A psiquiatria tradicional que acusa a reforma psiquiátrica de omissão de socorro por não defender o financiamento público de hospitais psiquiátricos e ambulatórios tem sua versão de omissão de socorro que consiste em omitir qualquer tratamento substitutivo e não farmacológico que vá além de internação psiquiátrica, medicação, psicocirurgia e eletroconvulsoterapia. Uma vez que esses recursos sejam insuficientes para resolutividade de uma circunstância difícil (Def.: insuficiente aprendizagem) há uma omissão de menção a tratamentos com lógicas não reducionistas e um discurso de que a "doença mental complicada é responsabilidade deles", o que possivelmente é um discurso político pela volta da internação asilar.
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