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domingo, 14 de maio de 2017

Confiança cega no médico


Leia você mesmo as evidências contra a psiquiatria e as medicações.  Infelizmente pouca gente está disposta a fazer isso.

"Estudo Científico do Comportamento

No entanto, em lugar de usar a abordagem científica, muitas pessoas confiam na autoridade e na intuição como formas de conhecimento.

Limitações da Intuição e da Autoridade

Esse exemplo ilustra o uso da intuição e da evidência anedótica para tirar conclusões gerais sobre o mundo a nosso redor. Ao basear-se em sua intuição, a pessoa aceita sem questionar o que seu próprio julgamento ou um único relato da experiência de alguém ensinam sobre o mundo. A abordagem intui­tiva assume muitas formas. Freqüentemente, envolve o desenvolvimento de uma explicação para o próprio comportamento e para o comportamento dos outros. Em outras ocasiões, a intuição é usada para explicar eventos intrigantes
observados.

Um problema com a intuição é que numerosos vieses cognitivos e motivacíonais afetam nossa percepção, levando-nos a extrair conclusões errôneas sobre causa e efeito.

Isso provavelmente ocorre em virtude de um viés cognitivo chamado correlação ilusória e que acontece quando focali­zamos dois eventos que se sobressaem e ocorrem juntos.Tais correlações ilusórias também tendem a ocorrer quando estamos altamente motivados a acreditar na relação causal. Embora fazer isso seja natural, não é científico. Uma abordagem científica requer que uma conclu­ são seja fundamentada em mais provas.

Autoridade

O filósofo Aristóteles interessou-se pelos fatores associados à persuasão ou mudança de atitude. Na Retórica, Aristóteles descreve a relação entre persuasãoe credibilidade: “A persuasão é obtida pelo caráter do orador, quando seu discur­so é proferido de tal forma que lhe atribuímos credibilidade. Acreditamos nos homens bons mais completa e prontamente do que nos demais.” Aristóteles ar­gumentaria, então, que tendemos a ser mais persuadidos pelo orador que pare­ce ter prestígio, digno de confiança e respeitável do que por alguém que não tem tais qualidades.

Muitos de nós poderíamos aceitar os argumentos de Aristóteles simples­mente porque ele é considerado uma “autoridade" de prestígio, cujas obras con­tinuam sendo importantes. Da mesma forma, muitas pessoas estão prontas para aceitar qualquer coisa vinda dos jornais, dos livros, dos governantes ou de figu­ras religiosas. Acreditam que as declarações de tais autoridades devem ser ver­dadeiras. 0 problema, naturalmente, é que as declarações podem não ser verda­deiras. A abordagem científica rejeita a noção de que se pode aceitar, na base da fé, as declarações de qualquer autoridade; novamente, mais provas são necessá­rias para que se tire uma conclusão científica.

Ceticismo, Ciência e Abordagem Empírica

A abordagem científica ao conhecimento reconhece que tanto a autoridade quanto a intuição são fontes de idéias sobre o comportamento. No entanto, os cientistas não aceitam sem questionar a intuição de alguém, nem mesmo a de­ les próprios. Eles reconhecem que suas idéias podem estar erradas, assim como as de outra pessoa qualquer. Também não aceitam, com base em crença, os pronunciamentos de uma pessoa, independentemente do prestígio e da autori­dade que ela tenha. Portanto, são muito céticos em relação ao que vêem ou ouvem. Insistem na utilização de métodos científicos para avaliar afirmações sobre a natureza do comportamento.

A essência do método científico consiste na insistência de que todas as pro­ posições sejam submetidas a um teste empírico, ou seja, que as proposições sejam testadas pelos métodos científicos da observação e da experimentação. Essa abordagem empírica do conhecimento tem dois componentes básicos. Pri­- meiro, uma idéia precisa ser estudada sob condições que admitam confirmação ou refutação. O teste empírico permite que a falsidade de uma proposição possa ser mostrada. Segundo, a pesquisa é realizada de maneira que possa ser obser­- vada, avaliada e replicada por outros.

Portanto, o método científico, em contraste com a autoridade e a intuição, não confia nas afirmações feitas por alguém ou na própria percepção do mündo. Engloba várias regras para testar idéias por meio de pesquisas - ou seja, regras que orientam a maneira pela qual as observações são feitas e os experi­mentos são elaborados e realizados."

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