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terça-feira, 15 de julho de 2025

Terapia para autismo é semi-manicomial?

Terapias sem qualidade científica podem ser mais distópicas do que terapias polemizadas por áreas concorrentes. A realidade das pessoas com deficiência não é simples para que baste colocá-las num lugar de tratamento em liberdade e pensar que basta aceitar a identidade da pessoa com deficiência. O questionamento sobre o modelo médico, pensamento manicomial e a análise experimental do comportamento que é um dos aspectos básicos na discussão é discutido aqui no blogue e nos artigos do substack. O questionamento não deveria ser feito à área de conhecimento como um todo, o que é ideia pré-concebida. A crítica à totalidade da área de conhecimento é indício de que se trata de uma disputa econômica. É bastante duvidoso que atividades estruturadas para tratamento de autismo por análise experimental do comportamento sejam um padrão reconhecido e amplamente aplicado de tratamento. Parece ser um estereótipo criado com base em vídeos de internet. Se for para questionar algo, que seja a oferta de falsas "terapia ABA" que não são representativas da área de conhecimento. O que expõe pessoas com autismo a estruturas manicomiais é a falta de acesso a terapia para casos complexos e supostamente perdidos.

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