Norbert Elias adota, assim, como ideia-chave, a tese de que a condição humana é uma lenta e prolongada construção do próprio homem. Essa afirmação pode
parecer banal, mas rompe com a ideia de uma natureza já dada, bem como com
a da ininteligibilidade última de nosso ser: nem a condição humana e absurda
(ela descreve um sentido), nem este é conferido de uma vez por todas, de fora
de nós (não existe um Deus doador de sentido, nem uma natureza imutável do
homem).
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