Valentim Gentil faz uma descrição maliciosa da reforma psiquiátrica ou luta antimanicomial com intenção de fazer parecer algo absurdo ou idiota. Explora o senso comum e a ignorância pública para ganhar apoio. Discussões epistemológicas ou sobre validade de constructo não podem ser reduzidas a idiotices e absurdos. Falta respeitar os oponentes. Deixa tudo meio dito.
Inclusive apela ao senso comum como critério para dizer o que é bom ou ruim na hora que fala de leis que pegam ou não pegam. Algumas leis precisam mudar a sociedade e são construções mais difíceis de fazer. Nem todo mundo apenas explora o senso comum oportunisticamente.
Só não faria sentido reformar a psiquiatria se ela fosse o estudo do corpo ou cérebro sem envolver a sociedade. Como ter um cérebro também envolve a sociedade e aprendizagem do ambiente faz sentido uma reforma psiquiátrica como reforma da sociedade ou da relação da sociedade com a loucura.Se psiquiatria envolvesse apenas o corpo seria neurologia e não faria sentido uma reforma neurológica.
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