Psiquiatras biológicos afirmam que é um grande risco não seguir as suas recomendações de tratamento obrigatório, forçado ou involuntário. Psiquiatras biológicos em parceria com hospitais psiquiátricos usam a indisposição em se tratar dos pacientes (seja por anti-psiquiatria, discordância sobre o diagnóstico, mal-estar com as drogas psicoativas ou dependência e liberdade restringida) para lucrar bastante com internações psiquiátricas. É quase automático: desistir do tratamento farmacológico resultará em internação psiquiátrica. Não há diálogo para evitar internação. Está previsto na lei da reforma psiquiátrica que internação psiquiátrica somente quando outros recursos se mostram insuficientes. Mas essa insuficiência pode simplesmente ser a indisposição do psiquiatra de aplicar recursos alternativos aos psicofármacos que evitem internação.
Os hospitais psiquiátricos forçam os pacientes a assinarem internações involuntárias como se fossem voluntárias. Talvez para que o ministério público (ao qual os psiquiatras biológicos devem informar sobre a internação) não investigue melhor as internações. Mesmo com a possibilidade de investigação ainda devem ser bastante sugestionáveis pela opinião dos psiquiatras biológicos.
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