Ele é um esquizofrênico: "... quando digo: esse indivíduo é um esquizofrênico (...), relaciono-me com ele de um modo particular, sabendo que a esquizofrenia é uma doença contra a qual nada se pode fazer: minha relação não irá além daquilo que se espera diante da "esquizofrenicidade" do meu interlocutor. Assim se compreende como, sobre estas bases, a velha psiquiatria relegou, aprisionou e excluiu esse doente, para o qual pensava não existirem meios nem instrumentos de cura (...) O diagnóstico tem o valor de um juízo discriminatório, o que não significa que procuremos negar o fato de que o doente seja, de alguma forma, um doente" (BASAGLIA, Franco (coord). A instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Rio de Janeiro: Graal, 1985, p. 28).
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