Menu

sábado, 28 de fevereiro de 2015

ENTENDENDO AS PSICOSES E A ESQUIZOFRENIA

Notícias

ENTENDENDO AS PSICOSES E A ESQUIZOFRENIA

27/02/2015
ENTENDENDO AS PSICOSES E A ESQUIZOFRENIA

Por que as pessoas algumas vezes ouvem vozes, acreditam em coisas que os outros consideram estranhas ou que parecem fora da realidade, e o que pode ajuda-las?
O relatório apresenta uma revisão geral do que se conhece atualmente no campo da saúde mental, concluindo que as psicoses podem ser entendidas e tratadas da mesma maneira como outros problemas psicológicos tais como ansiedade e timidez.
Eis aqui um breve resumo
O relatório descreve uma abordagem psicológica de experiências que são comumente pensadas como psicose, ou algumas vezes esquizofrenia. O relatório apresenta também abordagens de experiências comumente pensadas como transtorno bipolar e depressão.
  •       Ouvir vozes ou sentir paranoia são experiências comuns e que podem ser frequentemente uma reação a traumas, abusos ou privações. Chamar a tais experiências de sintomas de doença mental, psicose ou esquizofrenia é apenas um modo de entende-las, com vantagens e desvantagens.
  •       Não há uma divisão nítida entre ‘psicose’ e outros pensamentos, sentimentos e crenças: psicose pode ser entendida e tratada da mesma maneira que outros problemas psicológicos, tais como ansiedade e timidez. Progressos significativos têm sido alcançados nos últimos vinte anos, tanto no entendimento da psicologia dessas experiências quanto nas maneiras de ajudar as pessoas que as têm.
  •       Algumas pessoas acham útil pensa-las como doença. Outros preferem pensar essas experiências como sendo, por exemplo, aspectos da personalidade das pessoas, o que algumas vezes as levam a ter problemas, mas que elas não querem ficar sem elas.
  •       Em algumas culturas, experiências tais como ouvir vozes são altamente valorizadas.
  •       As experiências de cada indivíduo são únicas – problemas de uma pessoa, ou modos de lidar com eles, são exatamente o mesmo que os problemas de qualquer outra.
  •       Para algumas pessoas as experiências são de curta duração. Mesmo as pessoas que continuam a ter essas experiências com frequência levam suas vidas felizes e com sucesso.
  •       É um mito que as pessoas que têm essas experiências tenham a tendência a serem violentas.
  •      As terapias psicológicas – tratamento com a palavra, tais como Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e grupos de auto-ajuda, por exemplo, são muito úteis às pessoas. No Reino Unido, o National Institute for Health and Care Excellence recomenda que a todos com diagnóstico de psicose ou esquizofrenia devem ser oferecidas terapia da palavra. Contudo, muitas pessoas não conseguem ter acesso e nós vemos essa situação como um escândalo.
  •       Em termos gerais, é vital que os serviços ofereçam às pessoas a chance de falar em detalhes acerca de suas experiências e que produzam um sentido para o que lhes ocorreu. Surpreendentemente poucas correntes proporcionam isso. Os profissionais não devem insistir que as pessoas aceitem qualquer enquadramento particular de entendimento, por exemplo que as suas experiências são sintomas de uma doença.
  •      Muitas pessoas descobrem que a medicação ‘antipsicótica’ ajuda a que as experiências sejam menos frequentes, intensas ou perturbadoras. Contudo, não há evidência que corrija uma anormalidade biológica por detrás de tais experiências. Evidências recentes também sugerem que a medicação psiquiátrica produz significativos riscos, particularmente quando tomada por um longo período.
  •      A Sociedade Britânica de Psicologia acredita que os serviços necessitem de mudanças radicais, e que nós necessitamos de investir na prevenção ao tomar medidas que reduzam o abuso das formas de tratamento.
www.bps.org.uk/networks-and-communities/member-microsite/division-clinical-psychology/understanding-psychosis-and-schizophrenia

Nenhum comentário:

Postar um comentário