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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Ficções mentais e fisiológicas: assassinato em massa

Um estudante na Universidade de Austin levou um rifle numa torre e atirou nas pessoas nas ruas. Ele matou 13 e feriu 30. Tem surgido explicações imprudentes. O pai do rapaz falou de tensões e descontrole emocional. O ponto de ruptura foi alcançado. O psiquiatra da universidade falou de ambições e realizações frustradas. Médicos encontraram um tumor pequeno perto do tronco encefálico.
    O pai do rapaz sem perspicácia chegou mais perto das causas reais. Ele descreveu a si mesmo como um viciado em armas - sempre caçando - criando seus garotos para atirar. O garoto estava na Marinha - ensinado a atirar novamente. Atirar de uma torre relembra do assassinato do presidente Kennedy, também em Texas.
    Mas a história ambiental recebe pouca atenção. As ficções mentais e fisiológicas prevalecem. Qualquer que seja o efeito, se algum, que o tumor teve, não causou o comportamento de pegar um arsenal de armas e munição para a torre, fazer um barricada nas portas, e atirar em pessoas inocentes. Não pôde nem interferir com a "inibição cortical normalmente suprimindo tal comportamento", ou se interferiu, nós ainda temos que explicar o comportamento.

Notebooks, Skinner (1980) 

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