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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Estratégias para evitar Medicalização (atualizado)

- (item adicionado) Respeite as incapacidades das pessoas normais ou familiares pois são incapacidades profundas de pensar o diferente. É muito provável que os familiares medicalizadores acreditem em tradição e conformismo e isso implica em aceitação cega da psiquiatria biomédica e de concepções culturais comuns e naturalizadas. Exigir algo de pessoas incapazes de agir diferente, abrir a cabeça ou que não têm disposição para isso vai ser rotulado "loucura" ou "crise".

- (item adicionado) Não insista em mudar ninguém. Os familiares tem apoio da sociedade e por isso não vão querer mudar ou querer "se rebaixar". A calma surge quando se desiste de mudar os familiares e o "nervosismo" surge de insistir no impossível. Eles vão te acusar de intolerância e aumentar a dose da droga psicoativa. Adote o relativismo como método de aceitação da realidade social. Isto é, toda pessoa considera sua perspectiva particular superior e dificilmente está disposta a mudar isso em favor de outra pessoa. Somente com uma psicoterapia bem qualificada é possível fazer mudanças substanciais em comportamentos dos familiares ou outras pessoas.

- Não fale de suas preocupações ou sofrimentos para seus pais ou família. Provavelmente vão querer te enviar ao psiquiatria biológico

- Não discorde ou questione crenças naturalizadas pelo círculo social. Esconda que pensa diferente. Não argumente pois isso gera competição e conflito.

- Faça o esperado pela família. Isso economiza anos de psicoterapia e de tratamento psiquiátrico inútil e prejudicial

- Aceite ter o ambiente dominado pelas conversas das outras pessoas e aproveite isso para adotar respostas defensivas.

- Não fale de assuntos delicados, difíceis ou constrangedores para as outras pessoas. Não haverá receptividade e podem usar isso contra você.

- Se não te entenderem você vai ser considerado "doente mental"

- Seja sempre conveniente para os interesses das pessoas à sua volta. Mesmo que considere injusto.

- Saiba que se você consultar um psiquiatra vai ser diagnosticado, considerado crônico, vai ser enxergado e tratado diferente pela sociedade e família, talvez tenha sintomas induzidos pela atitude social ou psicofarmacologia ou incapacidade induzida pela atitude social

- Não seja inusual, incomum, raro ou único em nada.

- Proteja-se atrás do que outras pessoas já dizem. Apenas repita o que já "se diz"

- Não faça nada em frequência ou intensidade excessiva ou "deficiente".

- Nunca expresse emoções fortes ou opiniões veementes

- Nunca reclame de ninguém. Reclamar de algo para alguém que já não está agindo bem é como pedir para o padre elogiar o demônio. As pessoas estão preocupadas com sua contribuição e não com suas reclamações.

- Caso seja diagnosticado por um psiquiatra biológico não questione o diagnóstico nem mencione psiquiatria crítica ou antipsiquiatria pois você pode ser internado involuntariamente para garantir que o tratamento evite "um grande risco". Também podem piorar seu prognóstico ou restringir sua autonomia.

- Saiba que é possível que após o diagnóstico nada do que você pensar, sentir ou fazer de diferente vai ser considerado ou ser validado como uma perspectiva válida e funcional. As pessoas em volta se tornarão paredes surdas. Se você tentar falar com a parede ou insistir em ser ouvido vai piorar a situação e provavelmente ser internado involuntariamente

- Não espere que alguém vai entender a perspectiva da psiquiatria crítica ou antipsiquiatria e nem permitir que você pare com o tratamento. Sua única saída é conseguir independência econômica

- Não comente para as pessoas que você é diagnosticado. Nem para potenciais parceiros. Provavelmente as pessoas vão comentar esse tipo de assunto de maneira negativa ou avaliar qualquer coisa que você fizer de diferente como sinal de "doença mental". Vai aumentar a probabilidade de você ser rejeitado para relacionamentos afetivos e ficar bastante tempo solteiro.

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