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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

mercado do autismo

Fonoaudióloga Carina Santos

#Repost @meubebeeoautismo @fgalarissa

Expressou muito bem o que eu tenho vontade de GRITAR!
Eu não sou o tipo de pessoa que fica em cima do muro.
#AUTISMO É UM MERCADO. Não se enganem. Muitas vezes é muito mais sobre dinheiro que sobre nossos filhos. Alguns profissionais perceberam que há um nicho importante de mães desesperadas, que venderiam - e vendem - a própria alma pra tratar o filho. Não existem limites pro amor de uma mãe por um filho, mas deveria existir: a ética.

Um profissional ético coloca o tratamento da criança em primeiro lugar. Um profissional ético, antes de querer vender seu método, avalia se esse método é realmente o mais eficaz pra criança. Um profissional ético acompanha a criança com cuidado, escuta e acolhe a família, se auto avalia, avalia sua equipe. Analisa se os resultados que a família espera estão sendo alcançados. E, se necessário for, tira seu time de campo.
Nós não temos tempo a perder. Todos os dias estamos correndo atrás dos atrasos dos nossos meninos. Nós não temos dinheiro a perder com venda de esperança. Nós não temos emocional pra desgastar, sem saber pra onde ir e o que fazer, perambulando, pedindo ajuda, sem informações honestas, claras.
Muito se fala sobre cura através de métodos inovadores ou dietas. Não se enganem: dieta pode funcionar pra uma determinada criança SIM. Especialmente se houver intolerância ou alergia associada. Um determinado tratamento pode funcionar praquela pessoa SIM. Mas lembremos que até o batom da sua boca passou por anos de testes científicos. As pessoas são únicas e têm demandas únicas, e nem métodos com amplo embasamento funcionam pra todo mundo. Mas precisamos dessa validação antes de usar com nossos filhos.
Não é ABA ou SUPLEMENTOS ou DENVER ou FLOORTIME ou SUNRISE ou DIETA ou qualquer coisa que seja.
É seu filho sendo avaliado como a pessoa única que ele é por uma equipe que trabalhe (e seja remunerada como deve) com ética, respeito e responsabilidade.
O trabalho de um profissional deve ser valorizado, mas a relação financeira nunca pode se sobrepor ao bem estar de uma criança.
Mães: estudem! Se informem! Protagonizem o tratamento dos seus filhos. Conversem com outras mães, empoderem-se!

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