Sobre a variável estabilidade de dose
Partindo da premissa de que os psicofármacos são antídotos a doenças subjacentes ao invés de drogas psicoativas e da premissa já avaliada por mim em 2014 (ver sobre socian no blog) de que o nível dos psicofármacos no organismo é maior nas primeiras horas de metabolização e depois no fim do dia num ciclo de 24 horas o nível no organismo cai então o problema seria insuficiência de dose (de antídoto) e não uma questão de manter o mesmo nível do psicofármaco no organismo. Apenas uma descrição indireta do comportamento a partir da linguagem psiquiátrica permite esse raciocínio como quando usa expressões como estabilidade de humor ou estabilidade comportamental (da saúde mental). A partir das premissas anteriores seria esperado que as crises aconteceriam no final do período de metabolização, isto é, do fim da tarde até à noite se a pessoa toma o psicofármaco na hora de dormir e se o psicofármaco tem ciclo de metabolização de 24 horas. E os períodos de estabilidade aconteceriam no período inicial de metabolização.
Além disso pretendo avaliar se a injeção altera em mesmo grau a variabilidade da frequência cardíaca ao longo do mês como os comprimidos alteram diariamente. Se o grau for da mesma magnitude faria sentido esperar que as crises ocorreriam no final do período de metabolização também. Essa predição parece não ocorrer.
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