O campo da saúde mental é inegavelmente voltado à adaptação social segundo o conceito de saúde de Foucault. Nisso está implícito noções de valores e cultura sobre como devem ser as pessoas e a sociedade. O campo da saúde mental nesse sentido é ideológico (distorção da realidade conforme interesses de classe).
Ao serem individualizadas as questões de saúde mental ignoram-se como nossas instituições sociais produzem sujeitos e identidades. O campo da saúde mental enquanto ciências humanas trata da constituição dos sujeitos. Quando tratamos essas questões somente enquanto pertencente ao campo da saúde biológica temos uma formação de ideologias que despolitiza, aliena indivíduos das construções ativas dos ambientes em que vivemos.
Ainda é possível que se responsabilize os organismos biológicos por estressores e dificuldades acumuladas pela construção problemática de nossas sociedades. A noção de doença mental contribui para a reprodução social ao apontar onde indivíduos estão desviando do esperado. Ainda com a desculpa de que os mais aptos em seus caracteres biológicos seriam mais capazes de se adaptar.
É preciso questionar quais tipos de comportamentos nossa sociedade está selecionando como de valor. Pois o questionamento de verdades estabelecidas ou desvio do esperado são antes de tudo culturas minoritárias em contraposição a hegemonias. A formação das mentes para adaptação social é extremamente coercitiva ao se tratar a construção dos seres humanos e sociedade enquanto uma questão biológica.
Ao serem individualizadas as questões de saúde mental ignoram-se como nossas instituições sociais produzem sujeitos e identidades. O campo da saúde mental enquanto ciências humanas trata da constituição dos sujeitos. Quando tratamos essas questões somente enquanto pertencente ao campo da saúde biológica temos uma formação de ideologias que despolitiza, aliena indivíduos das construções ativas dos ambientes em que vivemos.
Ainda é possível que se responsabilize os organismos biológicos por estressores e dificuldades acumuladas pela construção problemática de nossas sociedades. A noção de doença mental contribui para a reprodução social ao apontar onde indivíduos estão desviando do esperado. Ainda com a desculpa de que os mais aptos em seus caracteres biológicos seriam mais capazes de se adaptar.
É preciso questionar quais tipos de comportamentos nossa sociedade está selecionando como de valor. Pois o questionamento de verdades estabelecidas ou desvio do esperado são antes de tudo culturas minoritárias em contraposição a hegemonias. A formação das mentes para adaptação social é extremamente coercitiva ao se tratar a construção dos seres humanos e sociedade enquanto uma questão biológica.
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