http://frasesthomasszasz.blogspot.com.br/2015/09/esquizofrenia-o-simbolo-sagrado-da.html
“Fingindo tratar uma doença semelhante a sarampo durante seu período de incubação a fim de tratá-la melhor, o psiquiatra na realidade impõe rótulos pseudomédicos aos bodes expiatórios da sociedade, a fim de melhor prejudicá-los, rejeitá-los e destruí-los.” (SZASZ, 1976: 207)
“Geralmente, retiramos o sentido que os outros dão às suas vidas, validando nossa humanidade ao invalidar a deles.” (SZASZ, 1976: 325)
“Devo ser cruel para fazer o bem.
Assim nasce o mal – e por detrás, o pior vem.” (William Shakespeare apud
SZASZ, 1994: 9 epígrafe)
“A
história nos ensina não apenas que os pais sempre abusaram dos filhos, mas
também que cada prática abusiva socialmente adotada estava, por definição, tão
bem integrada na cultura que a servia que, para uma pessoa razoavelmente
aculturada, não parecia de modo algum ser um abuso.” (SZASZ, 1994: 104)
“Vivemos
enganando a nós mesmos de que ter um lar e ser mentalmente saudável são nossas
condições naturais – e de que nos tornamos sem-lar ou mentalmente doentes
quando “perdemos” nossos lares e mentes. O oposto é que é verdade. Nascemos sem
lar e sem raciocínio e temos que nos esforçar e nos alegrar se conseguirmos
edificar um lar seguro e uma mente sã.” (SZASZ, 1994: 138-139)
“É
mais do que certo que, sob a máscara da devoção e do gesto piedoso adoçamos,
sim, o próprio demônio.” (William Shakespeare apud SZASZ, 1994: 180)
Os gregos entendiam que encontrar a verdade era um ato de descoberta que exigia remover “o véu que cobre ou oculta algo”. O véu que usamos para encobrir a verdade da condição humana é a psiquiatria. Se o levantarmos, redescobriremos os fundamentos familiares da existência, isto é, que algumas pessoas trabalham e outras não – e que o negócio da psiquiatria é distribuir alívio aos pobres (disfarçado em cuidado médico) e a adultos dependentes (cuja indolência e falta de pudor são disfarçadas em doença).” (SZASZ, 1994: 225)
Os gregos entendiam que encontrar a verdade era um ato de descoberta que exigia remover “o véu que cobre ou oculta algo”. O véu que usamos para encobrir a verdade da condição humana é a psiquiatria. Se o levantarmos, redescobriremos os fundamentos familiares da existência, isto é, que algumas pessoas trabalham e outras não – e que o negócio da psiquiatria é distribuir alívio aos pobres (disfarçado em cuidado médico) e a adultos dependentes (cuja indolência e falta de pudor são disfarçadas em doença).” (SZASZ, 1994: 225)
“Uma vez que o paciente mental que se enquadra nos
benefícios por invalidez é considerado como permanentemente incapaz de
trabalhar, ele não tem que se submeter a tratamento, pode viver onde quiser e
gastar seu dinheiro como bem entender; pode casar-se, divorciar-se, ter filhos
e votar. Se for detido por algum crime, pode alegar insanidade. A única coisa
que ele deve fazer para qualificar-se a receber os fundos federais é permanecer
louco e desempregado.” (SZASZ, 1994: 247)
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