A Maeli Lilly and Co. anunciou que está atualizando as advertências nos EUA para o medicamento Zyprexa, um antipsicótico atípico que tem sido associado a risco aumentado de suicídio, ganho de peso, entre outros efeitos colaterais. A empresa está alertando que os doentes que tomam Zyprexa devem ser cuidadosamente monitorados para sinais de depressão.
https://www.lawyersandsettlements.com/features/zyprexa-suicide/zyprexa-labels.html#.VtOT4RFhl6g.facebook
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
A loucura não é o extremo (Esquizoanálise)
Um filme de Marcos Ribeiro e André Anacoreta
Trilha sonora: Marco Figueiredo
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
A psiquiatria está em crise
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/05/ciencia/1454701470_718224.html?id_externo_rsoc=fb_CM
Robert Whitaker | Jornalista investigativo
“A psiquiatria está em crise”
Jornalista quer provar que doenças mentais não se devem a alterações químicas do cérebro
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
“Schizophrenia” does not exist
http://www.bmj.com/content/352/bmj.i375
“Schizophrenia” does not exist
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“Schizophrenia” does not exist
BMJ 2016; 352 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.i375 (Published 02 February 2016) Cite this as: BMJ 2016;352:i375- Jim van Os, full professor and chair, Department of Psychiatry and Psychology, Maastricht University Medical Centre, PO Box 616, 6200 MD Maastricht, Netherlands
In
March 2015 a group of academics, patients, and relatives published an
opinion piece in a national newspaper in the Netherlands, proposing that
we drop the “essentially contested”1
term “schizophrenia,” with its connotation of hopeless chronic brain
disease, and replace it with something like “psychosis spectrum
syndrome.”2
We launched two websites (www.schizofreniebestaatniet.nl/english/ and www.psychosenet.nl)
aimed at informing the public about the nature of psychotic illness and
helping patients deal with pervasive, unscientifically pessimistic,
organic views of their symptoms. The timing was no coincidence.
Several
recent papers by different authors have called for modernised
psychiatric nomenclature, particularly regarding the term
“schizophrenia.”3 4 5 6 Japan and South Korea have already abandoned this term.
Current classifications
The classification of mental disorders, as laid down in ICD-10 (International Classification of Diseases, 10th revision) and DSM-5 (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fifth edition), is complicated, particularly psychotic illness.
Currently,
psychotic illness is classified among myriad categories, including
schizophrenia, schizophreniform disorder, schizoaffective disorder,
delusional disorder, brief psychotic disorder, depression/bipolar
disorder with psychotic features, substance induced psychotic disorder,
and psychotic disorder not otherwise classified. Categories such as
these do not represent diagnoses of discrete diseases, because these
remain unknown; rather, they describe how symptoms can cluster, to allow
grouping of patients.
This elegant solution allows
clinicians to say, for example, “You have symptoms of psychosis and
mania, and we classify that as schizoaffective disorder. If your
psychotic symptoms disappear we may reclassify it as bipolar disorder.
If, on the other hand, your mania symptoms disappear and your psychosis
becomes chronic, we may re-diagnose it as schizophrenia.
“That
is how our classification system works. We don’t know enough to
diagnose real diseases, so we use a system of symptom based
classification. The DSM-5 does this differently than ICD-10—but that
does not matter, because it’s only a classification.”
If
everybody agreed to use the terminology in ICD-10 and DSM-5 in this
fashion, there would be no problem. However, this is not what is
generally communicated, particularly regarding the most important
category of psychotic illness: schizophrenia.
The
American Psychiatric Association, which publishes the DSM, on its
website describes schizophrenia as “a chronic brain disorder,” and
academic journals describe it as a “debilitating neurological disorder,”7 a “devastating, highly heritable brain disorder,”8 or a “brain disorder with predominantly genetic risk factors.”9
Current language suggests discrete disease
This
language is highly suggestive of a distinct, genetic brain disease.
Strangely, no such language is used for other categories of psychotic
illness (schizophreniform disorder, schizoaffective disorder, delusional
disorder, brief psychotic disorder, and so on). In fact, even though
they constitute 70% of psychotic illness morbidity (only 30% of people
with psychotic illness have symptoms that meet the criteria for
schizophrenia),10
these other categories tend be ignored in the academic literature (see
box) and on websites of professional bodies. They are certainly not
referred to as brain disorders or similar. It’s as if they don’t exist.
What
remains is the paradox that 30% of psychotic illness morbidity is
portrayed as a discrete brain disease; the other 70% of the morbidity is
communicated only in classification manuals.
Psychosis susceptibility syndrome
Scientific
evidence indicates that the different psychotic categories can be
viewed as part of the same spectrum syndrome, with a lifetime prevalence
of 3.5%,10
of which “schizophrenia” represents the minority (less than a third)
with the poorest outcome, on average. However, people with this
psychosis spectrum syndrome—or, as patients have recently suggested,
psychosis susceptibility syndrome6—display extreme heterogeneity, both between and within people, in psychopathology, treatment response, and outcome.
The
best way to inform the public and provide patients with diagnoses,
therefore, is to forget about “devastating” schizophrenia as the only
category that matters and start doing justice to the broad and
heterogeneous psychosis spectrum syndrome that really exists.
ICD-11 should remove the term “schizophrenia.”
Number of PubMed hits with specific diagnostic categories in the title (November 2015)
- Schizophrenia: 51 675
- Schizoaffective disorder: 1170
- Schizophreniform disorder: 216
- Delusional disorder: 212
- Brief psychotic disorder: 17
- Psychotic disorder (not otherwise specified): 5
- Bipolar disorder with psychotic features: 1201
- Depression with psychotic features: 409
- Substance induced psychotic disorder: 28
Notes
Cite this as: BMJ 2016;352:i375
Footnotes
- Competing interests: I have read and understood the BMJ policy on declaration of interests and declare the following interests: in the past five years, the Maastricht University psychiatric research fund that I manage has received unrestricted investigator led research grants or recompense for presenting research from Servier, Janssen-Cilag, and Lundbeck, companies that have an interest in the treatment of psychosis.
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