O conceito e prática ou comportamento de tutelar pessoas em tratamento de saúde mental definido como um gerenciamento externo parte do conceito segundo o qual esse grupo de pessoas é organicamente impossibilitado de aprendizagem operante, a qual é a aprendizagem efetiva, e portanto não tem capacidade de autonomia e independência. A análise experimental do comportamento e sua prática de ensino-aprendizagem correspondente não prevê que o uso de categorias (diagnósticas) como explicação justifique a atribuição de impossibilidade orgânica de aprendizagem operante, autonomia e independência. De forma geral, a análise experimental do comportamento prevê que a qualidade e efetividade do planejamento de condições de ensino-aprendizagem de desenvolvimento de comportamentos é o principal responsável pelo repertório de comportamentos operantes entendido como insuficiente. O fato de que a pessoa em tratamento de saúde mental não corresponde a certas expectativas, padrões e regras sociais é interpretado pelo modelo de Kraeplin como explicado por disposições ou traços internos de origem genética. Do ponto de vista do processo de ensino-aprendizagem a aprendizagem operante só é efetiva quando o sujeito aprende a emitir comportamento em contato direto com a situação de exigência ambiental sem gerenciamento externo. Em outras palavras, a aprendizagem efetiva ocorre quando repertório operante em termos de classes de comportamento operante é empregado para obtenção de sucesso na satisfação ou mudança de contingências de reforçamento. O organicismo prevê que tais fatos contingentes e circunstanciais são irrelevantes como determinantes dos comportamentos apresentados ou ausentes. Portanto, o gerenciamento externo e monitoramento contínuo de pessoas em tratamento de saúde mental proposto pela prática tradicional de psiquiatria biológica e pensamento manicomial correspondente é uma consequência dessa predição de que as disposições internas do organismo e intervenções biológicas correspondentes são prioridade absoluta para explicação de problemas de comportamento ou comportamentos bem-sucedidos.
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsias entre psiquiatras conservadores e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Aviso!
quarta-feira, 20 de agosto de 2025
O conceito de tutela e a aprendizagem
domingo, 27 de julho de 2025
Ozzy em coquetel psiquiátrico
https://www.cbsnews.com/news/osbourne-overprescribed/
O roqueiro Ozzy Osbourne alega que um médico de Beverly Hills lhe receitou uma série de poderosos antipsicóticos e tranquilizantes em excesso, o que o levou a um hábito de tomar 42 comprimidos por dia, o que também foi responsável por seu comportamento desconcertante na série de TV de sucesso "The Osbournes".
A alegação de Osbourne, apoiada por registros de cartão de crédito e outros recibos, foi noticiada pelo Los Angeles Times.
Entrevistado pelo jornal em outubro, Osbourne se movimentava e falava normalmente, sem demonstrar a hesitação e a desorientação que havia demonstrado em "The Osbournes".
O astro do rock de 55 anos disse que lhe foram prescritos Valium, Dexedrine, Mysoline e outros medicamentos potentes, que especialistas médicos afirmaram serem, à primeira vista, inadequados para um único paciente tomar simultaneamente.
O médico de Osbourne, David Kipper, de Beverly Hills, está sendo investigado por prescrever medicamentos em excesso a outros pacientes famosos, informou o jornal.
O Conselho Médico da Califórnia decidiu revogar a licença de Kipper na semana passada, acusando-o de negligência grave no tratamento de outros pacientes. Nenhuma ação foi tomada.
sábado, 1 de fevereiro de 2025
SM no Hospital Geral: percepção de risco
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Medicalização como preconceito
O raciocínio da medicalização tem semelhanças com o raciocínio do preconceito no sentido de negação da atitude antropológica (etnocentrismo). Nesse sentido, é uma forma de defesa contra a diversidade de padrões. Não me refiro apenas às categorias tradicionais de preconceito mas ao processo geral de preconceito.
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
Iluminismo e psiquiatria
A psiquiatria biológica e tradicional tem um discurso iluminista de se opor ao popular, ao mágico, à superstição, ao social, ao cultural, às tradições e às perspectivas não rigorosas e não teóricas. No entanto, existem teorias e dados sistemáticos tanto em antropologia e ciências humanas como em biologia que não são tão desqualificantes da experiência cotidiana não refinada.
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
Estigma e capacidade social de solução técnica
É possível afirmar a relação quantitativa de que quanto menos uma sociedade é capaz de uma solução técnica efetiva de uma condição de saúde maior é o estigma alimentado e quanto mais uma sociedade é capaz de uma solução técnica efetiva para uma condição de saúde menor é o estigma. Historicamente, a contracultura valorizou a loucura por aperfeiçoar maneiras de lidar com a divergência. Em termos de uma linguagem comportamental, a experiência social ampla da capacidade social ou da incapacidade de oferecer uma solução técnica efetiva estabelece fatos para que se construam equivalências simbólicas (de estímulos) positivas ou negativas sobre uma condição de saúde tomada como uma classe de comportamento verbal.
sexta-feira, 19 de julho de 2024
Borderline/limítrofe e variação cultural/geográfica
segunda-feira, 1 de abril de 2024
Crítica aos manicômios antigos e diagnósticos
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
Desvio e divergência (sociologia americana)
Becker afirma, primeiramente, que o desvio surge devido à própria necessidade de organização e de funcionamento de uma sociedade, de um grupo social ou de uma instituição em questão. Qualquer grupo social organizado precisa impor determinados padrões usuais de comportamento às pessoas que o constituem, a fim de que o grupo possa alcançar seus objetivos. À medida que emergem desta organização indivíduos ou subgrupos que não agem de forma adequada às normas consideradas corretas, estabelece-se o que denominamos desvio. No entanto, essa definição propicia alguns questionamentos. Será que a incapacidade de uma pessoa obedecer às regras propostas pelo grupo é um fracasso inerentemente pessoal? É, como alguns chamam, uma doença de cariz patológica? Ou o desvio evidencia a inexistência de consenso a respeito dos objetivos propostos e em relação ao que se considera certo ou errado pelo grupo/meio? A sociedade pode ser concebida como um conjunto estável e harmônico de relações sociais? Ou ela se caracteriza como um conjunto de diferentes grupos com distintos – às vezes incompatíveis – interesses, que entram em conflito na proporção em que buscam impor as suas regras grupais sobre as demais?
Estigma e desvio (antropologia)
O segundo texto [Estigma e comportamento desviante em Copacabana] analisa empiricamente um caso de estigmatização de comportamento desviante e procura demonstrar que este é consequência muito mais da forma como outros indivíduos rotulam a ação do que uma característica inerente ao comportamento.
domingo, 16 de outubro de 2022
Hipóteses biogenéticas e estigma
"Uma revisão, no entanto, encontrou evidências de seis estudos (experimentais e observacionais) de uma relação entre o endosso de causas biogenéticas de condições de saúde mental e piores resultados, ou seja, aumento do pessimismo sobre prognóstico e recuperação, indicando que modelos causais biogênicos de doença mental podem tornar o estigma pior em vez de melhor."
Referência:
Citação indireta: The Lancet Commission on ending stigma and discrimination in mental health October 9, 2022 https://doi.org/10.1016/S0140-6736(22)01470-2
Artigo citado: Larkings JS, Brown PM. Do biogenetic causal beliefs reduce mental illness stigma in people with mental illness and in mental health professionals? A systematic review. Int J Ment Health Nurs 2018; 27: 928–41.
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Transtornos não tratados com psicofármacos e crimes (atualizado)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Loucos desaparecidos - Análise do discurso
Rapper de São José, Leonardo Irian é encontrado após cinco dias desaparecido
Trechos:
Sofre de esquizofrenia
(linguagem passiva)
está bem de saúde, em casa e medicado
(É preciso medicar para evitar a progressão da doença. Deve estar com a família sem autonomia. Só pode estar bem seguindo o tratamento psiquiátrico.)
Ele teria se perdido na volta.
(Ele se perdeu por estar desorientado)
Análise: A linguagem da matéria toda é na linguagem passiva, com o paciente psiquiátrico sofrendo de algo passivamente, sem capacidade de decisão e sem agência. Outras pessoas fazem algo ativamente mas o paciente não. Ele precisa que algo seja feito a ele. Ele é basicamente um objeto em deterioração e desorientado.
Paciente com esquizofrenia desaparece após fugir de hospital na Serra
Trechos:
Fugiu e desapareceu.
já que, em função do transtorno psiquiátrico, caracterizado principalmente por alucinações visuais e auditivas, Marcos tornou-se muito agressivo. Por isso, ele pode representar um risco não só para si próprio como também para outras pessoas.
Ela mostrou que ele era incapaz. Ou seja, todos ali corriam perigo. Eu falei pra médica que eles foram irresponsáveis porque todos estavam correndo perigo, porque ele é capaz de matar. Isso é um perigo para a população
Eu tenho medo de ficar com ele. Ele vive em uma casa gradeada e, quando ele está bem, com a medicação, a gente solta ele, então ele circula pelo quintal, dentro da casa dele, faz o que ele quer
Análise: família com linguagem completamente manicomial (“incapaz e perigoso”) e a família é tão manicomial que até faz cárcere privado. A única razão para agressividade é a entidade patológica e a única razão para ele ficar bem e ter um pouco de liberdade é a medicação. Quem não segue tratamento é um grande risco para si e para os outros.
Linguagem na voz ativa mas agressivo. Não tem condições de ser autônomo por ser incapaz e perigoso (linguagem manicomial). Afirmar a própria autonomia é uma afronta agressiva. É possuído passivamente por uma entidade patológica que desorienta. A família lida com a entidade patológica e não com a pessoa por inteiro enquanto humana (desumanização). Com essa linguagem a família parece estar invalidando as necessidades do paciente enquanto ser humano pois não respeita os direitos humanos do paciente como mostra a linguagem manicomial e o cárcere privado.
Mulher está desaparecida em Marcelino Ramos
Trechos:
Senhora com esquizofrenia (A senhora tem uma entidade patológica externa a ela que a possui).
já saiu outras vezes, devido sua doenças (A moradora de residência terapêutica só usufrui da própria autonomia sem avisar outras pessoas por conta de uma entidade patológica).
Fugiu (Então devia estar muito bom na residência terapêutica mas como ela tem uma entidade patológica externa a ela não conseguiu perceber isso. A linguagem desresponsabiliza os responsáveis pela qualidade de vida na residência terapêutica.)
Marcos Alexandre Cruz, de 38 anos, saiu de casa no sábado (9) e não voltou mais; segundo a família, homem tem esquizofrenia
Trechos:
Ainda segundo Leila, essa não é a primeira vez que Marcos sai de casa. Em outros episódios ele chegou a ir para as cidades de Valinhos e Porto Feliz. No entanto, diferente desta vez, Marcos sempre retornava para a casa no mesmo dia.
Ainda de acordo com ela, os desaparecimentos acontecem em virtude da esquizofrenia. "Ele tem que tomar remédio, mas nega o tratamento. Foi diagnosticado ainda na adolescência. Ele está há 4 meses sem tomar a injeção", disse.
Análise: Sem seguir o tratamento psiquiátrico não é seguro sair de casa e ter autonomia.
Jovem com esquizofrenia que estava desaparecido é encontrado em Alumínio
Trechos:
"Ele estava muito confuso e só soube responder falando da clínica aonde ele estava em tratamento. Foi o que morador fez, pesquisou nas redes sociais e encontrou o telefone da clínica, eles já estavam ciente do desaparecimento dele", explicou.
O rapaz foi resgatado pelos funcionários da clínica e, segundo a irmã, vai retomar o tratamento.
Análise: A única razão pela qual ele fugiu da clinica (a palavra fugiu nem é usada) é porque ele estava confuso. A qualidade da clínica não tem relação nenhuma com os pacientes fugirem. A internação também foi apenas devido a confusão e a família não tem relação nenhuma com isso.
Os heróis da clínica resgataram o rapaz e ele voltou a fazer tratamento involuntário/forçado. O que é irregular segundo a Convenção da ONU de pessoas com deficiência.
Jovem com esquizofrenia é encontrada após desaparecer por oito dias
Trechos:
Ela teria fugido de casa após sofrer um surto.
Em casa, Érica deixou uma carta para a família, dizendo que estava indo para o interior, à procura de emprego, e que voltaria quando estivesse estabilizada.
Análise: A única razão pela qual ela fugiu de casa foi a entidade patológica. A entidade patológica mesmo que seja duvidosa na pesquisa psiquiátrica possui realidade social. Aparentemente tentar ser independente é sinal de surto psicótico para a família (paciente psiquiátrica desacreditada socialmente).
Família procura por mulher com esquizofrenia que desapareceu em Belo Horizonte
Trechos:
Estudante, Mariana é portadora de esquizofrenia e recebe tratamento psiquiátrico no Hospital Espírita André Luiz na região Oeste de Belo Horizonte, como conta a tia dela, Vânia de Freitas Drumond. “Ela ficou internada por dois meses no André Luiz e recebeu alta uma semana antes de desaparecer, no dia 17. No dia em que ela desapareceu, ela estava falando coisas desconexas com o pai e com a mãe. Saiu e não voltou mais, era o dia do atendimento com o psiquiatra”. À data em que desapareceu, Mariana chegou a dizer à família que iria até a polícia e saiu sem levar quaisquer documentos e até mesmo o celular.
Análise: Por ter falado que ia na polícia e ter sido internada provavelmente estava ruim a situação com a família. Mencionar coisas desconexas é relativo à interpretação da família. Alguém que sabe escutar consegue encontrar algum significado contextual. Provavelmente estava insatisfeita com o tratamento psiquiátrico involuntário – o que é irregular segundo a Convenção da ONU sobre pessoas com deficiência.
Família procura por idosa desaparecida há 12 dias em Sorocaba
Trecho:
Sem os remédios, se comporta de forma agressiva.
Análise: A única razão possível para ela ficar agressiva é a falta de remédios, isto é, o desequilíbrio químico. Desequilíbrio químico é uma hipótese que nunca foi provada.
Conclusão geral
Poucas reportagens se referem à perspectiva do paciente e todas enfatizam o discurso médico e da família. Portanto, isso indica o silenciamento da perspectiva do paciente psiquiátrico. Conclui-se que seria necessário fazer reportagens com foco em discurso psicossocial e que o discurso psiquiátrico empregado torna uma questão sensível e potencialmente constrangedora num assunto aparentemente impessoal: a condição médica da pessoa. É tanto possível ter um repertório inapropriado generalizado quanto melhorar de saúde mental em um contexto menos complicado. Mas as reportagens assumem que os comportamentos inapropriados nomeados como a entidade esquizofrenia tem origem dentro da pessoa (internalismo). Isso é modelo médico em saúde mental. Jornalistas comprometidos com a reforma psiquiátrica enfatizariam o lado humano e contextual/cultural.
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Discriminação e economia
https://www.youtube.com/watch?v=WDe5RKNz0pk
E quanto ao papel da política no futuro econômico de negros neste país. Novamente eu iria desenvolver a experiência de outro países e outros grupos. Não posso pensar em um único grupo em qualquer lugar do mundo que saiu da pobreza para riqueza através da política, há qualquer número de grupos que surgiram de pobreza para afluência por quase todos os outros meios concebíveis quando eu olho para os grupos que tiveram aumentos espetaculares como os judeus ou os Chineses são quase invariavelmente grupos que ficaram longe da política e eles geralmente ficavam longe até depois que eles se tornaram ricos alguns deles podiam então se dar ao luxo de entrar na política, mas que não foi o mecanismo pelo qual eles conseguiram onde eles estão qual era o mecanismo mas basicamente habilidades, trabalho e economizando. Agora você está dizendo então que o caminho da comunidade negra em termos de registro eleitoral e político, o empoderamento político está no caminho errado, eu acho que se você esperar disso um avanço econômico para a massa de negros agora se tudo o que você está procurando é algum avanço por parte dos líderes ou se o que você está procurando é algo como o que aconteceu no revolução dos direitos civis onde você precisava superar o sistema Jim Crow (discriminação legalizada) foi uma enorme conquista através da política, como aponto no livro, então não é que a política não possa fazer qualquer coisa. É uma questão de política como todo o resto. Tem algumas coisas que ela pode fazer e algumas coisas que não pode fazer e pelo que tenho visto de grupos em todo o mundo, economicamente, uma das coisas que parecem não ser capazes de fazer é tirar grupos da pobreza para afluência. Bem quem controla a sociedade, aqueles que estão no controle da política ou aqueles no controle econômico?
Aqueles com habilidades econômicas tendem a avançar bem mais que aqueles que têm qualquer poder político e aqueles sem habilidades tendem a não avançar, mesmo quando eles têm grande poder político que dominam a sociedade. Você
domina uma sociedade através da política ou você domina através da economia
depende de como você o define, mas na Malásia, por exemplo, os malaios têm
dominação política esmagadora de sua sociedade e eles a usam impiedosamente
contra uma minoria chinesa, os chineses ainda fazem o dobro da receita do
Malaios, em média, você faz um declaração em seu livro Dr. Sowell e eu
gostaria de citar: Discriminação tem tem sido algo generalizado, mas não generalizadamente eficaz.
Sim, o que isso significa significa que as pessoas discriminaram outras pessoas onde quer que eles tenham o poder de fazer isso quase todos os lugares do mundo em quase a cada período da história, que alguns grupos sejam retidos por este e outros grupos parece não fazer nenhuma diferença em então, por exemplo, você tem habilidades empreendedoras. O fato de que as pessoas não contratavam judeus no século 19 não impediu os judeus de se contratarem e estabelecerem e dominar indústrias como a indústria de vestuário ou o começo dos grandes estúdios de Hollywood ou outras áreas da economia. São as habilidades que são cruciais e não o fato de que as pessoas estão dispostas ou não querem contratar. Até mesmo grupos que tenham uma grande animosidade para com outros grupos irá no entanto, contratar membros desses grupos com habilidades no longo prazo se há o suficiente deles para fazer isso valer a pena. Qual é a lição naquela declaração para americanos negros. Habilidades são o que import. Se outras pessoas não reconhecerem suas habilidades no curto prazo, então essas mesmas habilidades são úteis na comunidade negra com outros negros. É o que fez outros grupos avançar da pobreza para a riqueza, eu sei de nada mais que realmente tenha feito isso: habilidades e, claro, o trabalho e a poupança.
https://www.youtube.com/watch?v=3wg5NjqHoNc
sábado, 19 de setembro de 2020
A babaquice normopata: você representa um louco
A maneira mais fácil de identificar um normopata: ele comenta do nada que você é louco porque ele ouviu falar que você recebeu um diagnóstico e você não fez nada inapropriado. Tudo o que ele enxerga é que você representa um louco. Ele não consegue ver você como uma pessoa e nem como uma pessoa que merece respeito ou que tem alguma humanidade. Para ele você merece ser depreciado toda vez que ele entra em contato com você. Ele faz questão de se dirigir a você apenas para chamar você de louco. A única resposta apropriada a isso é ignorar a pessoa. Já que você não tem moral nenhuma para rebater pois vai faltar respaldo social.
quinta-feira, 25 de abril de 2019
psicofobia
domingo, 16 de setembro de 2018
Dossie contra projeto psicofobia
um mesmo grupo é tema recorrente dentro da antropologia, e o que se sabe, há longa data, é que a definição do que é normal e patológico é extremamente contextual e local, é uma escolha e um arranjo do grupo que decide o que é o saudável e o patológico. Um comportamento agitado recorrente pode ser negativo em um ambiente escolar, mas seria ideal na Bolsa de Valores. Um homem efeminado pode ser considerado um indivíduo homossexual ou especialista ‘natural’ para gerir as relações entre homens e mulheres. Uma pessoa inquieta e extremamente contestadora e questionadora pode ser um verdadeiro ‘peste’ em sala de aula, mas carrega em si os predicados de um excelente cientista. Que exista a variação dos comportamentos é um fato daqueles inegáveis. Entretanto, delimitá-los em normal e patológico é uma decisão científica e, por isso, política da sociedade."
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Mentalism or sanism
Mentalism or sanism is a form of discrimination and oppression because of a mental trait or condition a person has, or is judged to have.
sábado, 12 de agosto de 2017
‘Psychiatric prejudice’- a new way of silencing criticism
‘Psychiatric prejudice’- a new way of silencing criticism
‘Psychiatric prejudice’ is a term being bandied about these days, mainly by aggrieved psychiatrists who feel that psychiatry is not being given equal status with other medical specialities. Ordinary people, other doctors and medical students are all prejudiced because they do not appreciate that psychiatry is a proper medical activity, and critics of psychiatry are prejudiced because their analyses undermine this medical point of view (1).
Obviously no one can afford to be labelled as prejudiced, so whether it is conscious or not, this looks like an attempt to silence criticism and shut down debate . If successful it will deny people access to many valid criticisms of psychiatric diagnoses and treatments and to hearing other views about how to respond to mental health problems.