“Naqueles dias, estava
terminando de ler um dos amenos e sofísticos ensaios de Michel Foucault em que,
com seu brilhantismo habitual, o filósofo francês afirmava que, assim como a
sexualidade, a psiquiatria, a religião, a justiça e a linguagem, o ensino
sempre fora, no mundo ocidental, uma das “estruturas de poder” erigidas para
reprimir e domesticar o corpo social, instalando sutis mas eficazes formas de
sujeição e alienação, a fim de garantir a perpetuação dos privilégios e o
controle do poder dos grupos sociais dominantes.”
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