medicamento psicoativo.
1. Introdução
A partir de
pesquisas que indicam o prejuízo da medicação antipsicótica à
reabilitação de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, psicose
e diagnósticos semelhantes julga-se necessário avaliar formas de
demonstrar esses efeitos e encontrar meios de retirada de medicação
eficazes. Um desses meios é o uso da técnica de treinamento por
biofeedback. Com o controle da fisiologia do sistema nervoso autônomo
simpático e parassimpático viabilizado pelo biofeedback
cardiovascular é possível reduzir sintomas incômodos sem que haja
o prejuízo que a medicação antipsicótica produz.
2. Justificativa
É preciso buscar
avaliar a eficácia dos tratamentos farmacológicos nas variáveis
psicofisiológicas da neurociência. Dessa forma, as decisões e os
tratamentos podem ser individualizados pelo psicólogo por meio do
biobeedback cardiovascular. Por existirem outras possibilidades de
intervenção além do medicamento farmacológico a efetividade de
cada tipo de tratamento pode ser verificada por meio da monitoração
da psicofisiologia do Sistema Nervoso Autônomo.
O tratamento de
pacientes psicóticos/esquizofrênicos por meio de biofeedback
contribuiria bastante para redução de custos do tratamento e das
perdas sociais relacionadas às doenças mentais. Assim como seria
possível comprovar o efeito do medicamento em cada paciente e julgar
a necessidade de mantê-lo ou retirá-lo.
A saúde pública e
o tratamento dos transtornos mentais ganharia muito em efetividade se
fosse ampliado o alcance e conhecimento desse tipo de tratamento e
monitoração.
3. Objetivo geral:
Verificar o efeito
da medicação antipsicótica na ativação autonômica (SNC) através
do biofeedback cardiovascular mais especificamente a Variabilidade da
Frequência Cardíaca.
3.1. Objetivos
específicos:
- Medir o valor de
VFC (Variabilidade da Frequência Cardíaca) antes e depois da
ingestão de 100mg do neuroléptico Amissulprida no período de 24
horas.
- Medir o valor de
VFC relativo ao metabolismo nos períodos da manhã, tarde e noite.
- Medir o efeito da
metabolização do medicamento no primeiro pico de 1 hora após a
ingestão.
4. Revisão de
Literatura
Segundo Seigman,
Pepple, Faraone, Kremen, Green, Brown, Tsuang (1993): “a melhora de
sintomas negativos como um resultado da redução de neurolépticos
provê algum apoio ao argumento de que disfunções lobo frontrais
podem ser, em parte, um efeito iatrogênico das medicações
antipsicóticas”.
Medalia, Gold,
Merrian (1988) afirmam que:
Essa interpretação
da literatura apoia a hipótese de Goldberg (1985) de que há efeitos
iatrogênicos frontais dos neurolépticos com base no bloqueio
dopaminérgico nas projeções mesocorticais, uma vez que o prejuízo
cognitivos pode também derivar de disfunção no lobo frontal
independente de medicação, a contribuição relativa à disfunção
lobo frontal integral e parcial na esquizofrenia necessita ser
delineada.
De acordo com
Seigman, Pepple, Faraone, Kremen, Green, Brown, Tsuang (1993):
uma abordagem
potenciamente útil seria uma tentativa de encontrar a menor dose de
manutenção que o paciente poderia tolerar sem recaída. (Marder
et
al 1987). Porque
existem alguns dados sugerindo que neurolépticos prejudicam
aprendizado humano por incentivo, Cutmore
and Beninger
(1990) sugerem que doses mais baixas de neurolépticos podem permitir
que aconteça maior aprendizagem por incentivo (ex: rehabilitação
social).
Conforme Medalia,
Gold, Merrian (1988):
Os achados dessa
revisão argumentam contra noções de que uma desordem de excitação
fisiológica é central na esquizofrenia. De acordo com essa teoria,
superexcitação fisiológica é a deficiência central e os
antipsicóticos agem de forma a reduzir a atividade autonômica
centralmente mediada, com o resultado de que o funcionamento da
atenção melhora. Apesar disso, nossa síntese dos resultados nessa
área não indica que o funcionamento da atenção melhora. Há
evidência fortes de que o prejuízo da atenção existe e pode ser
um traço da esquizofrenia que pode ser exacerbado durante estados
psicóticos. Apesar disso, as medicações não parecem afetar a
atenção mesmo quando estudos de eficácia clinica indicam que
melhoram a sintomatologia psicótica
Segundo Medalia,
Gold, Merrian (1988) com o uso de neurolépticos a memória,
coordenação motora fina e habilidade de planejamento são
negativamente afetadas frequentemente.
Segundo Medalia, Gold, Merrian (1988) anos de documentação clinica e pesquisas indicam que a esquizofrenia é caracterizada por sintomas psicóticos e prejuízo de habilidades cognitivas básicas.
Conforme Kaplan, Kotler, Cohen, Loewenthal (1999): “Nossos estudos preliminares mostraram que pacientes esquizofrênicos tratados com Clozapina tiveram um valor menor significativo de HF e valor maior de LF em comparação com pacientes tratados com Haloperidol”.
De acordo com Yeragani, 1995; Korpelainen et al., 1996; Haapaniemi et al., 2001; Ansakorpi et al., 2002 (apud Jh, Sh, Cs, Sa, Sc, Ky, Ym, Ug, Ys, 2004): “Recentemente, tem sido demonstrado que as medidas de VFC, que são conhecidas por ter significância diagnóstica e prognóstica na cardiopatia, estão significativamente diminuídas em várias doenças não-cardíacas incluindo transtornos psiquiátricos”.
Para Agelink et al.,
2001; Eschweiler et al., 2002: “Também foi relatado que sujeitos
esquizofrênicos tratados com drogas antipsicóticas, particularmente
clozapina, apresentam os parâmetros de VFC reduzidos (apud Jh, Sh,
Cs, Sa, Sc, Ky, Ym, Ug, Ys, 2004). Para Eschweiler et al., (2002)
(apud
Jh, Sh, Cs, Sa, Sc, Ky, Ym, Ug, Ys, 2004). “Esses
resultados foram interpretados principalmente como sendo uma
consequência dos efeitos do medicamento, como os efeitos
colinérgicos da clozapina”. De acordo com Zahn, 1977; Malaspina et
al. (2002) (apud
Jh, Sh, Cs, Sa, Sc, Ky, Ym, Ug, Ys, 2004)
“Além disso, há um número de relatórios mostrando disfunção
autonômica em pacientes esquizofrênicos que nunca foram medicados”.
Uma relação entre
modulação cardiovagal e estado psicótico em pacientes com
esquizofrenia paranóide. Nossos dados fornecem evidências para uma
modulação cardiovagal reduzida em pacientes esquizofrênicos não
medicados que podem ser mostrados pelo uso de registros de VFC
rotineiros. Nós também encontramos que pacientes apresentando
sintomas psicóticos mais intensos segundo o escore total de BPRS
exibem mais distúrbios autonômico cardíacos severos em comparação
com controles como indicado por uma redução no poder de HF e uma
proporção aumentada de LF/HF, refletindo uma mudança na regulação
autonômica cardíaca distante de uma modulação predominantemente
parassimpática. Para Pagani et al. (1986) apud Jh,
Sh, Cs, Sa, Sc, Ky, Ym, Ug, Ys (2004) poder
de baixa frequência, principalmente refletindo modulação
simpática, não foi diferente dos controles. Isso implica uma
influência indubitável da árvore simpática na regulação
cardíaca na esquizofrenia.
5. Metodologia
Pesquisa descritiva
quantitativa.
Instrumentos de coleta de dados: cinta de monitoramento cardíaco, os programas biomind e kubios.
Amostra: 1 usuário do antipsicótico Amissulprida.
Procedimento: 1) medição dos batimentos cardíacos uma hora antes de ingerir medicamento neuroléptico. 2) Medição dos batimentos cardíacos uma hora após ingestão de neuroléptico. 3) Medição dos batimentos cardíacos durante os período da manhã, tarde e noite no dia seguinte.
Resultados e
Discussão
RMSSD | D2 | LF/HF | |
1. Antes (21:05) | 26192 | -1,3998 | 1,9622 |
2. Antes 2 (21:41) | 35644 | -1,3998 | 2,5467 |
3. Antes (22:20) | 25566 | 1,3998 | 0,99539 |
4. Depois (22:45) | 18936 | -6,9992 | 2,8005 |
5. Depois (23:27) | 19297 | -6,9992 | 1,8510 |
6. Depois (12:33) | 10256 | 6,9992 | 7,2563 |
7. Depois (13:34) | 15420 | 6,9992 | 4,2441 |
8. Depois (17:30) | 34340 | 6,9992 | 1,1651 |
9. Depois (18:15) | 24570 | 6,9992 | 5,7755 |
10. Depois (22:14) | 29611 | 6,9992 | 1,8789 |
11. Depois (23:09) | 31059 | 6,9992 | 2,7340 |
Tabela 1.
O parâmetro RMSDD
indica o grau de Variabilidade da Frequência Cardíaca no sentido de
valor crescentes. O parâmetro D2 indica a resiliência do Sistema
Nervoso Autônomo e do sistema vagal ou a capacidade de se adaptar a
novas situações. O parâmetro LF/HF indica uma predominância de
ativação simpática versus uma predominância de ativação
parassimpática se os valores forem maior que 1 e menor que 1
respectivamente.
A tabela indica os
horários antes da ingestão da medicação e depois da ingestão da
medicação e os horários dos períodos da manhã, tarde e noite.
Tanto o metabolismo quanto o efeito do medicamento neuroléptico
precisam ser avaliados à medida que 24 horas se passaram.
A metabolização do
medicamento Amissulprida tem o primeiro pico uma hora depois da
ingestão e o segundo pico de 3 a 4 horas depois da ingestão. As
medições procuraram ser feitas em cada etapa dentro de uma hora.
Os valores de RMSDD
diminuíram após a ingestão da medicação indicando uma redução
na Variabilidade da Frequência Cardíaca. Os valores de RMSDD
aumentaram na medida em que o horário se aproximava da noite
indicando um metabolismo que facilita as atividades durante a noite.
Os valores de LF/HF
estão quase todos acima de 1 indicando uma predominância simpática
na ativação do sistema nervoso autônomo. Apenas no momento pouco
antes de ingestão da medicação houve um valor abaixo de 1 ou
praticamente equivalente a 1.
Os valores negativos
de D2 após a ingestão da medicação indicariam que a metabolização
do medicamento neuroléptico estaria reduzindo a resiliência do
sistema nervoso autônomo e do sistema vagal. Os valores de D2
permaneceram constantes e positivos ao longo do dia seguinte.
Conclusão
A metabolização do
medicamento neuroléptico reduz a Variabilidade da Frequência
Cardíaca, reduz a resiliência do Sistema Nervoso Autônomo
indicando também que contribui para o valor de ativação simpática
predominante registrado.
Esse trabalho
comprovou os artigos que indicam efeito iatrogênico do medicamento
neuroléptico e tendo como consequência o prejuízo da saúde
mental.
7. Referências
Medalia,
A., Gold, J., & Merriam A. (1988). The Effects of Neuroleptics on
Neuropsychological Test Results of Schizophrenics. Journal of
Clinical Neuropsychology, 3, 249-271.
Seidman
LJ, Pepple JR, Faraone SV, Kremen WS, Green AI, Brown WA, Tsuang MT.
Neuropsychological performance in chronic schizophrenia in response
to neuroleptic dose reduction. Biol Psychiatry. 1993 Apr 15-May 1;
33(8-9):575-84.
Kim JH, Yi SH, Yoo CS, Yang SA, Yoon SC, Lee KY, Ahn YM, Kang UG, Kim YS. Heart rate dynamics and their relationship to psychotic symptom severity in clozapine-treated schizophrenic subjects. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2004 Mar;28(2):371-8.
U. Loewenthal, H. Cohen, Z. Kaplan, M. Kotler. Abnormal heart rate variability in clozapine treated patients. European Neuropsychopharmacology. 01/1999; 9:256-256.
Kim JH, Yi SH, Yoo CS, Yang SA, Yoon SC, Lee KY, Ahn YM, Kang UG, Kim YS. Heart rate dynamics and their relationship to psychotic symptom severity in clozapine-treated schizophrenic subjects. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2004 Mar;28(2):371-8.
U. Loewenthal, H. Cohen, Z. Kaplan, M. Kotler. Abnormal heart rate variability in clozapine treated patients. European Neuropsychopharmacology. 01/1999; 9:256-256.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
Cómo suenan las alucinaciones auditivas de las personas que sufren esquizofrenia
http://tecnoculto.com/2012/12/21/cmo-suenan-las-alucinaciones-auditivas-de-las-personas-que-sufren-esquizofrenia/
¿Cómo suenan las alucinaciones auditivas de las personas que sufren esquizofrenia?
by ANDRÉS BORBÓN on 21 DECEMBER, 2012
in MEDICINA
Uno de los síntomas más prominentes de la esquizofrenia son las alucinaciones auditivas que, aunque se pueden presentar en otros tipos de psicosis, suelen ser un signo predominante y la fuente del comportamiento errático que tienen estos pacientes.
En el presente video, un grupo de personas en contacto directo con gran cantidad de pacientes con esquizofrenia decidió, con la colaboración de estos, tratar de reproducir la manera en que se escuchan las alucinaciones auditivas en esta enfermedad, donde muchas veces las voces ordenan, se burlan, ofenden o amenazan al paciente.
El resultado de este trabajo es el video que acompaña a estas líneas y que puede darnos una idea bastante cercana a la realidad del mundo en el que vive el esquizofrénico y por qué es tan importante el tratamiento.
LER POESIA É MAIS ÚTIL PARA O CÉREBRO QUE LIVROS DE AUTOAJUDA
http://lounge.obviousmag.org/cafe_nao_te_deixa_mais_cult/2014/01/ler-poesia-e-mais-util-para-o-cerebro-que-livros-de-autoajuda-dizem-cientistas.html
LER POESIA É MAIS ÚTIL PARA O CÉREBRO QUE LIVROS DE AUTOAJUDA, DIZEM CIENTISTAS
publicado em literatura por Marcelo Vinicius
Você já podia imaginar, mas agora está evidenciado cientificamente: ler poesia pode ser mais eficaz em tratamentos psicológicos do que livros de autoajuda. E mais: textos de escritores clássicos como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, mesmo quando de difícil compreensão, estimulam a atividade cerebral de modo muito mais profundo e duradouro do que textos mais simples e coloquiais.
Um texto já publicado pela agência EFE, mas que poderia ser revisto, afinal estamos comentando sobre a velha história da análise crítica sobre Literatura tida como de qualidade e a Literatura tida como de entretenimento, e mais, auto-ajuda: a leitura de obras clássicas estimula a atividade cerebral e ainda pode ajudar pessoas com problemas emocionais, diz estudo.
Ler autores clássicos, como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool.
Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial".
Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico "Daily Telegraph", mostram que a atividade do cérebro "dispara" quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Esses estímulos se mantêm durante um tempo, potencializando a atenção do indivíduo, segundo o estudo, que utilizou textos de autores ingleses como Henry Vaughan, John Donne, Elizabeth Barrett
Os especialistas descobriram que a poesia "é mais útil que os livros de autoajuda", já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.
"A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças", explica o professor David, encarregado de apresentar o estudo.
Após o descobrimento, os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens.
© obvious: http://lounge.obviousmag.org/cafe_nao_te_deixa_mais_cult/2014/01/ler-poesia-e-mais-util-para-o-cerebro-que-livros-de-autoajuda-dizem-cientistas.html#ixzz36jq0UsRz
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