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terça-feira, 26 de maio de 2020

Tabela Modelo Asilar e Modelo Psicossocial



Quadro 1: Quadro comparativo entre o Modo Asilar e o Modo Psicossocial









Parâmetros
Modo Asilar
Modo Psicossocial
Objeto e meios

Objeto

Meio de trabalho

Objeto

Meio de trabalho
de trabalho

Determinações

Medicamento

Determinantes

Conjunto amplo de


orgânicas

Indivíduo passivo

políticos e

dispositivos


Pouca ou

no tratamento

biopsicosociocultur

(psico/labor/socioterapi


nenhuma

Intervenção

ais

as)


consideração

individualizante

Importância

Sujeito participante


da existência

Fragmentação da

atribuída ao sujeito

principal no tratamento


do sujeito

atenção,

Sujeito inserido

Inclusão dos grupos


Individuo

especializada e

num contexto

familiares e sociais no


como doente

hierarquizada

familiar e social

tratamento


Individuo

Outros campos de

Sofrimento como

Reposicionamento do


fragmentado

saber como

parte da existência

sujeito: agente


Psicose como

acessórios

Existência-

implicado no


doença



sofrimento

sofrimento e agente da


Sofrimento



Cena principal

possibilidade de



removido a



universal: o

mudanças


qualquer custo

simbólico,

Reinserção social do


Cena principal

englobando o

sujeito


universal: o

psíquico e o

Atenção integral e


orgânico



sociocultural

equipe interdisciplinar


Metas: Hospitalização,

Metas: Desospitalização,

desmedicalização e


medicalização e objetificação

implicação subjetiva e sociocultural
Dispositivo

Hospital psiquiátrico

CAPS, NAPS, Hospital-Dia, Ambulatórios de
institucional

Relações verticais entre trabalhadores

Saúde Mental, equipes multiprofissionais nos


e entre estes e a população

centros de saúde e nos hospitais gerais e


Relações de poder e saber altamente

demais componentes da RAPS.


estratificadas entre trabalhadores e

Relações horizontais entre trabalhadores e


entre estes e a população

entre estes e a população


Instituição como natureza morta

Relações de poder e saber horizontalizadas


Metas: Estratificação, interdição

entre trabalhadores e entre estes e a população


institucionais, heterogestão e

Instituição a serviço da ética e da técnica


disciplina das especialidades

Metas: Participação, autogestão e






interdisciplinaridade


Relacionamento

Espaço de relação entre doentes e

Espaços de interlocução
com a clientela

sãos

Práticas de intersubjetividade horizontal


Lócus depositário

Sujeito fala, participa do diálogo e trabalha na


Interdição do diálogo, imobilizando e

e pela fala




emudecendo o usuário

Ponto de fala e de escuta da população


Reprodução das relações

Dispositivos integrais territorializados


intersubjetivas verticais

Metas: interlocução, livre transito do usuário


Metas: imobilidade, mutismo e

e territorialização com integralidade


estratificação da atenção por níveis




Efeitos típicos

Hipertrofia dos “defeitos de

Reposicionamento subjetivo


tratamento” como cronificação asilar

Ética da singularização


ou benzodiazipinização

Metas: Implicação subjetiva e sociocultural e


Remoção dos sintomas

singularização




Ética da adaptação






Metas: Adaptação





Fonte: quadro elaborado pela autora a partir do texto de Costa-Rosa, 2000.


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