A definição de um padrão adaptativo ou excessivo de nível de dopamina para prescrição de dose de neurolépticos geralmente utiliza a observação da adaptação de comportamentos observados a um meio genérico entendido como neutro e constante. No entanto, definir níveis ótimos de dopamina, uma vez que se entenda isso como desejável, ocorre efetivamente de acordo com a disposição de taxa de demandas e custo (de função geralmente aversiva sem disponibilidade de repertório de comportamentos) de satisfação de contingências de reforçamento relativamente à quantidade de disposição de ocasiões para reforço positivo (consequências) minimamente suficientes para saciação, fortalecimento e manutenção de comportamentos. Extremos de cada tipo de disposição de contingências de reforço indicariam níveis diferentes de dopamina "adaptativa" através de observação de comportamentos interpretados como sinais para níveis correlacionados de dopamina. Portanto, os níveis de dopamina adaptativos ou excessivos nessa interpretação com base em tipos de ocasiões e consequências para o comportamento operante na verdade seriam um resultado de características de disposições ambientais ao invés de disfunção interna de produção dopaminérgica que na prática psiquiátrica é avaliada posteriormente à apresentação de comportamentos inapropriados e conforme o grau de supressão de comportamentos desejado.
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