O tratamento contínuo (vitalício) com medicamentos em psiquiatria é equivalente na prática a esperar complicações.
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsias entre psiquiatras conservadores e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Aviso!
segunda-feira, 31 de março de 2025
Facilitadores de modelo comercial de saúde
sábado, 29 de março de 2025
Danos e mortes dentro do esperado
Os críticos da reforma psiquiátrica que alegam que o movimento é um perigo social tem padrões peculiares de tratamentos de saúde em que danos e mortes relacionados aos tratamentos biológicos e hospitalizações são vistos como dentro do esperado na sua defesa inflexível do próprio modelo científico e social conservador.
quarta-feira, 26 de março de 2025
Polifarmácia: sintoma -> remédio
A polifarmácia acontece pela prática médica habitual de consultas simplificadas em que a identificação de sintomas através de exames ou de entrevista clínica é associada com uma medicação remediativa sem uma avaliação aprofundada de efeitos do resto das prescrições e de variáveis que possam estar afetando a saúde/doença. Realmente tratar as variáveis que afetam a saúde/doença é muito mais complexo e difícil e consultas que realizassem isso seriam caríssimas. A população acredita que a prática médica considera as medicações em conjunto e as variáveis que influenciam a saúde/doença e por isso confia no médico quando sua prescrição e atitudes transmitem o conceito cômodo para ambos os lados da consulta e para a indústria que basta adicionar mais um medicamento e o conceito de que é tudo muito simples.
domingo, 23 de março de 2025
Notificação de eventos adversos na Anvisa
Notificação de eventos adversos relacionados à saúde pelo cidadão
https://www16.anvisa.gov.br/notivisaServicos/cidadao/notificacao/evento-adverso
Informações sobre notificação de eventos adversos relacionados à saúde pelo cidadão
Notificações de eventos adversos em geral na Anvisa por profissionais e cidadãos
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes
sexta-feira, 21 de março de 2025
Dedução de fatos na clínica psiquiátrica
Na clínica psiquiátrica é comum que psiquiatras façam deduções de fatos a partir de seus conceitos com escuta e observação limitadas, sendo um procedimento incoerente com o discurso de área de conhecimento baseada em fatos científicos inegáveis e conhecimento inquestionável. O conceito em filosofia da ciência de impregnação teórica da "observação" no conhecimento científico é coerente com os acontecimentos cotidianos comuns de pensamento conceitual manicomial e biológico aplicado a pessoas que notam que suas experiências foram deslegitimadas e desconsideradas.
sexta-feira, 14 de março de 2025
"Behaviorismo" p/ Juliana Diniz (Folha de SP)
A participação de Juliana Belo Diniz no Ilustríssima Conversa fez algumas caracterizações imprecisas do comportamentalismo. No trecho que menciona modelos animais de dopamina e sua generalização para a clínica reconhece a relevância da dopamina mas o raciocínio de mudança epistemológica para um modelo menos reducionista, social e psicanalítico, o qual é típico da área de saúde mental, tem um tom de redução da importância do biológico e do "behaviorismo". No final da entrevista, segue o mesmo tipo de raciocínio, faz uma caracterização equivocada das terapias cognitivas de terceira onda (as quais só são comportamentais no sentido usado nos Estados Unidos como um termo amplo que inclui terapias cognitivas e as terapias comportamentais) para reduzir a importância e aplicabilidade do conhecimento experimental para a clínica de saúde mental. Não há cisão de aplicabilidade entre conhecimento experimental e clínica de saúde mental pois as áreas conversam, se fomentam e acumulam evidências conjuntamente e progressivamente.
quarta-feira, 12 de março de 2025
Estruturalismo, funcionalismo e tratamentos biológicos
Tratamentos biológicos em saúde mental são uma forma de "forçar" as funções dos comportamentos operantes ou repertório de comportamentos que as pessoas pensam que deveriam ocorrer (regras normativas) de forma estruturalista (funções fixas e iguais para todos). O estruturalismo e as regras normativas estão em contradição com o funcionalismo, o externalismo e a análise funcional sistemática e implica em uma leitura de teoria da degeneração (ou doença mental) para circunstâncias e funções de comportamentos operantes onde as expectativas do estruturalismo se mostram insuficientes. A coerção no cotidiano, equivalente a forçar, é uma forma complementar dos tratamentos biológicos que inclusive também a utilizam para estabelecimento de "adesão ao tratamento".
terça-feira, 11 de março de 2025
Psicologia "com evidências" e planos de saúde
sábado, 8 de março de 2025
Neurolépticos e correção fisiológica
No raciocínio médico, o medicamento apenas faz a pessoa ser mais ela mesma porque acreditam que ele restaura o equilíbrio fisiológico. Para justificar isso, é necessária uma hipótese de deficiência. Reconhecer que se trata de uma droga com um efeito no comportamento abriria um caminho de pensamento que faz os antipsicóticos parecerem ruins.
sexta-feira, 7 de março de 2025
Transtornos mentais e crime
https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2014/05/15/noticias-saude,192424/estudos-mostram-que-pessoas-com-transtornos-mentais-cometem-menos-crim.shtml
Doença mental não induz as pessoas a cometerem crimes
https://oglobo.globo.com/brasil/doenca-mental-nao-induz-as-pessoas-cometerem-crimes-12315605
“Os não loucos cometem mais crimes graves que os doentes mentais”
O conformismo e a necessidade de alternativas
Um dos estágios do conformismo é defender que o comum e habitual está correto pela facilidade ou pela implicação de ausência de conhecimento e habilidades. Em um segundo estágio há o contato com demonstrações de que há opções superiores ao comum e habitual e nessa ocasião ocorre a defesa do erro por ser comum e habitual. O conformismo transmite a imagem de que não há responsabilidade na defesa do comum e habitual e que destoar implica em maior responsabilidade. Possivelmente por esses motivos há o medo de destoar do comum e habitual.
quinta-feira, 6 de março de 2025
Conhecimento organizacional e livre conhecimento
Para um conhecimento ser utilizado habitualmente pela sociedade é necessário que seja instituído formal e burocraticamente em organizações profissionais e de conhecimento. Alguns tipos de conhecimento não são facilmente organizáveis dessa forma ou não tem meios sociais de serem instituídos em organizações. É comum pensar que esse outro tipo de conhecimento provavelmente tenha uma validade duvidosa. No entanto, é possível que o conhecimento de qualidade exista sem estarem concentrados em organizações pois o conhecimento é a relação aperfeiçoada com o mundo e para a produção de conhecimento basta a formulação com qualidade da noção de determinantes de eventos, fenômenos e processos assim como a argumentação e o procedimento de qualidade. É possível também que a restrição ao perfil do conhecimento produzido em organizações tradicionais centralizadas e burocráticas tornem subaproveitados os potenciais de outras formas de produção de conhecimento em condições sociais diversas. Para que haja profissionalização e mercado, é comum que somente o conhecimento tradicional seja considerado válido. No entanto, o aperfeiçoamento das relações com o mundo é viável uma vez que haja uma formação de qualidade.