A razão é - e só deve ser - escrava
das paixões e, em nenhum caso, pode reivindicar uma função diferente da
de servir e obedecer a elas.
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
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sábado, 31 de março de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
Autoestima
"A pessoa dotada de repertório e sentimentos de autoestima se descreve como tendo feito o que precisava ser feito e se sente em paz com seus sentimentos, mesmo quando há sentimentos de dor (a vida é um processo difícil que envolve necessariamente sofrimento), pois a pessoa tem consciência de que a dor imediata é passageira e precisa ser enfrentada no momento, a fim de evitar que se transforme em dor crônica, eventualmente mais destrutiva no futuro. Viver sem sofrer é utopia; viver cronicamente em sofrimento é opção desastrosa!"
Helio Guilhardi
Helio Guilhardi
Deterioração psicossocial e modelo médico
https://www.madinamerica.com/2018/03/institutionalization-cause-psychiatric-outpatients-deterioration/
Institutionalization: An Unacknowledged Cause of Psychiatric Outpatients’ Deterioration
terça-feira, 27 de março de 2018
domingo, 25 de março de 2018
What Medical And Pharmaceutical Information Should We Avoid?
https://www.youtube.com/watch?v=1sqxF-Dab50
Medical malpractice and misinformation is more widespread than you think. Some of this is due to poor training and lack of experience, and some misinformation is just due to negligence. What information should you trust and what can you do to make sure your diagnosis and prescriptions are correct? Panel Participants: Brian Clement, Ph.D., L.N., Joel Kahn, M.D., Alison Bass, Jim Lieber, Allen Frances, M.D., Del Bigtree Connect with The Real Truth About Health http://www.therealtruthabouthealth.com/ https://www.facebook.com/The-Real-Tru... https://twitter.com/RTAHealth Passionate believers in whole food plant based diets, no chemicals, minimal pharmaceutical drugs, no GMO's. Fighting to stop climate change and extinction.
Medical malpractice and misinformation is more widespread than you think. Some of this is due to poor training and lack of experience, and some misinformation is just due to negligence. What information should you trust and what can you do to make sure your diagnosis and prescriptions are correct? Panel Participants: Brian Clement, Ph.D., L.N., Joel Kahn, M.D., Alison Bass, Jim Lieber, Allen Frances, M.D., Del Bigtree Connect with The Real Truth About Health http://www.therealtruthabouthealth.com/ https://www.facebook.com/The-Real-Tru... https://twitter.com/RTAHealth Passionate believers in whole food plant based diets, no chemicals, minimal pharmaceutical drugs, no GMO's. Fighting to stop climate change and extinction.
São e Salvo E Livre de Intervenções Médicas Desnecessárias
http://loja.grupoa.com.br/livros/medicina-de-familia-e-comunidade/sao-e-salvo/9788582713242
Resumo
Ao reunir o melhor do conhecimento científico e da experiência clínica para tratar da saúde e da doença, e de como estar livre de intervenções médicas desnecessárias, esta obra propõe-se a discutir o impacto desse tema em nossas vidas. Esta obra será útil tanto ao paciente como à equipe de saúde na reflexão e na busca do equilíbrio entre as expectativas futuras da saúde que desejamos e as possibilidades que se apresentam.
Resumo
Ao reunir o melhor do conhecimento científico e da experiência clínica para tratar da saúde e da doença, e de como estar livre de intervenções médicas desnecessárias, esta obra propõe-se a discutir o impacto desse tema em nossas vidas. Esta obra será útil tanto ao paciente como à equipe de saúde na reflexão e na busca do equilíbrio entre as expectativas futuras da saúde que desejamos e as possibilidades que se apresentam.
Ao longo do livro, Gérvas e Mercedes nos
lembram a todo momento a importância da desigualdade social como uma das
principais causas de doença e sofrimento. Como profissionais da saúde
não temos controle sobre a pobreza. Mas temos muito a fazer.
Gustavo GussoMédico de Família e Comunidade
A ilusão dos “check ups” em medicina
http://brunotannus.blogspot.com.br/2017/12/a-ilusao-dos-check-ups-em-medicina.html
À margem de seres humanos mais ou menos equilibrados, há dois tipos de pessoas com comportamentos antagônicos em relação à saúde preventiva: em um dos extremos, indivíduos cujo comportamento é destrutivo, aqueles que pensam pouco ou quase nada acerca dos cuidados com a própria saúde; na outra ponta, pessoas excessivamente preocupadas com prevenção, aquelas que vivem a “buscar saúde”, e que por isto mesmo deixam de tê-la ou de desfruta-la. É sobre o comportamento desse último grupo que pretendo falar neste texto; trata-se de uma atitude que se pretende saudável, mas que se revela doentia quando cuidadosamente analisada.
À margem de seres humanos mais ou menos equilibrados, há dois tipos de pessoas com comportamentos antagônicos em relação à saúde preventiva: em um dos extremos, indivíduos cujo comportamento é destrutivo, aqueles que pensam pouco ou quase nada acerca dos cuidados com a própria saúde; na outra ponta, pessoas excessivamente preocupadas com prevenção, aquelas que vivem a “buscar saúde”, e que por isto mesmo deixam de tê-la ou de desfruta-la. É sobre o comportamento desse último grupo que pretendo falar neste texto; trata-se de uma atitude que se pretende saudável, mas que se revela doentia quando cuidadosamente analisada.
sábado, 24 de março de 2018
Antinatalismo
Antinatalismo é uma posição filosófica que atribui um valor negativo ao nascimento. Antinatalistas
argumentam que as pessoas devem se abster de procriar pois é um ato
imoral. Em escritos acadêmicos e literários, vários fundamentos éticos
foram aduzidos para o antinatalismo.
Antinatalismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antinatalismo
Promortalism / efilism
Promortalism is the belief that death is a positive, while efilism is the belief that life is a negative,
screening, overdiagnosis e overtreatment
"In
the U.S., screening for mental health issues in primary care has been
enthusiastically embraced over the last decade, although it is not
recommended in other countries, such as
Canada and the U.K. Using depression as a case example, we argue that
the unexamined assumptions and unintended consequences of
questionnaire-based screening warrant more careful consideration. In
light of the lack of clinical trial evidence that screening improves
mental health outcomes, screening may inadvertently become a driver of
overdiagnosis and overtreatment and take limited resources away from
those who need it most."
sexta-feira, 23 de março de 2018
Medicalização e Psiquiatria
Medicalização e Psiquiatria Data de Exibição -- 26-12-2017
https://www.youtube.com/watch?v=nLpjbvo0JW8“Estaríamos ficando cada vez mais doentes? Ou estaríamos a cada dia ficando mais saudáveis, já que gastamos mais com saúde?” Os autores partem desse questionamento para discutir a problemática da medicalização, sobretudo no que se refere ao sofrimento psíquico. Eles chamam atenção para o fato de que experiências comuns e naturais da nossa existência têm sido consideradas passíveis de serem tratadas e resolvidas com medicamentos. As consequências individuais e sociais desse problema são analisadas pelos autores, que também fazem um alerta sobre os prejuízos causados por uma nefasta aliança entre a psiquiatria e a indústria farmacêutica. Com linguagem acessível, esta obra objetiva ampliar o debate sobre a medicalização do sofrimento psíquico, incluindo, em especial, aqueles que sofrem com ela. O apresentador Renato Farias conversa sobre o livro com os autores, o médico psiquiatra e pesquisador ENSP/Fiocruz, Paulo Amarante; e com o psicólogo e pesquisador ENSP/Fiocruz, Fernando Freitas.
quinta-feira, 22 de março de 2018
Debunked the Idea That Anyone is “Normal”
From Quartz: A new study by Yale neuroscientists proves that there is no
universal, unconditionally optimal profile of brain functioning. This
means that differences often categorized as psychiatric illness may
instead be strengths, depending on a person’s context.
https://www.madinamerica.com/2018/03/yale-neuroscientists-debunked-normal/
https://www.madinamerica.com/2018/03/yale-neuroscientists-debunked-normal/
quarta-feira, 21 de março de 2018
psiquiatra behaviorista radical (citações)
psiquiatra behaviorista radical
Felipe Corchs
É proposto neste artigo que o papel do neurocientista é explicar como o ambiente determina o organismo e não como o organismo determina o comportamento. Do psiquiatra, enquanto conhecedor das neurociências (e,
quem sabe um dia, da análise do comportamento), é fazer uso de ambas no sentido de mudar comportamentos-problema.
Num primeiro exemplo, mais fácil de explicar, observou-se que os níveis
cerebrais de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina, tão apontados como ‘‘causas’’ de depressão e ansiedade3, se mostraram dependentes de variáveis ambientais, mudando em função do esquema de reforçamento em vigor (Barrett & Hoffmann, 1991).
Maior evidência de que o organismo é parte do comportamento e não sua causa? Finalmente, começam a surgir na literatura evidências de relação entre variáveis culturais e funcionamento cerebral (Hedden, Ketay, Aron, Markus, & Gabrieli, 2008). 5
5
Não se nega aqui sua participação nestes processos, principalmente no processo de modificação de sensibilidade ao ambiente (e.g., Corchs, Nutt, Hood, & Bernik, 2009); apenas questiona-se o status explicativo atribuído a esses neurotransmissores.
Felipe Corchs
É proposto neste artigo que o papel do neurocientista é explicar como o ambiente determina o organismo e não como o organismo determina o comportamento. Do psiquiatra, enquanto conhecedor das neurociências (e,
quem sabe um dia, da análise do comportamento), é fazer uso de ambas no sentido de mudar comportamentos-problema.
Num primeiro exemplo, mais fácil de explicar, observou-se que os níveis
cerebrais de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina, tão apontados como ‘‘causas’’ de depressão e ansiedade3, se mostraram dependentes de variáveis ambientais, mudando em função do esquema de reforçamento em vigor (Barrett & Hoffmann, 1991).
Maior evidência de que o organismo é parte do comportamento e não sua causa? Finalmente, começam a surgir na literatura evidências de relação entre variáveis culturais e funcionamento cerebral (Hedden, Ketay, Aron, Markus, & Gabrieli, 2008). 5
5
Não se nega aqui sua participação nestes processos, principalmente no processo de modificação de sensibilidade ao ambiente (e.g., Corchs, Nutt, Hood, & Bernik, 2009); apenas questiona-se o status explicativo atribuído a esses neurotransmissores.
terça-feira, 20 de março de 2018
ableism quotes
Contours of Ableism - The Production of Disability and Abledness
Central to regimes of ableism are two core elements that feature irre-
spective of its localised enactment, namely the notion of the normative
(and normate individual) and the enforcement of a constitutional divide
between perfected naturalised humanity and the aberrant, the unthink-
able, quasi-human hybrid and therefore non-human.
Inscribing certain bodies in terms of deficiency and essential inade-
quacy privileges a particular understanding of normalcy that is com-
mensurate with the interests of dominant groups (and the assumed
interests of subordinated groups). Indeed, the formation of ableist rela-
tions requires the normate individual to depend upon the self of
‘disabled’ bodies being rendered beyond the realm of civility, thus
becoming an unthinkable object of apprehension
The visibility of the ableist project is therefore only possible through the interrogation of the revealedness of disability/not-health and abled(ness), Marcel Detienne (1979) summarises this system of thought aptly:
[Such a] . . . system is founded on a series of acts of partition whose
ambiguity, here as elsewhere, is to open up the terrain of their
transgression at the very moment when they mark off a limit. To
discover the complete horizon of a society’s symbolic values, it is also
necessary to map out its transgressions, its deviants (p. ix).
I've always believed that within tragedy, there is incredible life and
emotion. So my condition is not something I think of as sad; I think
it’s something so beautifully human. It doesn’t make me less of a
human being. It makes me so rich . . . I see my life as an active exper-
iment; to grasp at greatness I must risk failure. I put instinct before
caution, ideals before reality and possibility before negativity. As a
result, my life is not easy but it’s not boring either.
(Byrnes, 2000)
Disability cannot be thought of/spoken about on any other basis than
the negative, to do so, to invoke oppositional discourses, is to run the
risk of further pathologisation.
Drawing on Butler’s work, McRuer
(2002) writes, Everyone is virtually disabled, both in the sense that able-bodied
norms are ‘intrinsically impossible to embody’ fully and in the sense
that able-bodied status is always temporary, disability being the
one identity category that all people will embody if they live long
enough. What we might call a critical disability position, however,
would differ from such a virtually disabled positions [to engagements
that have] resisted the demands of compulsory able-bodiedness
(pp. 95–96).
In this respect, we can speak in ontological terms of the history of
disability as a history of that which is unthought, to be put out of coun-
tenance; this figuring should not be confused with erasure that occurs
due to mere absence or exclusion. On the contrary, disability is always
present (despite its seeming absence) in the ableist talk of normalcy,
normalisation and humanness (cf. Overboe, 2007, on the idea of norma-
tive shadows). Disability’s truth-claims are dependent upon discourses of
ableism for their very legitimisation.
Instead of
wasting time on the violence of normalisation, theoretical and cultural
producers could more meaningfully concentrate on developing a semi-
otics of exchange, an ontological decoder to recover and apprehend
the lifeworlds of humans living peripherally.
Ontological differences,
be that on the basis of problematical signifiers of race, sex, sexuality
and dis/ability, need to be unhinged from evaluative ranking and beThe Project of Ableism
15
re-cognised in their various nuances and complexities without being re-
presented in fixed absolute terms. It is only then, in this release that we
can find possibilities in ambiguity and resistance in marginality.
Internalized oppression is not the cause of our mistreatment; it
is the result of our mistreatment. It would not exist without the
real external oppression that forms the social climate in which
we exist. Once oppression has been internalized, little force
is needed to keep us submissive. We harbour inside ourselves
the pain and the memories, the fears and the confusions, the
negative self-images and the low expectations, turning them
into weapons with which to re-injure ourselves, every day of
our lives.
(Marks, 1999, p. 25)
Hahn (1986) testified that there was a close link between the attitude
of paternalism, the subordination of disabled people and the ‘interests’
of ableism:
Paternalism enables the dominant elements of a society to express
profound and sincere sympathy for the members of a minority group
while, at the same time, keeping them in a position of social and
economic subordination. It has allowed the non-disabled to act as
the protectors, guides, leaders, role models, and intermediates for
disabled individuals who, like children, are often assumed to be
helpless, dependent, asexual, economically unproductive, physically
limited, emotional immature, and acceptable only when they are
unobtrusive.
(p. 130)
Internalised ableism can mean that the disabled person is caught
‘between a rock and a hard place’. In order to attain the benefit of a
‘disabled identity’ one must constantly participate in the processes of
disability disavowal, aspire towards the norm, reach a state of near-
ablebodiedness, or at the very least to effect a state of ‘passing’. As
Kimberlyn Leary (1999) described,
Passing occurs when there is perceived danger in disclosure. . . . It rep-
resents a form of self-protection that nevertheless usually disables,
and sometimes destroys, the self it means to safeguard.
(p. 85)
The workings of internalised ableism by way of ‘passing’ are only pos-
sible by moving the focus from the impaired individual to the arena
of relationships. Ableist passing is not just an individual hiding their
impairment or morphing their disability; ableism involves the failure
to ask about difference, that is disability/impairment. For internalised
ableism to occur there needs to be an existing a priori presumption
of compulsory ableness. Such passing is about not disturbing the peace,
containing the matter that is potentially out of place. 3 An example
of ‘passing’ under these circumstances would be experiencing trep-
idation about revealing one’s impairment status fearing stigma and
workplace discrimination, despite the fact that work colleagues would
benefit from disability focused mentoring and exposure (see Bishop,
1999; Monaghan, 1998).
Internalised ableism means that to emu-
late the norm, the disabled individual is required to embrace, indeed to
assume, an ‘identity’ other than one’s own.
Philosopher Linda Purdy (1996) contended that it is important to
resist conflating disability with the disabled person. She writes,
My disability is not me, no matter how much it may affect my
choices. With this point firmly in mind, it should be possible men-
tally to separate my existences from the existence of my disability.
(p. 68)
However, the
study of ableism, especially internalised ableism, moves outside the
narrow confines of individualised life-stories and squarely locates itself
within a collectivist history of ideas and the field of discursive practices.
For example, further research could explore the process of counter-story
telling about the so-called ‘disability success stories’. Normally these sto-
ries are often based on the notion of ‘success in spite of impairment’
which is profoundly different to stories that embrace impairment and
are based on the notion of ‘success because of disability’ or stories about
living with ableism.
The second image is of disabled people engaged in guerrilla activ-
ity – rejecting the promises of liberalism and looking elsewhere, daring
to think in alternative ways about impairment. For too long, marginal-
ity and liminality have been viewed as places of exile from which the
emarginated are to be ‘brought in from the cold’ and integrated so they
too can sit beside the ‘warm fires’ of liberalism (and all will be well).
However, as bell hooks (1990) reminded us, the margin can be ‘. . . more
than a site of deprivation . . . it is also the site of radical possibility, a space
of resistance’ (hooks, 1990, p. 149).
Central to regimes of ableism are two core elements that feature irre-
spective of its localised enactment, namely the notion of the normative
(and normate individual) and the enforcement of a constitutional divide
between perfected naturalised humanity and the aberrant, the unthink-
able, quasi-human hybrid and therefore non-human.
Inscribing certain bodies in terms of deficiency and essential inade-
quacy privileges a particular understanding of normalcy that is com-
mensurate with the interests of dominant groups (and the assumed
interests of subordinated groups). Indeed, the formation of ableist rela-
tions requires the normate individual to depend upon the self of
‘disabled’ bodies being rendered beyond the realm of civility, thus
becoming an unthinkable object of apprehension
The visibility of the ableist project is therefore only possible through the interrogation of the revealedness of disability/not-health and abled(ness), Marcel Detienne (1979) summarises this system of thought aptly:
[Such a] . . . system is founded on a series of acts of partition whose
ambiguity, here as elsewhere, is to open up the terrain of their
transgression at the very moment when they mark off a limit. To
discover the complete horizon of a society’s symbolic values, it is also
necessary to map out its transgressions, its deviants (p. ix).
I've always believed that within tragedy, there is incredible life and
emotion. So my condition is not something I think of as sad; I think
it’s something so beautifully human. It doesn’t make me less of a
human being. It makes me so rich . . . I see my life as an active exper-
iment; to grasp at greatness I must risk failure. I put instinct before
caution, ideals before reality and possibility before negativity. As a
result, my life is not easy but it’s not boring either.
(Byrnes, 2000)
Disability cannot be thought of/spoken about on any other basis than
the negative, to do so, to invoke oppositional discourses, is to run the
risk of further pathologisation.
Drawing on Butler’s work, McRuer
(2002) writes, Everyone is virtually disabled, both in the sense that able-bodied
norms are ‘intrinsically impossible to embody’ fully and in the sense
that able-bodied status is always temporary, disability being the
one identity category that all people will embody if they live long
enough. What we might call a critical disability position, however,
would differ from such a virtually disabled positions [to engagements
that have] resisted the demands of compulsory able-bodiedness
(pp. 95–96).
In this respect, we can speak in ontological terms of the history of
disability as a history of that which is unthought, to be put out of coun-
tenance; this figuring should not be confused with erasure that occurs
due to mere absence or exclusion. On the contrary, disability is always
present (despite its seeming absence) in the ableist talk of normalcy,
normalisation and humanness (cf. Overboe, 2007, on the idea of norma-
tive shadows). Disability’s truth-claims are dependent upon discourses of
ableism for their very legitimisation.
Instead of
wasting time on the violence of normalisation, theoretical and cultural
producers could more meaningfully concentrate on developing a semi-
otics of exchange, an ontological decoder to recover and apprehend
the lifeworlds of humans living peripherally.
Ontological differences,
be that on the basis of problematical signifiers of race, sex, sexuality
and dis/ability, need to be unhinged from evaluative ranking and beThe Project of Ableism
15
re-cognised in their various nuances and complexities without being re-
presented in fixed absolute terms. It is only then, in this release that we
can find possibilities in ambiguity and resistance in marginality.
Internalized oppression is not the cause of our mistreatment; it
is the result of our mistreatment. It would not exist without the
real external oppression that forms the social climate in which
we exist. Once oppression has been internalized, little force
is needed to keep us submissive. We harbour inside ourselves
the pain and the memories, the fears and the confusions, the
negative self-images and the low expectations, turning them
into weapons with which to re-injure ourselves, every day of
our lives.
(Marks, 1999, p. 25)
Hahn (1986) testified that there was a close link between the attitude
of paternalism, the subordination of disabled people and the ‘interests’
of ableism:
Paternalism enables the dominant elements of a society to express
profound and sincere sympathy for the members of a minority group
while, at the same time, keeping them in a position of social and
economic subordination. It has allowed the non-disabled to act as
the protectors, guides, leaders, role models, and intermediates for
disabled individuals who, like children, are often assumed to be
helpless, dependent, asexual, economically unproductive, physically
limited, emotional immature, and acceptable only when they are
unobtrusive.
(p. 130)
Internalised ableism can mean that the disabled person is caught
‘between a rock and a hard place’. In order to attain the benefit of a
‘disabled identity’ one must constantly participate in the processes of
disability disavowal, aspire towards the norm, reach a state of near-
ablebodiedness, or at the very least to effect a state of ‘passing’. As
Kimberlyn Leary (1999) described,
Passing occurs when there is perceived danger in disclosure. . . . It rep-
resents a form of self-protection that nevertheless usually disables,
and sometimes destroys, the self it means to safeguard.
(p. 85)
The workings of internalised ableism by way of ‘passing’ are only pos-
sible by moving the focus from the impaired individual to the arena
of relationships. Ableist passing is not just an individual hiding their
impairment or morphing their disability; ableism involves the failure
to ask about difference, that is disability/impairment. For internalised
ableism to occur there needs to be an existing a priori presumption
of compulsory ableness. Such passing is about not disturbing the peace,
containing the matter that is potentially out of place. 3 An example
of ‘passing’ under these circumstances would be experiencing trep-
idation about revealing one’s impairment status fearing stigma and
workplace discrimination, despite the fact that work colleagues would
benefit from disability focused mentoring and exposure (see Bishop,
1999; Monaghan, 1998).
Internalised ableism means that to emu-
late the norm, the disabled individual is required to embrace, indeed to
assume, an ‘identity’ other than one’s own.
Philosopher Linda Purdy (1996) contended that it is important to
resist conflating disability with the disabled person. She writes,
My disability is not me, no matter how much it may affect my
choices. With this point firmly in mind, it should be possible men-
tally to separate my existences from the existence of my disability.
(p. 68)
However, the
study of ableism, especially internalised ableism, moves outside the
narrow confines of individualised life-stories and squarely locates itself
within a collectivist history of ideas and the field of discursive practices.
For example, further research could explore the process of counter-story
telling about the so-called ‘disability success stories’. Normally these sto-
ries are often based on the notion of ‘success in spite of impairment’
which is profoundly different to stories that embrace impairment and
are based on the notion of ‘success because of disability’ or stories about
living with ableism.
The second image is of disabled people engaged in guerrilla activ-
ity – rejecting the promises of liberalism and looking elsewhere, daring
to think in alternative ways about impairment. For too long, marginal-
ity and liminality have been viewed as places of exile from which the
emarginated are to be ‘brought in from the cold’ and integrated so they
too can sit beside the ‘warm fires’ of liberalism (and all will be well).
However, as bell hooks (1990) reminded us, the margin can be ‘. . . more
than a site of deprivation . . . it is also the site of radical possibility, a space
of resistance’ (hooks, 1990, p. 149).
Rankism
https://en.wikipedia.org/wiki/Rankism
Rankism is "abusive, discriminatory, or exploitative behavior towards people because of their rank in a particular hierarchy".[1] Rank-based abuse underlies many other phenomena such as bullying, racism, hazing, ageism, sexism, ableism, mentalism, homophobia and transphobia. The term "rankism" was coined by physicist, educator, and citizen diplomat Robert W. Fuller.
Rankism is "abusive, discriminatory, or exploitative behavior towards people because of their rank in a particular hierarchy".[1] Rank-based abuse underlies many other phenomena such as bullying, racism, hazing, ageism, sexism, ableism, mentalism, homophobia and transphobia. The term "rankism" was coined by physicist, educator, and citizen diplomat Robert W. Fuller.
capacitismo (preconceito com deficiência)
https://chegadecapacitismo.wordpress.com/2012/11/23/entenda-o-que-e-capacitismo/
Entenda o que é capacitismo!
Defino o capacitismo como a concepção presente no social que tende a pensar as pessoas com deficiência como não iguais, menos humanas, menos aptas ou não capazes para gerir a próprias vidas, sem autonomia, dependentes, desamparadas, assexuadas, condenadas a uma vida eternamente economicamente dependentes, não aceitáveis em suas imagens sociais, menos humanas.domingo, 18 de março de 2018
sábado, 17 de março de 2018
Erro diagnóstico Livro
http://tvatlantica.com/video/arado-literario/pensao-margaridas-o-inferno-vivido-numa-clinica-psiquiatrica-por-um-homem-sem-ser-esquizofrenico
Pensão Margaridas. O inferno vivido numa clínica psiquiátrica por um homem sem ser esquizofrênico.
sexta-feira, 16 de março de 2018
estigma psicossocial versus biomédico
Psychosocial Explanations of Psychosis Reduce Stigma, Study Finds
A review of mental health anti-stigma
campaigns finds psychosocial models are effective in reducing stigma,
while biogenetic models often worsen attitudes
interests royal college of psychiatrists
http://cepuk.org/2018/03/16/whose-interests-royal-college-psychiatrists-really-serve/
Recent events at the Royal College put that proclamation in serious doubt.
Whose interests does the Royal College of Psychiatrists really serve?
When you consult the Royal College of Psychaitrists’s website it proclaims that one if its primary aims is to ‘improve the mental health of individuals, their families and communities’[i]– thus, to act in the public interest.
Recent events at the Royal College put that proclamation in serious doubt.
quinta-feira, 15 de março de 2018
Why Few Patients Benefit and Many are Harmed
Prof Peter Gøtzsche: Why Few Patients Benefit and Many are Harmed
sexta-feira, 9 de março de 2018
Neuroleptic malignant syndrome (NMS)
World Network of Users and Survivors of Psychiatry compartilhou um link no grupo South African Users and Survivors of Psychiatry Group.
'Neuroleptic malignant syndrome (NMS) is a life-threatening
idiosyncratic reaction to antipsychotic drugs characterized by fever,
altered mental status, muscle rigidity, and autonomic dysfunction. It
has been associated with virtually all neuroleptics, including newer
atypical antipsychotics, as well as a variety of other medications that
affect central dopaminergic neurotransmission. Although uncommon, NMS
remains a critical consideration in the differential diagnosis of
patients presenting with fever and mental status changes because it
requires prompt recognition to prevent significant morbidity and death.
Treatment includes immediately stopping the offending agent and
implementing supportive measures, as well as pharmacological
interventions in more severe cases. Maintaining vigilant awareness of
the clinical features of NMS to diagnose and treat the disorder early,
however, remains the most important strategy by which physicians can
keep mortality rates low and improve patient outcomes.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3726098/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3726098/
Os riscos da prevenção em excesso
http://www.sbmfc.org.br/media/file/documentos/EXCESSO%20DE%20PREVENÇÃO%20ZH.pdf
09 de julho de 2011 | N° 16754 PALAVRA DE MÉDICO | JOSÉ MAURO CERATTI LOPES*
*Médico de Família e Comunidade
Os riscos da prevenção em excesso
Nos tempos do Jeca Tatu, prevenção era usar botinas, lavar as mãos, tomar biotônico com prazer, beber Emulsão de Scott fazendo careta, fazer abreugrafia, tomar poucas vacinas, pegar sol, tomar leite em pó e, ainda, fazer simpatias. Lavar as mãos e vacinas continua em alta. Hoje, estamos na Era da Informação, após grande desenvolvimento social, tecnológico e científico. Cuidar da saúde virou uma operação complexa e perigosa. O arsenal terapêutico e diagnóstico disponível é imenso. É preciso porte e treinamento para usá-lo adequadamente. Leavel & Clark criaram níveis de prevenção: primária é evitar doenças. Secundária é evitar as complicações das doenças. Terciária, é reabilitar. O objetivo quando se pensa em saúde é a “saúde top”, e na ânsia de buscá-la, pode-se reagir em excesso. A tecnologia propõe exames, procedimentos, medicamentos e aconselhamentos que podem ajudar ou causar danos. Ampliar o espectro conceitual da doença transforma o normal em anormal, e trata como doença os estados de pré-doença ou fatores de risco. Comercializar a saúde advém de medicar a normalidade ou intervir sem certeza. Ritalina, estatina, fluoxetina, eco, densitometria e ressonância são personagens do cotidiano muitas vezes sem papel definido. Mocinhos ou vilões? Surge com Mark Jamoulle a prevenção quaternária, um quarto tipo de prevenção, alertando para uma aplicação cautelosa do conhecimento médico, evitando os excessos no rastreamento de doenças e solicitação de exames, e os abusos na medicalização desnecessária de fatores de risco. Estes excessos e abusos são um risco para o adoecimento. A prevenção quaternária atenua ou evita as consequências do intervencionismo, valorizando a individualização dos protocolos médicos às pessoas. Sim, às pessoas, não mais aos pacientes, que hoje cuidam de sua saúde com autonomia e participam na tomada de decisões, buscando informações, argumentando e questionando, antes de submeterem-se aos pacotes preventivos ou tratamentos compulsórios. Hoje, os médicos é que devem ser pacientes. Para cuidar da saúde, o principal é uma relação entre médico e pessoa baseada em comunicação, confiança e parceria. O aparelho essencial utilizado pelo médico deve ser, antes de todos, o auditivo.
09 de julho de 2011 | N° 16754 PALAVRA DE MÉDICO | JOSÉ MAURO CERATTI LOPES*
*Médico de Família e Comunidade
Os riscos da prevenção em excesso
Nos tempos do Jeca Tatu, prevenção era usar botinas, lavar as mãos, tomar biotônico com prazer, beber Emulsão de Scott fazendo careta, fazer abreugrafia, tomar poucas vacinas, pegar sol, tomar leite em pó e, ainda, fazer simpatias. Lavar as mãos e vacinas continua em alta. Hoje, estamos na Era da Informação, após grande desenvolvimento social, tecnológico e científico. Cuidar da saúde virou uma operação complexa e perigosa. O arsenal terapêutico e diagnóstico disponível é imenso. É preciso porte e treinamento para usá-lo adequadamente. Leavel & Clark criaram níveis de prevenção: primária é evitar doenças. Secundária é evitar as complicações das doenças. Terciária, é reabilitar. O objetivo quando se pensa em saúde é a “saúde top”, e na ânsia de buscá-la, pode-se reagir em excesso. A tecnologia propõe exames, procedimentos, medicamentos e aconselhamentos que podem ajudar ou causar danos. Ampliar o espectro conceitual da doença transforma o normal em anormal, e trata como doença os estados de pré-doença ou fatores de risco. Comercializar a saúde advém de medicar a normalidade ou intervir sem certeza. Ritalina, estatina, fluoxetina, eco, densitometria e ressonância são personagens do cotidiano muitas vezes sem papel definido. Mocinhos ou vilões? Surge com Mark Jamoulle a prevenção quaternária, um quarto tipo de prevenção, alertando para uma aplicação cautelosa do conhecimento médico, evitando os excessos no rastreamento de doenças e solicitação de exames, e os abusos na medicalização desnecessária de fatores de risco. Estes excessos e abusos são um risco para o adoecimento. A prevenção quaternária atenua ou evita as consequências do intervencionismo, valorizando a individualização dos protocolos médicos às pessoas. Sim, às pessoas, não mais aos pacientes, que hoje cuidam de sua saúde com autonomia e participam na tomada de decisões, buscando informações, argumentando e questionando, antes de submeterem-se aos pacotes preventivos ou tratamentos compulsórios. Hoje, os médicos é que devem ser pacientes. Para cuidar da saúde, o principal é uma relação entre médico e pessoa baseada em comunicação, confiança e parceria. O aparelho essencial utilizado pelo médico deve ser, antes de todos, o auditivo.
quarta-feira, 7 de março de 2018
Caso Especial O Alienista (1993)
Caso Especial O Alienista (1993) - Machado de Assis
https://www.youtube.com/watch?v=Cu7QifQPrgcdomingo, 4 de março de 2018
ovelha negra saudável
Às vezes, a ovelha negra é a pessoa mais saudável da família
Pois é, a aparência não tem nada a ver com a essência humana, mas parece ser tão difícil entender isso.
sábado, 3 de março de 2018
liberdades individuais e medicina
"Na medida em que a ideologia que hoje ameaça as liberdades individuais não é religiosa mas derivada da medicina, o indivíduo deve ser protegido não dos padres mas dos médicos" Thomas Szazs - Fabricação da loucura
quinta-feira, 1 de março de 2018
overdoses opiáceos
Despatologiza - Movimento pela Despatologização da Vida compartilhou o vídeo de Le Monde Diplomatique
2.298 visualizações
Le Monde Diplomatique Brasil
3 h ·
Em
2016, o índice de mortes por overdose nos Estados Unidos bateu
recordes, matando mais do que acidentes de trânsito e armas de fogo. O
principal responsável pelo surto, no
entanto, não foram as drogas ilícitas, mas analgésicos de opiáceos
prescritos por médicos que se popularizaram na década de 1990, após uma
campanha agressiva da indústria farmacêutica norte-americana para
ampliação de seu mercado consumidor.
Leia mais na edição de fevereiro do Le Monde Diplomatique Brasil: diplomatique.org.br/overdoses-de-opiaceos-com-receita-medi…/
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dados inconvenientes antidepressivos
Royal College of Psychiatrists challenged over burying of inconvenient antidepressant data http://cepuk.org/…/royal-college-psychiatrists-challenged-…/