O livro Fabricação da loucura termina com uma analogia baseada num livro de ficção sobre um pássaro pintado que é atacado pelos pássaros do bando. Szasz afirma que o diagnóstico psiquiátrico é como pintar as pessoas para que sejam atacadas como bode expiatório. Isso é experiência cotidiana de ser visto como paciente mental. O mal está no Outro, o estranho. Se as pessoas tem problemas, fizeram algo para merecer. Essa foi a reação de senso comum das pessoas sobre a perseguição dos judeus no holocausto. Nazistas dos Estados Unidos chamavam judeus de loucos e paranóicos. Alegava-se que negros eram incapazes de viver em liberdade e de assumir responsabilidades na sociedade, assim como se fala das pessoas com diagnóstico psiquiátrico.
Livro profundo que consegue demonstrar bem como a noção de saúde mental e loucura foi fabricada.
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