O subterfúgio retórico da periculosidade manicomial do transtorno não tratado com psicofármacos é estratégia mercadológica da indústria farmacêutica (e há provas disso). Se o usuário não tomar um mero supressor geral de atividade como se fosse específico para a causa subjacente do "transtorno" então haveria risco de crimes devido à suposta progressividade da degeneração cerebral.
Se o tratamento social da pessoa for manicomial e odioso e como se os problemas estivessem somente dentro da pessoa tratada, não tem remédio que dê conta. Por isso vai precisar deixar a pessoa completamente deficiente, um zumbi. O que não é mera correção de desequilíbrio químico mas contenção química.
Por outro lado, a supressão geral de atividade pode levar a atividade menos intensa e frequente. O que é percebido como redução da agressividade e redução de comportamentos problema.
Também é uma retórica mercadológica a alegação dos psicofármacos tratarem uma causa específica subjacente e não serem apenas psicoativos.
Há situações de exacerbação de sentimentos e impulsividade que na dificuldade de se amenizar de maneira psicossocial usam-se os psicofármacos e o uso de psicofármacos como resposta para tudo pode levar a manter ou aumentar situações de conflito.
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