Um mecanismo de ação dos antidepressivos que considere a predisposição alterada para se comportar como efeito do psicofármaco, a respeito de seus efeitos na ansiedade e depressão e portanto não trata o mecanismo de neurotransmissão como a natureza total do fenômeno, levaria à possibilidade de que os antidepressivos aumentem a predisposição ao comportamento ativo que é condição favorecedora de aprendizagem. Aprendizagem que consiste em comportamentos de fuga e esquiva para o desamparo aprendido (extinção da fuga) que é modelo de depressão e a aprendizagem de comportamentos de fuga e esquiva para ansiedade que reduziria a ansiedade definida como aversividade condicionada. Um estudo estatístico indicaria um efeito de diferença entre médias de grupo placebo e com o fármaco, mas que não necessariamente seria replicado sempre ou teria um tamanho de efeito até certo ponto, porque nem sempre a predisposição ao comportamento ativo leva às aprendizagens necessárias de comportamentos de fuga e esquiva ou comportamentos de reforço positivo incompatíveis.
Obs: A intenção do texto é mostrar a relevância do comportamento ativo e dos processos comportamentais de aprendizagem e interação com o ambiente. Possíveis imprecisões poderão ser corrigidas no futuro.
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