"O maior problema, no entanto, é que esse tipo de diagnóstico é sempre um juízo de valor fortemente desvalorizante que, sem dúvida, denigre e estigmatiza a imagem pessoal (afetando a autoestima do indivíduo “etiquetado”). Definir um indivíduo, como por exemplo uma pessoa inconformista com o “status quo”, como tendo uma “personalidade psicopática” ou “suspeito de esquizofrenia”, significa atribuir um significado doentio a todos os seus pensamentos e atos, introduzindo uma “dúvida social” que ele carregará para o resto da vida. Neste sentido, o diagnóstico psiquiátrico pode se tornar um juízo totalitário, criando a imagem de um indivíduo “monoprogramado”, quer dizer, alguém “robotizado” pela “loucura”, um ser perigosamente irresponsável. Por estes motivos, o diagnóstico psiquiátrico deveria ser utilizado o mais raramente possível. A única justificativa para sua existência seriam breves indicações de caráter realmente técnico (quer dizer, que fossem úteis para resolver problemas que estivessem causando sofrimento para as pessoas)". [5]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico_psiqui%C3%A1trico
Nenhum comentário:
Postar um comentário