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domingo, 2 de abril de 2023

Psicofármacos induzem "esquemas de reforço"

Psicofármacos como indutores de "esquemas ou programas de reforço"

No terceiro volume de sua autobiografia, Skinner afirma que havia perdido o entusiasmo pela área de controle do comportamento pela psicofarmacologia. As razões eram efeitos colaterais e a possibilidade de substituição de controle do comportamento com psicofármacos por estabelecimento de esquemas ou programas de reforço. Esquemas ou programas de reforço são estabelecidos sob condições de reforço positivo ou de estímulos aversivos [definir]. Estendendo a afirmação de Skinner, o uso de psicofármacos para o controle de comportamento consistiria no estabelecimento de predisposições no organismo para apresentar comportamentos que satisfaçam as exigências de alguns esquema ou programa de reforço estabelecidos no cotidiano da pessoa a qual a droga é administrada. É nesse sentido que os psicofármacos controlam o comportamento quando se diz que funcionam. A farmacologia comportamental demonstra como os psicofármacos alteram o padrão da frequência de comportamentos sob esquemas ou programas de reforço estabelecidos no laboratório de modo a aumentar ou diminuir a probabilidade do organismo de satisfazê-los. Esse raciocínio é generalizável para outras intervenções cerebrais e biológicas.


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