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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

EM MEIO AOS DELÍRIOS, DÊ LÍRIOS!

EM MEIO AOS DELÍRIOS, DÊ LÍRIOS!
Sim, se, for, ser, hei, serei, acertei no alvo.
Somos (in)cômodos livres do comodismo de uma existência presa a um EU.
Prisão? Pois são tradutores de inconscientes
Quem é louco?
Quem (de perto ou de longe) é, enfim, normal?
Há luz e ação!
Alucinação!
Somos todos um Nenhum!
Ah... Ta... Vá... Pra... PUTA... que... Partiu...
QUEM ESTOU EU? Buda, Gandhi, Papa, Frida, Zumbi
Dó, Ré, Mi, Fa, Sol, Lá, acolá, aqui.
Nós estamos a dois metros do chão!
E vocês, quem são?
Hão de me ver
Hei de me devir
Vocês querem que estejamos no subsolo.
Quem é COMPLETAMENTE SÃO que atire a primeira merda
Eu te desejo merda, no palco, na casa, na rua, na sua vida-normal.
Eu te desejo trevas pra quem acha que louco é bicho do mal.
Vai se tratar! Vai se curar! Vai se cuidar!
Respondo:
Vai TRATAR de CURAR esse hábito de controlar a vida alheia e CUIDAR da tua vida.
Prefiro ser todos na loucura, a ser um só na norMALidade
Com(vivo) com sua questionável sanidade todo dia e nunca quis te prender.
Talvez você já esteja preso a certezas.
A beleza da vida não está na metamorfose?
Quem és tu se achar no direito de dizer o que é melhor pra mim?
Brada aos 4 ventos que é dono de si e não se liberta do desejo de poder, de poder, de poder, de poder.
Quer saber: VAI TE PODER! VAI TE PODAR! NÃO VEM ME DOPAR.
Minhas letras não cabem no alfabeto.
A loucura é a AFIRMAÇÃO DE EXISTIR EM DIFERENÇA
O HOSPITAL a afirmação de existir a indiferença.
Deixa minha loucura caminhar!
Deixa meu delírio acon-TECER, não com-ter-ser.
Chama de maluco e só dorme com CLONAZEPAN.
Diz que eu rasgo dinheiro e se rasga, se mata por dinheiro.
Nossa voz não é alta demais, o ouvido da sociedade que é fechado
Seremos nós o excesso ou vocês a necessidade de excluir a exceção?
Ser fora-da-curva! Ser uma Curva-do-Fora!
Ser agora, daqui a pouco não MAIS.
Ser mais. Ser, mas não se prender. Seja, sem me prender.

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