Quando o sujeito recebe o estigma de “louco” ou é diagnosticado como psicótico, e por isso é internado e conseqüentemente isolado em relação ao meio familiar e social de origem, ou mesmo quando é tratado exclusivamente com medicamentos em casa, ainda se evidencia o lugar de invalidação como sujeito, decorrente da anulação do seu poder de contrato. Essa invalidação do sujeito faz parte das representações sociais dominantes associadas à loucura, desta forma considera-se que “os bens dos loucos tornam-se suspeitos, as mensagens incompreensíveis, e os afetos desnaturados, tornando praticamente impossível qualquer possibilidade de trocas” qualificadas e qualificadoras ”(Tikanori, 2001, p.55-6).
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