O significado de controle no senso comum é impor regras do que fazer ou não fazer atreladas a consequências de descumprimento. A reforma psiquiátrica brasileira se refere a tal forma de comportamento presente na psiquiatria e na saúde mental de forma crítica como se a natureza ou origem dessa prática fosse o comportamentalismo. Certamente a forma implícita de descrição é compreensível a partir do comportamentalismo. No entanto, enquanto essa é uma forma precária de influência sobre comportamentos feita por pessoas leigas em princípios comportamentalistas, uma proposta comportamentalista não tem o mesmo entendimento fragmentado, pejorativo e atrapalhado do conceito de controle, propondo alternativas sofisticadas de promoção de aprendizagens no interesse do desenvolvimento da pessoa sob intervenção as quais após as intervenções não são mais necessárias pois são mantidas pela experiência de benefício no contato com o ambiente biológico e social produzidos pelo repertório comportamental da pessoa.
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