Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
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sexta-feira, 31 de maio de 2019
Limitações cognitivas pessoas normais
As pessoas normais tem limitações cognitivas que não são pequenas. Para superar essas limitações da "pessoa normal" a outra pessoa em terapia (a "doente mental" que ainda aprende) precisa de muito mais habilidades.
Adequação e doença mental
Se todo paciente psiquiátrico usasse as máscaras exigidas pela pressões sociais daria para ser considerado ajustado e talvez prevenir prescrição de drogas ou polifarmácia.
Falta o reconhecimento claro que vivem numa cultura que exige adequação mesmo que não seja isso o que a pessoa quer ou ache que seja o melhor.
É um embate entre padrões culturais em que um dos padrões tenta dominar o outro.
O problema de argumentar é quebrar com outro padrão cultural naturalizado. E a atribuição de defeitos vêm de não seguir os padrões culturais esperados. Entre esses defeitos está a doença mental.
A normalidade e a cultura amish são análogas nesse sentido.
As pessoas normais simplesmente assume que ser igual a maioria é sinônimo de virtude. Seguir padrões culturais que concedem prestígio em um grupo.
Ser disfuncional na sociedade e ser disfuncional biologicamente não deve ser confundido. A psiquiatria biológica confunde os dois tipos de disfunção.
(Inspirado no programa De volta ao mundo Amish no canal TLC)
Falta o reconhecimento claro que vivem numa cultura que exige adequação mesmo que não seja isso o que a pessoa quer ou ache que seja o melhor.
É um embate entre padrões culturais em que um dos padrões tenta dominar o outro.
O problema de argumentar é quebrar com outro padrão cultural naturalizado. E a atribuição de defeitos vêm de não seguir os padrões culturais esperados. Entre esses defeitos está a doença mental.
A normalidade e a cultura amish são análogas nesse sentido.
As pessoas normais simplesmente assume que ser igual a maioria é sinônimo de virtude. Seguir padrões culturais que concedem prestígio em um grupo.
Ser disfuncional na sociedade e ser disfuncional biologicamente não deve ser confundido. A psiquiatria biológica confunde os dois tipos de disfunção.
(Inspirado no programa De volta ao mundo Amish no canal TLC)
quinta-feira, 30 de maio de 2019
Capacidade de decisão (bioética)
Um problema que não pode ser omitido e que, de certo modo, incomoda
e constrange, é o fato de que, no final das contas, é o médico
quem define se o paciente é competente ou não para decidir se o que
ele faz deve ser considerado sensato, racional, ou não. A propósito,
Abernethy (10) chama a atenção para a possibilidade de o paciente
ser considerado incapaz de decidir simplesmente porque recusa o
tratamento. Alerta para o fato de que o paciente pode ter uma atitude
considerada inadequada em relação ao tratamento, não por ser
incompetente para decidir, mas por mobilizar sentimentos de raiva e
hostilidade em virtude de se sentir coagido a aceitar um tratamento
com o qual não concorda. Tal situação pode, por sua vez, despertar
hostilidade e contra-transferência do médico assistente, que podem
influir negativamente na avaliação da competência do paciente.
Em outras palavras, que seja estabelecida uma parceria entre o médico
e o paciente em que o médico não tente apenas corrigir erros do
paciente, mas seja capaz de aceitar conclusões do paciente
diferentes das suas e de compartilhar com ele os objetivos do
tratamento. Ademais, propõem que as avaliações e decisões sejam
revistas periodicamente, sempre que a mudança das circunstâncias
assim o recomende. Mahler e Perry (13)
asseveram que nem a psicose nem o internamento em hospital
psiquiátrico tornam o paciente incompetente para tomar
decisõesacerca do seu tratamento.
Do texto Doença mental e autonomia.
Citações loucura
Já Unamuno, em Ensaios: Evolução Crítica, pontifica: "Cada
um tem o seu método, como cada um tem sua loucura; apenas estimamos
cordato aquele cuja loucura coincide com a da maioria".
Erasmo
de Roterdam, em seu notável Elogio da Loucura (1509), chega a
afirmar ser a loucura o estado natural do homem. Diz que não há
sábio, filósofo ou cientista que não tenha tido seu momento de
loucura.
E
para não nos estendermos em citações, faremos a oposição entre a
atitude daquele que afirma que "o louco é o outro" e que
trata de ampliar cada vez mais a distância entre ele e o louco.
Nosso compositor, Caetano Veloso, foi extremamente percuciente ao
afirmar em uma de suas canções: "De perto, ninguém é
normal".
Do texto Doença mental e autonomia
Ivan de Araújo Moura Fé
Médico psiquiatra em Fortaleza-CE; ex-presidente do Conselho Federal de Medicina
quarta-feira, 29 de maio de 2019
Doença Mental e Autonomia - CFM
http://www.revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/download/327/395
Ivan de Araújo Moura Fé
Médico psiquiatra em Fortaleza-CE; ex-presidente do Conselho Federal de Medicina
A partir de uma reflexão sobre o significado da loucura, da perda da razão, é feita uma discussão sobre os limites da autonomia dos pacientes psiquiátricos. A seguir, é abordada a complexa questão do tratamento psiquiátrico involuntário. É enfatizado que o consentimento informado é fundamental na relação médico-paciente e deve crescer em importância no âmbito da psiquiatria, uma vez que se tornou inaceitável negar ao doente mental, a priori, o direito de tomar decisões acerca do próprio tratamento. É feita uma crítica ao modelo de atenção à saúde mental baseado na hegemonia do hospital. Em conclusão, é afirmado que a psiquiatria deve contribuir para o crescimento emocional e a superação das dificuldades de relacionamento interpessoal dos pacientes, e condenada sua utilização para cercear a liberdade ou restringir direitos.
UNITERMOS _ Autonomia, consentimento informado, doença mental, psiquiatria
Grupos vulneráveis (Skinner)
A questão é ilustrada por cinco campos em que o controle não
é compensado por contracontrole e que se tornaram, por isso, exem-
plos clássicos de maus tratos. Essem campos são a custódia das crian-
ças, dos velhos, dos prisioneiros, dos psicóticos e dos retardados.
Frequentemente se diz que as pessoas encarregadas dessa gente ca-
recem de compaixão ou de sentido moral, mas o fato evidente é que
não estão sujeitas a um contracontrole vigoroso. As crianças e os
velhos são fracos demais para protestar, os prisioneiros são controla-
dos pela força policial, e os psicóticos e retardados não podem orga-
nizar-se ou agir de forma eficaz. Muito pouco ou nada é feito no
tocante a maus tratos, a menos que o contra-controle, usualmente ne-
gativo, seja introduzido de fora.
Do livro Sobre o behaviorismo
é compensado por contracontrole e que se tornaram, por isso, exem-
plos clássicos de maus tratos. Essem campos são a custódia das crian-
ças, dos velhos, dos prisioneiros, dos psicóticos e dos retardados.
Frequentemente se diz que as pessoas encarregadas dessa gente ca-
recem de compaixão ou de sentido moral, mas o fato evidente é que
não estão sujeitas a um contracontrole vigoroso. As crianças e os
velhos são fracos demais para protestar, os prisioneiros são controla-
dos pela força policial, e os psicóticos e retardados não podem orga-
nizar-se ou agir de forma eficaz. Muito pouco ou nada é feito no
tocante a maus tratos, a menos que o contra-controle, usualmente ne-
gativo, seja introduzido de fora.
Do livro Sobre o behaviorismo
Intervenções por interesse próprio (Skinner)
"Órgãos ou instituições organizados, tais como governos, religiões
e sistemas
econômicos e, em grau menor, educadores e psicoterapeutas,
exercem um
controle poderoso e muitas vezes molesto. Tal controle
é exercido de
maneiras que reforçam de forma muito eficaz
aqueles que o
exercem e, infelizmente, isto via de regra significa maneiras
que são ou
imediatamente adversativas para aqueles que sejam
controlados ou os
exploram a longo prazo."
Do livro Sobre o behaviorismo
terça-feira, 28 de maio de 2019
Validação de teorias
Qualquer teoria é validada se não formos exigentes. Basta um pouco de coerência interna da teoria.
A "milagrosa" injeção invega sustenna
Enzo Ferrari comentando sua experiência com o invega sustenna. Ele diz que não é melhor que os comprimidos.
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Scientific censorship in psychiatry, Robert Whitaker
https://www.youtube.com/watch?v=4vK2ViYYrrM
Robert Whitaker at the Symposium about Scientific Freedom, Copenhagen, 9 March 2019. Lecture: "Scientific censorship in psychiatry." Robert Whitaker is an American journalist and author who has won numerous awards as a journalist covering medicine and science, including the George Polk Award for Medical Writing and a National Association for Science Writers’ Award for best magazine article. In 1998, he co-wrote a series on psychiatric research for the Boston Globe that was a finalist for the Pulitzer Prize for Public Service. His first book, Mad in America, was named by Discover magazine as one of the best science books of 2002. Anatomy of an Epidemic won the 2010 Investigative Reporters and Editors book award for best investigative journalism. He is the publisher of madinamerica.com. This lecture is part of the Symposium about Scientific Freedom and the inauguration of the Institute for Scientific Freedom, which took place in Copenhagen, Denmark, 9 March 2019. World renowned Danish scientist Peter C Gøtzsche is the founder of the institute. The Institute’s primary area of focus is healthcare and the institute has three main visions: - All science should strive to be free from financial conflicts of interest. - All science should be published as soon as possible, and made freely accessible. - All scientific data, including study protocols, should be freely accessible, allowing others to do their own analyses.
Robert Whitaker at the Symposium about Scientific Freedom, Copenhagen, 9 March 2019. Lecture: "Scientific censorship in psychiatry." Robert Whitaker is an American journalist and author who has won numerous awards as a journalist covering medicine and science, including the George Polk Award for Medical Writing and a National Association for Science Writers’ Award for best magazine article. In 1998, he co-wrote a series on psychiatric research for the Boston Globe that was a finalist for the Pulitzer Prize for Public Service. His first book, Mad in America, was named by Discover magazine as one of the best science books of 2002. Anatomy of an Epidemic won the 2010 Investigative Reporters and Editors book award for best investigative journalism. He is the publisher of madinamerica.com. This lecture is part of the Symposium about Scientific Freedom and the inauguration of the Institute for Scientific Freedom, which took place in Copenhagen, Denmark, 9 March 2019. World renowned Danish scientist Peter C Gøtzsche is the founder of the institute. The Institute’s primary area of focus is healthcare and the institute has three main visions: - All science should strive to be free from financial conflicts of interest. - All science should be published as soon as possible, and made freely accessible. - All scientific data, including study protocols, should be freely accessible, allowing others to do their own analyses.
domingo, 26 de maio de 2019
Medição mental (skinner)
"A chamada medição mental tem-se preocupado com o tratamento estatístico de
algumas dessas propriedades internas. Pode-se fazer amostragem de
repertórios e uma pessoa pode ser avaliada quantitativamente com relação
a outras pessoas de um grupo. Certos traços podem ser reduzidos
a fatores ou vetores da mente e é então fácil supor que se
descobriu algo mais do que uma causa inventada. Mas muitos especialistas
nessa área reconheceram que fatores são antes esquemas
classificatórios do que causas e aquilo que se possa prever acerca do comportamento por mensuração de um traço mental é previsto a partir de
outro comportamento, presumivelmente porque tem causas
semelhantes."
Do livro Sobre o behaviorismo. Capítulo O MUNDO INTERIOR DA MOTIVAÇÃO
E DA EMOÇÃO
E DA EMOÇÃO
sexta-feira, 24 de maio de 2019
Posse exclusiva do conhecimento
É apenas a crença social e popular na posse exclusiva do conhecimento pelo psiquiatra biológico que mantém o poder financeiro da psiquiatria e a difusão do modelo pela sociedade.
A psiquiatria biológica não é nada que não possa ser compreendido pelo público. A crença na psiquiatria biológica se apoia na confiança cega que se deposita no médico. Ninguém precisa saber de nada para acreditar no modelo médico em saúde mental.
Enquanto a reforma psiquiátrica e a psiquiatria crítica necessita que se compreenda o assunto para desconstruí-lo. É uma tarefa mais difícil.
Capacidade de exploração econômica
Vender drogas psicoativas é muito mais explorável economicamente do que psiquiatria crítica. É muito mais difícil ganhar dinheiro com psiquiatria crítica. Tudo o que se pode vender nesse caso seria informação e conhecimento. E isso é transmissível gratuitamente também.
As drogas psicoativas e tratamentos biológicos em psiquiatria são populares também porque as alternativas substitutivas não são suficientemente difundidas e eficazes.
Comparação de gastos por cobertura
Existem estatísticas que demonstrem as taxas de reabilitação de um modelo comparado a outro?
Vamos usar um termo mais geral: indicador de sucesso. A primeira questão, se formos comparar, é literalmente quantitativa. Qual a demonstração da experiência brasileira de reforma psiquiátrica brasileira de 2002 para cá? Basicamente, com o mesmo percentual do orçamento federal, na média 2% do orçamento do Ministério da Saúde – que se manteve mais ou menos estável nesses anos todos – você atende 50 vezes mais pessoas do que antes. Porque se gastava muito dinheiro com poucos hospitais. E esse dinheiro não se revertia em benefícios para o conjunto da população. Proporcionalmente, poucas pessoas eram atendidas com muito dinheiro. O que aconteceu ao longo do tempo? Os recursos do governo federal passaram a ser destinados aos CAPS. Foi havendo cada vez mais recursos para a rede CAPS e cada vez menos para os hospitais. E acompanha essa curva descendente de recursos para os hospitais o aumento do número de pessoas da população atendidas. Essa é a primeira questão. Hoje, muito mais pessoas são atendidas e custa o mesmo X.
Isso não tem a ver com o sucesso do ponto de vista clínico, mas tem a ver com o sucesso do ponto de vista de administração. Do ponto de vista clínico, existe uma geração inteira que nunca passou por um manicômio. Nunca passou por internações prolongadas em hospitais psiquiátricos. O quadro clínico desses pacientes hoje é muito diferente do quadro clínico, digamos caricato, de quem passou por manicômios. Não é que nós encontramos a cura dos doentes mentais, é que eles se encaixam hoje em outro contexto. Tende a haver mais pessoas que mantêm minimamente suas capacidades, muita gente trabalhando, alguma atividade produtiva, mantêm suas articulações e suas relações. Então, qualitativamente, é bem claro: as pessoas têm uma vida melhor. Elas adquirem algum grau de respeito e conseguem respeitar.
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Respeitar o conhecimento médico
Não há porque respeitar o conhecimento médico se isso significa desconhecer controvérsias.
Se há controvérsias na psiquiatria biológica, é preciso conhecer as controvérsias e se posicionar.
Me refiro a psicólogos e outros profissionais.
Se há controvérsias na psiquiatria biológica, é preciso conhecer as controvérsias e se posicionar.
Me refiro a psicólogos e outros profissionais.
sábado, 18 de maio de 2019
Relevância dos efeitos negativos
Criar drogas psicoativas com menos efeitos negativos torna a discussão sobre efeitos negativos menos relevante. Dessa forma, o psiquiatra biológico pode silenciar o dissidente.
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Dimensões de análise modelo médico
O modelo médico em saúde mental não oferece as dimensões de análise mais úteis para intervenção. Existem opções psicossociais mais frutíferas e otimistas.
[A ideia de dimensões de análise foi inspirada por texto de Skinner]
[A ideia de dimensões de análise foi inspirada por texto de Skinner]
Wittgenstein Doença mental
"Embora a doença cerebral possa causar mudança de personalidade, sugiro
que a maioria das situações que rotulamos como transtornos mentais não é
resultado de uma doença cerebral. Wittgenstein viu isso quando sugeriu
que “a loucura não precisa ser considerada uma doença. Por que não uma
súbita – mais ou menos – mudança de caráter? ” [9] (p. 62)"
https://madinbrasil.org/2019/05/sobre-a-natureza-humana-e-suas-implicacoes-para-o-problema-mente-corpo/
https://madinbrasil.org/2019/05/sobre-a-natureza-humana-e-suas-implicacoes-para-o-problema-mente-corpo/
Engenharia social
"Isso tem levado a um enorme programa de engenharia social com disfarce médico, no qual as pessoas são encorajadas a mudar a maneira como pensam e se comportam, ao serem persuadidas de que têm uma condição médica que precisa ser eliminada. Os antidepressivos e os medicamentos antiansiedade são prescritos sem qualquer atenção sobre como eles alteram as capacidades intelectuais e emocionais normais, com base na justificativa de que estão retificando um déficit neuroquímico subjacente."
Subterfúgios psicoterapia
"Até mesmo a psicoterapia é apresentada, às vezes, como se fosse um remédio para uma doença médica. Embora possa ser desejável, ocasionalmente, que as pessoas mudem seu comportamento, seja para o próprio bem, seja para as outras pessoas, isso não deve ser algo que seja alcançado por meio de subterfúgios, mesmo que a maioria da população esteja comprometida com tais subterfúgios."
https://madinbrasil.org/2019/05/sobre-a-natureza-humana-e-suas-implicacoes-para-o-problema-mente-corpo/
https://madinbrasil.org/2019/05/sobre-a-natureza-humana-e-suas-implicacoes-para-o-problema-mente-corpo/
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Compensar sintomas
Para compensar sintomas: faz o contrário de uma lista de sintomas.
Isso mesmo: ações planejadas.
Isso mesmo: ações planejadas.
quarta-feira, 15 de maio de 2019
Revolução científica na medicina
"Para os pacientes, a revolução científica insufla esperanças de cura instantânea, qualquer que seja o mal. Cresce a preocupação com a saúde. Para muitos, são o tópico mais importante e o assunto de todas as conversas. Os meios de comunicação estão recheados de noticiário médico e dispõem de redatores exclusivos, especializados em questões de saúde. O complexo médico-industrial tornou-se a maior atividade do país e, ao mesmo tempo, o maior sangradouro de recursos sociais. Apesar de os indivíduos serem hoje mais saudáveis e viverem muito mais tempo, a sua tolerância ao mal-estar minguou ao passo que se agiganta seu pavor à doença.
Isso se correlaciona, em grande proporção, com o bombardeio de assuntos médicos que chove sobre os americanos, dia e noite. No presente quadro cultural, sintomas insignificantes amiúde são tidos como prenúncios de males fatais. O escritor Norman Cousins capturou a cena nesses termos:
"A maioria acha que vai viver para sempre, até que um dia pega um resfriado e então acredita que vai morrer dali a uma hora".
Outro aspecto do novo clima cultural é o crescente desencanto com a medicina científica." (p. 140-141)
A arte perdida de curar - Bernard Lown
Declaração Diversidade Psicossocial (Lima)
World Network of Users and Survivors of Psychiatry
WNUSP congratulates the Redesfera Latinoamericana de la Diversidad Psicosocial - Latin American Network of Psychosocial Diversity – with the adoption of the DECLARATION OF LIMA
Un grupo de activistas provenientes de 10 países de América Latina nos reunimos los días 7, 8 y 9 de diciembre de 2018, en Lima, Perú, en el marco del “Primer Encuentro Regional de la Redesfera Latinoamericana de la Diversidad Psicosocial - Locura Latina”.
Las personas participantes de dicho evento queremos manifestar lo siguiente:
- 1. Somos un colectivo históricamente discriminado integrado por personas usuarias, ex usuarias y sobrevivientes de la psiquiatría, personas locas, personas con discapacidad psicosocial, entre otras identidades de la diversidad psicosocial. Vivimos experiencias comunes en las que enfrentamos tortura, privación de la libertad, aislamiento, trauma, violencia, estigmatización, exclusión y vulneración de nuestros derechos.
- 2. Reivindicamos nuestra dignidad, libertad, autonomía e independencia personal, incluida la libertad de tomar nuestras propias decisiones, así como el rol activo y protagónico que queremos ejercer sobre nuestras vidas. Nadie sabe ni sabrá mejor que nosotros y nosotras cuáles son nuestras necesidades y demandas.
- 3. Exigimos el absoluto respeto de nuestros derechos humanos y libertades fundamentales, particularmente aquellas reconocidas en la Convención sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad de las Naciones Unidas, ratificada por todos los países de la región.
- 4. Denunciamos la patologización y la medicalización de nuestra diversidad, y toda otra forma de discriminación y abuso ejercida desde la psiquiatría, la psicología y otras especialidades en nombre de la “salud mental” y la “normalidad”. Demandamos la construcción de un nuevo paradigma del malestar subjetivo, que acepte la “diversidad psicosocial” como un hecho y principio derivado de la diversidad humana y nos reconozca como personas expertas por experiencia.
- 5. Rechazamos absolutamente la privación de libertad, el electroshock, la esterilización forzada, los tratamientos forzados, la medicación involuntaria, las contenciones mecánicas y químicas, y otras formas de tortura y vulneración de derechos en nombre de la “salud mental”. Exigimos que estas prácticas sean abolidas y que sus víctimas sean reparadas e indemnizadas.
- 6. Nos adherimos a la lucha del movimiento feminista y condenamos todos los tipos de violencia que el patriarcado y sus instituciones han y siguen ejerciendo contra las mujeres y grupos en situaciones de mayor vulnerabilidad, especialmente, contra los que no se adhieren a las expectativas de roles de género y “normalidad”. Nos adherimos también a las reivindicaciones de los movimientos por los derechos de la niñez y los pueblos indígenas.
- 7. Advertimos la grave situación de pobreza y exclusión social en la que vive nuestro colectivo en América Latina, particularmente aquellas personas que pertenecen a los grupos más marginados y discriminados, lo cual reduce significativamente nuestras oportunidades educativas, laborales, artísticas, culturales, recreativas, políticas y de participación plena.
- 8. Defendemos que ninguna persona debe ser patologizada ni psiquiatrizada por su identidad de género, su orientación sexual, o cualquier otra expresión de diversidad sexual fuera de lo establecido como lo “normal”. Rechazamos las “terapias correctivas” y otras prácticas heteronormativas que se practican con el objetivo de “corregir” a las personas.
- 9. Nos comprometemos a trabajar por la construcción de un movimiento asociativo regional; fomentar el intercambio de experiencias, saberes y buenas prácticas alternativas, incluida la desmedicalización; colaborar en el desarrollo y consolidación de grupos de apoyo mutuo; impulsar el conocimiento y cumplimiento de nuestros derechos; promover el orgullo loco y el derecho a la locura; y participar y promover reformas legislativas y de políticas públicas en la región, apoyando la transformación de nuestras comunidades y nuestros entornos hacia sociedades inclusivas que valoren y respeten la diversidad humana.
- 10. Queremos ser un espacio democrático, participativo, abierto y horizontal para todas las personas psicosocialmente diversas de América Latina, sin distinción de sexo, género, edad, orientación sexual, discapacidad, color, idioma, religión, origen o cualquier otra condición de diversidad. Promovemos la igualdad de género, el criterio de paridad en la participación y una perspectiva interseccional al interior y fuera de nuestro colectivo.
- 11. Estamos abiertos y abiertas a formar alianzas y trabajar con personas y organizaciones aliadas que compartan nuestros principios, en un marco de respeto, igualdad y equidad para avanzar en la construcción de sociedades justas e inclusivas.
terça-feira, 14 de maio de 2019
Compensar riscos
Em farmacologia se diz que os riscos de complicações com efeitos das drogas são maiores se a pessoa não tem saúde.
Por isso, é necessário cuidados maiores com a saúde para compensar a perda de saúde provocada por drogas farmacêuticas.
Por isso, é necessário cuidados maiores com a saúde para compensar a perda de saúde provocada por drogas farmacêuticas.
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Sequência causal e ambiente responsável (Skinner)
A isenção é o reverso da responsabilidade. Aqueles que tentam fazer alguma
coisa em relação ao comportamento humano — por um a razão
qualquer — participam do ambiente para o qual a responsabilidade é
transferida. Pela antiga maneira de ver, era o estudante que
fracassava, a criança que procedia errado, o cidadão que
transgredia a lei, e os pobres que eram pobres por serem indolentes;
mas, agora, é comum dizer que não existem estudantes fracos,
mas maus professores; que as crianças não são ruins, e sim os
pais; que não há delinqüência, exceto por parte dos meios de coerção
da lei, e que não existem homens indolentes,mas somente sistemas
falhos em incentivos. Todavia, em compensação, deveríamos
naturalmente perguntar por que os professores,os pais, os
governantes e os empresários são ruins. O erro, como veremos mais tarde,
é colocar a responsabilidade em algum lugar,supondo-se que a
seqüência causal se iniciou em algum lugar.
Do livro O mito da liberdade
Ambiente responsável versus atributo
O problema real reside na eficácia das técnicas de controle. Não resolveremos os
problemas do alcoolismo e da delinqüência juvenil aumentando o
senso de responsabilidade. O ambiente é que é
“responsável” pelo comportamento censurável, e é o ambiente, e não
qualquer atributo do indivíduo, que deve ser mudado.
Do livro O mito da liberdade
quinta-feira, 9 de maio de 2019
Diferenças individuais (Skinner)
Durante muito tempo, a biologia continuou a apelar para
a natureza das coisas vivas, e não abandonou totalmente as forças
vitais até o séc. XX. Entretanto, ainda se atribui o comportamen
to à natureza humana, subsistindo uma extensa “psicologia das
diferenças individuais”, na qual as pessoas são comparadas e descritas
em termos de traços de caráter, capacidades e habilidades.
Do livro O mito da liberdade
a natureza das coisas vivas, e não abandonou totalmente as forças
vitais até o séc. XX. Entretanto, ainda se atribui o comportamen
to à natureza humana, subsistindo uma extensa “psicologia das
diferenças individuais”, na qual as pessoas são comparadas e descritas
em termos de traços de caráter, capacidades e habilidades.
Do livro O mito da liberdade
Agressividade (Skinner)
É possível que a herança genética do homem favoreça esta
espécie de luta pela liberdade: tratadas de modo adverso, as
pessoas tendem ou a agir agressivamente, ou a ser reforçadas por
indícios de haverem causado danos pela agressividade. Ambas as
tendências devem ter tido vantagens na evolução, podendo ser
facilmente demonstradas. Dois organismos, que em coexistência
pacífica sofrem choques dolorosos, apresentam imediatamente for
mas características de agressividade, reciprocamente dirigidas. O
comportamento agressivo não se dirige necessariamente contra a
verdadeira fonte de estímulos; pode ser “deslocado” em direção
a qualquer pessoa ou objeto conveniente. Atos de vandalismo ou
tumultos são quase sempre formas de agressão desgovernada ou mal
dirigida. O organismo que recebe um choque doloroso também
se comporta, quando possível, de modo a atingir outro organismo,
contra o qual possa agir de modo agressivo. Não se esclareceu até
onde a agressividade hum ana demonstra tendências inatas, e é de
modo um tanto óbvio que as pessoas aprendem os muitos meios
de atacar, e assim enfraquecer ou destruir o poder dos agentes
de controle.
Do livro O mito da liberdade
espécie de luta pela liberdade: tratadas de modo adverso, as
pessoas tendem ou a agir agressivamente, ou a ser reforçadas por
indícios de haverem causado danos pela agressividade. Ambas as
tendências devem ter tido vantagens na evolução, podendo ser
facilmente demonstradas. Dois organismos, que em coexistência
pacífica sofrem choques dolorosos, apresentam imediatamente for
mas características de agressividade, reciprocamente dirigidas. O
comportamento agressivo não se dirige necessariamente contra a
verdadeira fonte de estímulos; pode ser “deslocado” em direção
a qualquer pessoa ou objeto conveniente. Atos de vandalismo ou
tumultos são quase sempre formas de agressão desgovernada ou mal
dirigida. O organismo que recebe um choque doloroso também
se comporta, quando possível, de modo a atingir outro organismo,
contra o qual possa agir de modo agressivo. Não se esclareceu até
onde a agressividade hum ana demonstra tendências inatas, e é de
modo um tanto óbvio que as pessoas aprendem os muitos meios
de atacar, e assim enfraquecer ou destruir o poder dos agentes
de controle.
Do livro O mito da liberdade
Renegar cultura (Skinner)
Alguém evita ou escapa de um tratamento adverso, compor-
tando-se de modo a reforçar aquele que até então o tratou adver
samente; mas existem outros meios de fuga. Pode, por exemplo,
simplesmente escapar de seu alcance. Pode-se fugir da escravidão,
emigrar ou escapar de um governo, desertar de um exército, tor
nar-se apóstata de um a religião, matar aulas, abandonar o lar ou
renegar uma cultura tornando-se vagabundo, ermitão ou hippie.
Tal comportamento é produto de condições adversas, tanto quan
to o comportamento que tais condições se destinavam a produzir.
Este só se mantém pelo recrudescimento das contingências ou
pelo uso de estímulos adversos mais poderosos.
tando-se de modo a reforçar aquele que até então o tratou adver
samente; mas existem outros meios de fuga. Pode, por exemplo,
simplesmente escapar de seu alcance. Pode-se fugir da escravidão,
emigrar ou escapar de um governo, desertar de um exército, tor
nar-se apóstata de um a religião, matar aulas, abandonar o lar ou
renegar uma cultura tornando-se vagabundo, ermitão ou hippie.
Tal comportamento é produto de condições adversas, tanto quan
to o comportamento que tais condições se destinavam a produzir.
Este só se mantém pelo recrudescimento das contingências ou
pelo uso de estímulos adversos mais poderosos.
Do livro O mito da liberdade
Ajustamento social (Skinner)
Um professor ameaça seus alunos de castigos corporais ou de reprovação, até que resolvam prestar atenção à aula; se obedecerem, estarão afastando a ameaça do castigo (e reforçam seu emprego pelo professor). De uma forma ou de outra, o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social — na ética, na religião, no governo, na economia, na educação, na psicoterapia e na vida familiar.
Do livro O mito da liberdade
Responsabilização e realizações (Skinner)
Uma pessoa é responsável por seu comportamento, não só no sentido
em que merece ser admoestada ou punida quando procede mal,
mas também no sentido em que merece ser elogiada e adm irada
por suas realizações. A análise científica transfere tanto os elo
gios como a censura para o ambiente, não se podendo mais
justificar as práticas tradicionais.
Do livro O mito da liberdade
em que merece ser admoestada ou punida quando procede mal,
mas também no sentido em que merece ser elogiada e adm irada
por suas realizações. A análise científica transfere tanto os elo
gios como a censura para o ambiente, não se podendo mais
justificar as práticas tradicionais.
Do livro O mito da liberdade
Jovens nem nem (Skinner)
Os jovens deixam a escola, recusam-se a arranjar emprego, e se
associam apenas aos de sua própria idade, não por se sentirem
rejeitados mas devido ao ambiente social imperfeito que encon
tram no lar, escolas, fábricas e em toda parte.
Do livro O mito da liberdade
associam apenas aos de sua própria idade, não por se sentirem
rejeitados mas devido ao ambiente social imperfeito que encon
tram no lar, escolas, fábricas e em toda parte.
Do livro O mito da liberdade
Ansiedade (Skinner)
Nossa era não sofre de ansiedade, mas de acidentes, crimes, guerras, e outros fatos perigosos e dolorosos a que nos expomos com freqüência.
Do livro: O mito da liberdade
Do livro: O mito da liberdade
quarta-feira, 8 de maio de 2019
Prazer em se ter família
Para algumas pessoas o prazer em se ter uma família é poder exigir que o resto da família se adeque. Se adequar a algo pode envolver se adequar a uma situação deficiente também. As pessoas parecem pressupor que a sociedade/cultura não tem limitações e que são os indivíduos que devem se adequar. Talvez porque esse seja o caminho mais executável.
Reducionismo (Skinner)
Num texto chamado “Comparando o Cérebro com Máquinas” , D, M. MacKay17 argumenta assim:
“Se eu disser que um sinal de um anúncio elétrico é ‘nada além de’ um determinado arranjo de lâmpadas e fios, posso estar dizendo uma de duas coisas: (1) dizendo que um eletricista poderia fazer uma relação completa de todo o material e poderia acabar a relação , sem mencionar *o anúncio}. Isso é verdade. (2) Ou posso estar dizendo que , já que não há mais nada a acrescentar à relação do eletricista, não existe um anúncio ali. Isso é um erro de reducionismo . Consiste em confundir o exaustivo com o exclusivo. A relação de material do eletricista é exaustiva, pelo menos no sentido em que poderíamos construir uma réplica perfeita. Mas a avaliação do eletricista e a avaliação do anunciante sobre ‘tudo que existe ali ' não são mutuamente exclusivas. O anúncio não é algo a ser acrescentado numa falha da relação do eletricista. E algo que encontramos quando começamos tudo de novo descrevendo o que existe ali em outra linguagem complementar ”
Skinner. Do livro Contingências de reforço
“Se eu disser que um sinal de um anúncio elétrico é ‘nada além de’ um determinado arranjo de lâmpadas e fios, posso estar dizendo uma de duas coisas: (1) dizendo que um eletricista poderia fazer uma relação completa de todo o material e poderia acabar a relação , sem mencionar *o anúncio}. Isso é verdade. (2) Ou posso estar dizendo que , já que não há mais nada a acrescentar à relação do eletricista, não existe um anúncio ali. Isso é um erro de reducionismo . Consiste em confundir o exaustivo com o exclusivo. A relação de material do eletricista é exaustiva, pelo menos no sentido em que poderíamos construir uma réplica perfeita. Mas a avaliação do eletricista e a avaliação do anunciante sobre ‘tudo que existe ali ' não são mutuamente exclusivas. O anúncio não é algo a ser acrescentado numa falha da relação do eletricista. E algo que encontramos quando começamos tudo de novo descrevendo o que existe ali em outra linguagem complementar ”
Skinner. Do livro Contingências de reforço
Psicofarmacologia (Skinner)
Uma droga muda o comportamento de um organismo de uma maneira tal que ele se comporta diferentemente. Poderíamos ter feito a mesma mudança manipulando variáveis ambientais padrão, mas agora a droga permite que evitemos tal manipulação. Outras drogas podem produzir efeitos inteiramente novos. Elas são usadas como variáveis ambientais.
Skinner. Do livro Contingências de reforço
Skinner. Do livro Contingências de reforço
Possessão (Skinner)
"A possessão é uma teoria útil quando o espírito residente pode ser culpado por um comportamento que em outro caso seria castigado. Casanova contou o caso de uma jovem que praguejava enquanto possuída, em parte para atrair a atenção de um jovem exorcista atraente mas também em parte para poder agir como bem entendia, culpando o demônio dentro dela pelo comportamento. Dizia-se que agentes causais também entravam em coisas inanimadas; mas para as ciências físicas foi fácil eliminar tal possessão assim que encontraram explicações melhores."
Skinner. Do livro Contingências de reforço (1969)
Skinner. Do livro Contingências de reforço (1969)
terça-feira, 7 de maio de 2019
Psiquiatria Crítica, Psicologia Crítica e Behaviorismo de B. F. Skinner
uma breve visão geral da psiquiatria crítica e da psicologia crítica e descreve como ambos
os movimentos compartilham importantes semelhanças epistemológicas com os escritos de
B. F. Skinner, o fundador do behaviorismo radical.
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Compensar sonolência
[É necessário compensar os efeitos negativos das drogas psicoativas]
https://pt.wikihow.com/N%C3%A3o-Se-Sentir-Sonolento
https://pt.wikihow.com/N%C3%A3o-Se-Sentir-Sonolento
Como Não Se Sentir Sonolento
Ter sono é um transtorno que afeta muitas pessoas independentemente das circunstâncias. Letargia crônica ou a incapacidade de foco pode fazer com que as atividades diárias sejam uma perda de tempo e difíceis de desfrutar. Ao invés de sofrer com essa sensação de indisposição durante o dia, faça algo para melhorar a sua clareza mental e concentração.
domingo, 5 de maio de 2019
Limitações conceito de disciplina
Se a sociedade ou cultura tem aspectos monstruosos (patogênicos) (Ver coleção primeiros passos sobre contracultura) e os disciplinadores tem limitações e interesses então o conceito de disciplina em Foucault acaba sendo demasiadamente conservador. O indisciplinado avaliado como doente é produto da cultura monstruosa e limitações dos disciplinadores.
sexta-feira, 3 de maio de 2019
Principais Funções da Dopamina
https://www.todamateria.com.br/dopamina/
[A redução da dopamina produzida pela droga psicoativa neuroléptico prejudica essas funções abaixo.]
[A redução da dopamina produzida pela droga psicoativa neuroléptico prejudica essas funções abaixo.]
Principais Funções
As principais funções da dopamina no nosso corpo são:- Melhora a memória, humor, cognição e a atenção
- Estimula as sensações de bem estar e prazer
- Controla apetite, sono, funções mentais e motoras
- Combate ansiedade e depressão
- Relacionada com a capacidade de superação de desafios (motivação)
Compensação funcional em Sistemas Transmissores
O dogma que tecido nervoso central, diferentemente de nervos periféricos, uma vez danificado não poderia regenerar é geralmente aceito. No entanto, alguns experimentos recentes com vias específicas do transmissor indicam que não é necessariamente verdade. Parece que compensação funcional e até mesmo regeneração anatômica pode ocorrer no SNC e isto, portanto, complica esforços experimentais para correlacionar mudanças em substratos neuroquímicos com comportamento.
Michael S. Gazzaniga (Eds.) - Handbook of Psychobiology-Academic Press Inc (1975).pdf
Efeitos inócuos do dano cerebral
Parece claro que mesmo os mais simples ato comportamental é o resultado de uma multiplicidade de atividades mentais sobrepostas, tal que a destruição ou a deterioração de um domínio pode frequentemente encontrar o organismo se apresentando como se nada tivesse acontecido.
Referência:
Michael S. Gazzaniga (Eds.) - Handbook of Psychobiology-Academic Press Inc (1975).pdf
Referência:
Michael S. Gazzaniga (Eds.) - Handbook of Psychobiology-Academic Press Inc (1975).pdf
quarta-feira, 1 de maio de 2019
Patologia cerebral e lacunas explicativas
A atribuição de patologia cerebral serve para suprir uma lacuna do inexplicado. Quanto menos capacidade de explicar algo diferente maior a probabilidade da atribuição de patologia cerebral.