Inspiração:
(DICA DE LEITURA) Uma ideia incrível do Prof Ron Coleman o livro DSM 0. O livro são duzentas páginas em brancos, objetivo é cada um escreva sua história. Para o Ron é muito mais importante saber a história vida da pessoa, do que estabelecer um rótulo.
Como narrar a própria história de vida:
A narrativa da própria vida pode ter várias versões de acordo com o posicionamento conceitual de que se adquire posteriormente. Isto é, pode ser feita a partir do modelo da psiquiatria que consiste em ocultar as complexidades dos contextos ambientais, determinantes, acontecimentos e discursos. Ou pode ser feita a partir de uma linguagem humanizada que exclui toda referência a diagnósticos e sintomas (por não considerá-los úteis para compreender a condição humana, isto é, uma forma limitante e empobrecedora de lidar com a vida), exclui expressões sobre o que está errado com a pessoa ou sua personalidade mas que que se refere no passado perfeito (eu pensei, eu senti, eu fiz) ao que aconteceu. A narrativa é feita a partir de verbos e descrições excluindo todos os adjetivos se referindo às características de personalidade ou de doenças psiquiátricas. É preferível adotar um posicionamento sobre o que aconteceu ou expressar a própria perspectiva e as perspectivas das pessoas em volta. Um exemplo sobre descrições seria substituir a expressão paranoia por uma descrição específica dizendo que pensava estar sendo criticado ou via sinais disso.
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