Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)

Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação. Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes. Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica. Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco. Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica. Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro

Aviso!

Aviso! A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las. Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias. Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente. Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente. A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível. https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Suicidal Thoughts In Zyprexa Patients

A Maeli Lilly and Co. anunciou que está atualizando as advertências nos EUA para o medicamento Zyprexa, um antipsicótico atípico que tem sido associado a risco aumentado de suicídio, ganho de peso, entre outros efeitos colaterais. A empresa está alertando que os doentes que tomam Zyprexa devem ser cuidadosamente monitorados para sinais de depressão.


https://www.lawyersandsettlements.com/features/zyprexa-suicide/zyprexa-labels.html#.VtOT4RFhl6g.facebook

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A loucura não é o extremo (Esquizoanálise)

Partindo das ideias de Gilles Deleuze e Félix Guattari, esse documentário discutirá a loucura e a normalidade; o paranoico e as linhas de fuga revolucionárias do arcabouço capitalista da sociedade contemporânea, onde é dada voz aos esquizos que enxergam além da lógica e que veem além do muro, da medicina e dos especialistas.
Um filme de Marcos Ribeiro e André Anacoreta
Trilha sonora: Marco Figueiredo

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

“Schizophrenia” does not exist

http://www.bmj.com/content/352/bmj.i375

“Schizophrenia” does not exist

 


Views & Reviews Personal View

“Schizophrenia” does not exist

BMJ 2016; 352 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.i375 (Published 02 February 2016) Cite this as: BMJ 2016;352:i375

  1. Jim van Os, full professor and chair, Department of Psychiatry and Psychology, Maastricht University Medical Centre, PO Box 616, 6200 MD Maastricht, Netherlands
  1. vanosj@gmail.com
Disease classifications should drop this unhelpful description of symptoms
In March 2015 a group of academics, patients, and relatives published an opinion piece in a national newspaper in the Netherlands, proposing that we drop the “essentially contested”1 term “schizophrenia,” with its connotation of hopeless chronic brain disease, and replace it with something like “psychosis spectrum syndrome.”2
We launched two websites (www.schizofreniebestaatniet.nl/english/ and www.psychosenet.nl) aimed at informing the public about the nature of psychotic illness and helping patients deal with pervasive, unscientifically pessimistic, organic views of their symptoms. The timing was no coincidence.
Several recent papers by different authors have called for modernised psychiatric nomenclature, particularly regarding the term “schizophrenia.”3 4 5 6 Japan and South Korea have already abandoned this term.

Current classifications

The classification of mental disorders, as laid down in ICD-10 (International Classification of Diseases, 10th revision) and DSM-5 (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fifth edition), is complicated, particularly psychotic illness.
Currently, psychotic illness is classified among myriad categories, including schizophrenia, schizophreniform disorder, schizoaffective disorder, delusional disorder, brief psychotic disorder, depression/bipolar disorder with psychotic features, substance induced psychotic disorder, and psychotic disorder not otherwise classified. Categories such as these do not represent diagnoses of discrete diseases, because these remain unknown; rather, they describe how symptoms can cluster, to allow grouping of patients.
This elegant solution allows clinicians to say, for example, “You have symptoms of psychosis and mania, and we classify that as schizoaffective disorder. If your psychotic symptoms disappear we may reclassify it as bipolar disorder. If, on the other hand, your mania symptoms disappear and your psychosis becomes chronic, we may re-diagnose it as schizophrenia.
“That is how our classification system works. We don’t know enough to diagnose real diseases, so we use a system of symptom based classification. The DSM-5 does this differently than ICD-10—but that does not matter, because it’s only a classification.”
If everybody agreed to use the terminology in ICD-10 and DSM-5 in this fashion, there would be no problem. However, this is not what is generally communicated, particularly regarding the most important category of psychotic illness: schizophrenia.
The American Psychiatric Association, which publishes the DSM, on its website describes schizophrenia as “a chronic brain disorder,” and academic journals describe it as a “debilitating neurological disorder,”7 a “devastating, highly heritable brain disorder,”8 or a “brain disorder with predominantly genetic risk factors.”9

Current language suggests discrete disease

This language is highly suggestive of a distinct, genetic brain disease. Strangely, no such language is used for other categories of psychotic illness (schizophreniform disorder, schizoaffective disorder, delusional disorder, brief psychotic disorder, and so on). In fact, even though they constitute 70% of psychotic illness morbidity (only 30% of people with psychotic illness have symptoms that meet the criteria for schizophrenia),10 these other categories tend be ignored in the academic literature (see box) and on websites of professional bodies. They are certainly not referred to as brain disorders or similar. It’s as if they don’t exist.
What remains is the paradox that 30% of psychotic illness morbidity is portrayed as a discrete brain disease; the other 70% of the morbidity is communicated only in classification manuals.

Psychosis susceptibility syndrome

Scientific evidence indicates that the different psychotic categories can be viewed as part of the same spectrum syndrome, with a lifetime prevalence of 3.5%,10 of which “schizophrenia” represents the minority (less than a third) with the poorest outcome, on average. However, people with this psychosis spectrum syndrome—or, as patients have recently suggested, psychosis susceptibility syndrome6—display extreme heterogeneity, both between and within people, in psychopathology, treatment response, and outcome.
The best way to inform the public and provide patients with diagnoses, therefore, is to forget about “devastating” schizophrenia as the only category that matters and start doing justice to the broad and heterogeneous psychosis spectrum syndrome that really exists.
ICD-11 should remove the term “schizophrenia.”

Number of PubMed hits with specific diagnostic categories in the title (November 2015)

  • Schizophrenia: 51 675
  • Schizoaffective disorder: 1170
  • Schizophreniform disorder: 216
  • Delusional disorder: 212
  • Brief psychotic disorder: 17
  • Psychotic disorder (not otherwise specified): 5
  • Bipolar disorder with psychotic features: 1201
  • Depression with psychotic features: 409
  • Substance induced psychotic disorder: 28

Notes

Cite this as: BMJ 2016;352:i375

Footnotes

  • Competing interests: I have read and understood the BMJ policy on declaration of interests and declare the following interests: in the past five years, the Maastricht University psychiatric research fund that I manage has received unrestricted investigator led research grants or recompense for presenting research from Servier, Janssen-Cilag, and Lundbeck, companies that have an interest in the treatment of psychosis.