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sábado, 30 de abril de 2022

Szasz sobre O mito da doença mental

"Meu grande, imperdoável pecado em O mito da doença mental foi chamar atenção pública para as pretensões linguísticas da psiquiatria e sua retórica preferida. Quem pode ser contra 'ajudar pacientes que sofrem' ou 'tratar doenças tratáveis'? Quem pode ser a favor de 'ignorar pessoas doentes' ou, pior, 'recusar tratamento que salva vidas aos pacientes'?

Rejeitando esse jargão, eu insisti que hospitais mentais são como prisões não hospitais, que a hospitalização mental involuntária é uma forma aprisionamento não cuidado médico, e que psiquiatras coercitivos funcionam como juízes e encarceradores não médicos e curadores, e sugeri que nós vejamos e entendamos 'doença mental' e respostas psiquiátricas a eles como matérias de lei e retórica, não como matérias de medicina ou ciência."

Dr. Thomas Szasz
via Telegram Antipsychiatry

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