Querer parar com a droga psiquiátrica é explicável por processos psicológicos biológicos. As drogas psiquiátricas não trazem gratificação e são tomadas por fuga-esquiva de problemas pessoais ou de fuga-esquiva de problemas com a família e sociedade. Além disso as drogas são desagradáveis porque são neurotoxinas. Também há alguma experiência de restrição de alguma gratificação devido à droga psiquiátrica. Isso aumenta a motivação para querer parar e quando a pessoa não tem mais esses problemas a fuga-esquiva se extingue e a pessoa passa a querer retirar. Aí os "sintomas" se exacerbam por conta da compensação do corpo aos efeitos a longo prazo das drogas (não por conta da doença). É possível que a busca de gratificação por repertório alternativo (contracultural) se exacerbe se a pessoa não desenvolveu repertório "normal" para substituir o repertório alternativo. Ou a fuga de demanda social de assumir responsabilidades e obrigações (atividades difíceis). Também a pessoa pode aumentar a frequência (insistência) de comportamentos contrários às expectativas sociais (agressividade) por conta de ser botada em extinção de gratificações. Se a pessoa não trabalhou seus comportamentos para serem aceitáveis socialmente e nem combinou a retirada com o médico e a família aí entra a pressão familiar e do psiquiatra biológico. Nisso há conflito e a fuga-esquiva se restabelece.
Há a tentativa dos psiquiatras e familiares de culpar a falta de racionalidade do paciente (a doença mental), supostos maus profissionais desmedicalizantes e a reforma psiquiátrica/antipsiquiátricos. Isso é apenas aniquilação simbólica, ou seja, a defesa do modelo biomédico em saúde mental em detrimento de outras perspectivas. Afinal, muita gente que nunca ouviu falar nesses assuntos quer tentar parar com as drogas psiquiátricas.
Há a tentativa dos psiquiatras e familiares de culpar a falta de racionalidade do paciente (a doença mental), supostos maus profissionais desmedicalizantes e a reforma psiquiátrica/antipsiquiátricos. Isso é apenas aniquilação simbólica, ou seja, a defesa do modelo biomédico em saúde mental em detrimento de outras perspectivas. Afinal, muita gente que nunca ouviu falar nesses assuntos quer tentar parar com as drogas psiquiátricas.
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