Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
terça-feira, 27 de junho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
citações Nobert Elias
"Parte das tensões e paixões que antes eram liberadas diretamente na luta de um homem com outro terá agora que ser elaborada no interior do ser humano."
"A reflexão continua, a capacidade de previsão, o calculo, o autocontrole, a regulação precisa e organizada das próprias emoções, o conhecimento do terreno, humano e não-humano, onde agia o indivíduo, tornaram-se precondições cada vez mais indispensáveis para o sucesso social."
"O enfoque aqui se aproxima muito mais da realidade, no sentido em que o indivíduo é sempre visto em seu contexto social, como um ser humano em relação com outros, como um indivíduo numa situação social."
"Se não mais desempenhavam papel tão importante como meio de decisão, a espada fora substituída pela intriga e por conflitos nos quais as carreiras e o sucesso social eram perseguidos por meio de palavras."
"As diferenças individuais dentro desses grupos, tais como as de inteligência , são meramente nuanças num contexto de formas históricas muito específicas, diferenciações as quais a sociedade oferece maior ou menor oportunidade de
expressão, dependendo de sua estrutura. Dessa maneira, por exemplo, a aventura que é o pensamento independente altamente individualizado, a postura através da qual a pessoa prova que é uma "inteligência criativa", não tem como
precondição apenas um "talento natural" individual muito particular. Ela só é
possível dentro de uma estrutura específica de equilíbrios de poder; sua precon-
dição é uma estrutura social bastante específica. E depende, além disso, do
acesso que o indivíduo tem, numa sociedade assim estruturada, ao tipo de
aprendizagem e ao pequeno número de funções sociais que elas apenas, permitem desenvolver-se sua capacidade independente de reflexão."
"Se não mais desempenhavam papel tão importante como meio de decisão, a espada fora substituída pela intriga e por conflitos nos quais as carreiras e o sucesso social eram perseguidos por meio de palavras."
"As diferenças individuais dentro desses grupos, tais como as de inteligência , são meramente nuanças num contexto de formas históricas muito específicas, diferenciações as quais a sociedade oferece maior ou menor oportunidade de
expressão, dependendo de sua estrutura. Dessa maneira, por exemplo, a aventura que é o pensamento independente altamente individualizado, a postura através da qual a pessoa prova que é uma "inteligência criativa", não tem como
precondição apenas um "talento natural" individual muito particular. Ela só é
possível dentro de uma estrutura específica de equilíbrios de poder; sua precon-
dição é uma estrutura social bastante específica. E depende, além disso, do
acesso que o indivíduo tem, numa sociedade assim estruturada, ao tipo de
aprendizagem e ao pequeno número de funções sociais que elas apenas, permitem desenvolver-se sua capacidade independente de reflexão."
"A estrutura diferente da sociedade punia agora, com ruína inapelável, as
explosões e ações emocionais destituídas de um apropriado espírito de previsão."
"O sentimento de vergonha é uma exaltação específica, uma espécie de ansiedade que automaticamente se reproduz na pessoa em certas ocasiões, par força do hábito. Considerado superficialmente, é um medo de degradação social ou, em termos mais gerais, de gestos de superioridade de outras pessoas."
"Com grande frequência, nessas condições, a preservação do status elevado e das características de personalidades que os distinguiam dos demais exigia uma forma de espírito de previsão, autocontrole e prudência inçados de ansiedades."
"Ao mesmo tempo, a tribulação em que vivem mostra, de um novo ângulo, a
importância que um código de maneiras rigoroso tem para a classe superior. Ele é um instrumento de prestígio, mas também - em certa fase - um instrumento
de poder. Não é das menores características da estrutura da sociedade ocidental
que o lema de seu movimento colonizador seja "civilização"."
"No curso deste estudo, tentamos demonstrar em detalhe esses fatos e como a estrutura das funções psicológicas, o modelo específico de controle do comportamento num período dado, vincula-se à estrutura das funções sociais e a mudança nos relacionamentos entre as pessoas."
"Períodos como este, períodos de transição, proporcionam uma oportunidade especial a reflexão: os padrões mais antigos foram contestados, mas os novos ainda não surgiram. As pessoas se tomam mais incertas em matéria de conduta. A própria situação social transforma a "conduta" em problema agudo. Nessas fases - e talvez apenas nelas - ficam abertas a discussão na conduta muitas coisas que as gerações anteriores consideravam como certas e naturais. Os filhos começam a pensar a partir do ponto em que os pais pararam suas reflexões, e começam a perguntar por razões em casos em que os pais não viram razão para indagar: por que deve "a pessoa" comportar-se desta maneira aqui e daquela outra ali? Por que isto é proibido e aquilo permitido? Qual é o propósito deste preceito sobre as maneiras e daquele, sobre a moral? Convenções que foram aceitas durante gerações passam a ser problematizadas."
"Neste contexto como em todos os outros, a estrutura dos medos e ansiedades nada mais e que a contrapartida psicol6gica das restrições que pessoas exercem umas sobre as outras através do entrelaçamento de suas atividades. Os medos formam um dos canais - e dos mais importantes - através dos quais a estrutura da sociedade é transmitidas às funções psicológicas individuais. A força propulsora subjacente a mudança na economia das paixões, na estrutura dos medos e ansiedades, e uma mudança muito específica nas restrições sociais que atuam sobre o indivíduo, uma transformação específica de toda a teia de relacionamentos e, acima de tudo, da organização da força."
"as tensões entre diferentes classes e grupos, por outro, dão origem também, no caso do indivíduo, a uma contínua ansiedade e a proibições ou restrições específicas. Elas, também, produzem seus próprios medos específicos: medos de perda do emprego, de uma vulnerabilidade imprevisível aos que exercem poder, de cair abaixo do nível de subsistência, que prevalecem nas classes mais baixas; bem como os medos de degradação social, de redução das posses ou independência, de perda de prestígio e status, que desempenham papel tão importante na vida das classes media e alta."
"A preocupação constante dos pais com o fato de os filhos se pautarem ou não pelo padrão de conduta de sua classe ou da classe mais alta, se manterão ou aumentarão 0 prestígio da família, se defenderão sua posição na competição dentro de sua própria classe, medos desse tipo cercam a criança desde os primeiros anos, e isso acontece muito mais na classe média, entre aqueles com ambição de subir na vida, do que na classe superior."
Anatomia de uma Epidemia: pílulas mágicas, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental
http://www.livrariaeditorafiocruz.com.br/temas/saude-mental/anatomia-de-uma-epidemia-pilulas-magicas-drogas-psiquiatricas-e-o-aumento-assombroso-da-doenca-mental
Anatomia de uma Epidemia: pílulas mágicas, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental
Autor: Robert Whitaker
ISBN: 978-85-7541-492-7.
2017. il., tab. | 421 páginas
Sumário:
Apresentação
Parte I – A Epidemia
1. Uma Praga Moderna
2. Reflexões Experienciais
Parte II – A Ciência das Drogas Psiquiátricas
3. As Raízes de uma Epidemia
4. As Pílulas Mágicas da Psiquiatria
5. A Caçada aos Desequilíbrios Químicos
Parte III – Resultados
6. Revelação de um Paradoxo
7. A Armadilha das Benzodiazepinas
8. Uma Doença Episódica Torna-se Crônica
9. O Crescimento Explosivo do Transtorno Bipolar
10. Explicação de uma Epidemia
11. A Epidemia Disseminada entre as Crianças
12. Quando os Jovens Sofrem
Parte IV – Explicação de Uma Ilusão
13. A Ascensão de uma Ideologia
14. A História que Foi... e Não Foi Contada
15. Contabilizando os Lucros
Parte V – Soluções
16. Projetos de Reforma
Epílogo
Notas
Agradecimentos
Índice Remissivo
Sobre o autor:
Livro premiado e traduzido em diversos
idiomas, Anatomia de uma Epidemia aborda a contravertida questão das
drogas e tratamentos psiquiátricos. O autor foi impulsionado a escrever
sobre o que considera “um tremendo campo minado político” a partir de
uma reportagem sobre maus-tratos em pesquisas com pacientes
psiquiátricos, como, por exemplo, o uso de medicamentos para exacerbar
sintomas em esquizofrênicos ou, ao contrário, para privá-los de
antipsicóticos. Escrevendo uma série de reportagens sobre esses
experimentos, Whitaker estava convencido de que novas drogas
psiquiátricas eram desenvolvidas para ajudar a “equilibrar” a química
cerebral e que seria antiético retirar a medicação dos pacientes
experimentalmente. Ao se aprofundar na questão, no entanto, esbarrou com
descobertas da Organização Mundial da Saúde, “que parecia haver
encontrado uma associação entre os resultados positivos (no tratamento
de esquizofrênicos) e a não utilização contínua desses medicamentos”. A
partir daí dedicou-se a uma “busca intelectual” que originou esta obra.
“Estas páginas falam de uma epidemia de doenças mentais incapacitantes
induzidas pelos fármacos”.
ISBN: 978-85-7541-492-7.
2017. il., tab. | 421 páginas
Sumário:
Apresentação
Parte I – A Epidemia
1. Uma Praga Moderna
2. Reflexões Experienciais
Parte II – A Ciência das Drogas Psiquiátricas
3. As Raízes de uma Epidemia
4. As Pílulas Mágicas da Psiquiatria
5. A Caçada aos Desequilíbrios Químicos
Parte III – Resultados
6. Revelação de um Paradoxo
7. A Armadilha das Benzodiazepinas
8. Uma Doença Episódica Torna-se Crônica
9. O Crescimento Explosivo do Transtorno Bipolar
10. Explicação de uma Epidemia
11. A Epidemia Disseminada entre as Crianças
12. Quando os Jovens Sofrem
Parte IV – Explicação de Uma Ilusão
13. A Ascensão de uma Ideologia
14. A História que Foi... e Não Foi Contada
15. Contabilizando os Lucros
Parte V – Soluções
16. Projetos de Reforma
Epílogo
Notas
Agradecimentos
Índice Remissivo
Sobre o autor:
Robert Whitaker:
Jornalista, ganhou vários prêmios cobrindo medicina e ciência, entre
eles o Prêmio George Polk para Escrita Médica; o da Associação de
Escritores de Ciência para o melhor artigo de revista; e melhor
jornalismo investigativo de 2010. Em 1998, co-escreveu uma série sobre
pesquisa psiquiátrica para o Boston Globe, finalista para o Prêmio
Pulitzer para o Serviço Público. Seu trabalho se volta para o fenômeno
da medicalização, particularmente sobre a influência das drogas
utilizadas na psiquiatria e seu benefício real no tratamento das doenças
mentais. Sobre o tema, escreveu ainda “Mad in America: a má ciência, a
má medicina e o mal-estar duradouro dos doentes mentais” (2001) e
“Psiquiatria sob influência: corrupção institucional, lesão social e
prescrições para a reforma” (2015).
condição humana como construção
Norbert Elias adota, assim, como ideia-chave, a tese de que a condição humana é uma lenta e prolongada construção do próprio homem. Essa afirmação pode
parecer banal, mas rompe com a ideia de uma natureza já dada, bem como com
a da ininteligibilidade última de nosso ser: nem a condição humana e absurda
(ela descreve um sentido), nem este é conferido de uma vez por todas, de fora
de nós (não existe um Deus doador de sentido, nem uma natureza imutável do
homem).
parecer banal, mas rompe com a ideia de uma natureza já dada, bem como com
a da ininteligibilidade última de nosso ser: nem a condição humana e absurda
(ela descreve um sentido), nem este é conferido de uma vez por todas, de fora
de nós (não existe um Deus doador de sentido, nem uma natureza imutável do
homem).
Schizophrenia Deconstructed
After a few weeks it became clear to me the complete lack of
comprehension that I faced as a person claiming to have been cured of
psychosis. Being a schizophrenic claiming to no longer suffer from
schizophrenia only made me seem more schizophrenic due to the current
culture of psychiatry.
https://www.madinamerica.com/2017/06/schizophrenia-deconstructed/
https://www.madinamerica.com/2017/06/schizophrenia-deconstructed/
domingo, 25 de junho de 2017
Medicamentos psiquiátricos matam mais usuários do que a heroína e a cocaína, dizem especialistas
http://www.psiconlinews.com/2017/06/medicamentos-psiquiatricos-matam-mais-usuarios-do-que-a-heroina-e-a-cocaina-dizem-especialistas.html
Medicamentos psiquiátricos matam mais usuários do que a heroína e a cocaína, dizem especialistas
treating-acute-psychosis-with-drugs-can-prolong-the-anguish
https://aeon.co/essays/treating-acute-psychosis-with-drugs-can-prolong-the-anguish
Spiritual emergency
After decades of practising as a psychotherapist, I am convinced that our treatment of psychosis is thoroughly wrong-headed
sábado, 24 de junho de 2017
Crack, repensar
https://www.youtube.com/watch?v=K-TFGOdW8RE&index=9&list=PLz0vw2G9i8v8Bx0tosyX1uN7ovDJE03-g
Em uma sociedade de dependentes, questões como a redução de danos, internação compulsória e regulação das drogas precisam ser repensadas. Essa é a proposta do documentário Crack, repensar, que reúne depoimentos de usuários, ex-usuários, especialistas em saúde pública, acadêmicos, gestores e profissionais que atuam na promoção da justiça em um polêmico debate sobre como conviver com as drogas uma sociedade dependente.
produção: Doctela
direção: Felipe Crepker Vieira e Rubens Passaro
distribuição: VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz
ano da produção: 2015
Prêmio de Melhor Curta-Metragem pelo Júri Popular do RECINE - Festival Internacional de Cinema de Arquivo 2015
O vídeo está disponível em DVD na Livraria Virtual da Editora Fiocruz: http://goo.gl/DowQic
Em uma sociedade de dependentes, questões como a redução de danos, internação compulsória e regulação das drogas precisam ser repensadas. Essa é a proposta do documentário Crack, repensar, que reúne depoimentos de usuários, ex-usuários, especialistas em saúde pública, acadêmicos, gestores e profissionais que atuam na promoção da justiça em um polêmico debate sobre como conviver com as drogas uma sociedade dependente.
produção: Doctela
direção: Felipe Crepker Vieira e Rubens Passaro
distribuição: VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz
ano da produção: 2015
Prêmio de Melhor Curta-Metragem pelo Júri Popular do RECINE - Festival Internacional de Cinema de Arquivo 2015
O vídeo está disponível em DVD na Livraria Virtual da Editora Fiocruz: http://goo.gl/DowQic
Alzheimer: mudanças na comunicação e no comportamento
https://www.youtube.com/watch?v=NhXl0ZrFQXY
A doença de Alzheimer é uma patologia neurológica degenerativa, progressiva e irreversível que atinge toda a família, pois muda significativamente o cotidiano e traz forte repercussão emocional, principalmente para aqueles que assumem a função de cuidador. Com o objetivo de tentar esclarecer algumas das incertezas que cercam os familiares durante a evolução da doença, este documentário apresenta informações básicas sobre mudanças na comunicação e no comportamento, que são os fatores de maior impacto e desestruturação familiar.
Direção, roteiro e produção: Thereza Jessouroun
Coprodução: Fiocruz (VideoSaúde Distribuidora | selo Fiocruz Vídeo), Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer, Doenças Similares e Idosos Dependentes (Apaz) e Kino Filmes
Apoio: Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC-RJ)
Ano: 2011
Legendas: inglês e espanhol
O vídeo está disponível em DVD na Livraria Virtual da Editora Fiocruz: http://goo.gl/DowQic
A doença de Alzheimer é uma patologia neurológica degenerativa, progressiva e irreversível que atinge toda a família, pois muda significativamente o cotidiano e traz forte repercussão emocional, principalmente para aqueles que assumem a função de cuidador. Com o objetivo de tentar esclarecer algumas das incertezas que cercam os familiares durante a evolução da doença, este documentário apresenta informações básicas sobre mudanças na comunicação e no comportamento, que são os fatores de maior impacto e desestruturação familiar.
Direção, roteiro e produção: Thereza Jessouroun
Coprodução: Fiocruz (VideoSaúde Distribuidora | selo Fiocruz Vídeo), Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer, Doenças Similares e Idosos Dependentes (Apaz) e Kino Filmes
Apoio: Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC-RJ)
Ano: 2011
Legendas: inglês e espanhol
O vídeo está disponível em DVD na Livraria Virtual da Editora Fiocruz: http://goo.gl/DowQic
Ruínas da loucura
https://www.youtube.com/watch?v=l6F-t01OGlY&index=13&list=PLz0vw2G9i8v8Bx0tosyX1uN7ovDJE03-g
Um retrato do cotidiano de Ecton, Jorge, Israel, Abel, Marli e seus dois
irmãos, Manoel e Regina: histórias de vida que se cruzam e a
possibilidade de viver diferente num lar – o Serviço Residencial
Terapêutico Morada Viamão, criado em 2005 para abrigar ex-pacientes do
Hospital Psiquiátrico São Pedro.
Ruínas da loucura
Um retrato do cotidiano de Ecton, Jorge, Israel, Abel, Marli e seus dois
irmãos, Manoel e Regina: histórias de vida que se cruzam e a
possibilidade de viver diferente num lar – o Serviço Residencial
Terapêutico Morada Viamão, criado em 2005 para abrigar ex-pacientes do
Hospital Psiquiátrico São Pedro.
Direção: Karine Emerich e Mirela Kruel
Produção: Cris Reque
Ano: 2008
Legendas: espanhol e inglês
O vídeo está disponível em DVD na Livraria Virtual da Editora Fiocruz: http://goo.gl/DowQic
quinta-feira, 22 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Resumo ONU critica psiquiatria biomédica
O Relatório faz alguns comentários específicos sobre o tratamento. “As
intervenções e o apoio psicossocial, e o não aos medicamentos, devem ser
a opção de tratamento de primeira linha para a maioria das pessoas que
sofrem problemas de saúde mental.
o Relatório observa que “a base de evidências para a eficácia de certos
medicamentos psicotrópicos é cada vez mais desafiada, tanto da
perspectiva científica quanto a da experiência”.
Existem argumentos convincentes de que o tratamento forçado, inclusive
com medicamentos psicotrópicos, não é eficaz, apesar do uso
generalizado.
Desenvolver uma política para reduzir radicalmente as práticas médicas
coercivas, com vista à sua eliminação, com a participação de diversas
partes interessadas, incluindo titulares de direitos;
A questão do consentimento esclarecido merece destaque, e a apresentamos na íntegra tal como está no documento:
- “O consentimento informado é um elemento central do direito à saúde, tanto como uma liberdade e uma salvaguarda integral para o seu gozo. O direito de consentimento para tratamento e hospitalização inclui o direito de recusar o tratamento. A proliferação da legislação paternalista em saúde mental e a falta de alternativas tornaram a coerção médica comum. “
- A justificação para o uso da coerção baseia-se geralmente em “necessidade médica” e “periculosidade”. Esses princípios subjetivos não são suportados pela pesquisa e sua aplicação está aberta a ampla interpretação, levantando questões de arbitrariedade (…) O ‘Perigo’ é muitas vezes baseado em preconceitos inapropriados, e não em evidências científicas. Existem também argumentos convincentes de que o tratamento forçado, inclusive com medicamentos psicotrópicos, não é efetivo, apesar do uso generalizado. “
- As decisões de usar coerção são exclusivas aos psiquiatras, que trabalham em sistemas que não possuem ferramentas clínicas para tentar opções não coercitivas. A realidade em muitos países é que as alternativas não existem e a dependência do uso da coerção é o resultado de uma falha sistêmica para proteger os direitos dos indivíduos.”
Ao estarem dominadas pelo paradigma reducionista biomédico no campo da
saúde mental, as políticas públicas negligenciam o contexto social
O Relatório deixa claro que o que nos tem sido vendido é o mito de que
as melhores soluções para enfrentar os desafios de saúde mental são os
medicamentos além de outras intervenções biomédicas. Textualmente o
Relatório afirma: “o modelo biomédico considera aspectos e processos
neurobiológicos como a explicação para as condições mentais e a base das
intervenções. Acredita-se que as explicações biomédicas, como o
‘desequilíbrio químico’, aproximariam a saúde mental da saúde física e
da medicina geral, eliminando gradualmente o estigma. No entanto, isso
não aconteceu, e muitos dos conceitos que sustentam o modelo biomédico
em saúde mental não têm sido confirmados por pesquisas.
Críticos advertem que a hiperinflação de categorias de diagnóstico
invade a experiência humana em uma maneira que pode levar a uma estreita
aceitação da diversidade humana”.
A assimetria entre profissionais e usuários retira o poder dos usuários e
prejudica seu direito de tomar decisões sobre sua saúde, criando um
ambiente onde as violações dos direitos humanos podem ocorrer. Este uso
sistemático de assimetrias de poder prospera, em parte, porque os
estatutos jurídicos muitas vezes compelem a profissão e obrigam o Estado
a tomar medidas coercitivas.
Devido ao viés biomédico em saúde mental, existe um atraso preocupante
entre evidências emergentes e como são usadas para informar a prática.
Existem vários motivos para esse viés de pesquisa, alguns dos quais são
mencionados no relatório. “Há uma longa história de empresas
farmacêuticas que não revelam resultados negativos de testes de drogas, o
que tem obscurecido a base de evidências. “
Tem limitado sua agenda de pesquisa aos determinantes biológicos da
saúde mental. Também há implicações para o ensino, na medida em que “o
viés biomédico em saúde mental domina o ensino nas escolas de medicina,
restringindo a transferência de conhecimento para a próxima geração de
profissionais. “
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Citação Foucault loucura e cultura
“A
loucura não é algo da natureza ou uma doença, mas um fato de cultura. A
história da loucura, em suma, é a história da progressiva medicalização
da loucura no pensamento ocidental”
– História da Loucura.
– História da Loucura.
John Nash não tomava medicação
Matemático de “Uma Mente Brilhante” alegava que medicamentos não ajudaram a melhorar sua condição
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/envelhecimento_pode_ajudar_a_combater_esquizofrenia.html
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/envelhecimento_pode_ajudar_a_combater_esquizofrenia.html
terça-feira, 13 de junho de 2017
O crack não existe
http://diplomatique.org.br/o-crack-nao-existe/
SÉRIE ESPECIAL: CRACOLÂNDIA SP
O crack não existe
Para debater as ações
desencadeadas pelo governo estadual e pela Prefeitura de São Paulo a
partir do dia 21 de maio na região conhecida como cracolândia, no centro
da capital paulista, lançamos neste momento mais uma série especial do
Le Monde Diplomatique Brasil, exclusiva para versão digital. Com
diferentes olhares – jurídico, urbano, habitacional, da saúde mental,
dos movimentos sociais e do patrimônio histórico –, o objetivo é traçar
um diagnóstico da situação, avaliar as políticas adotadas e, quando
possível, apontar caminhos ou soluções. No segundo texto da série,
Daniel Mello, militante da A Craco Resiste, traz o ponto de vista de um
dos movimentos sociais que atuam na região: “a cracolândia não são os
prédios, não são as ruas, são uma população unida como estratégia de
defesa das suas vidas constantemente agredidas”
por: Daniel Mello
13 de junho de 2017
segunda-feira, 12 de junho de 2017
how hard is it to recognise that you are experiencing a delusion
http://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/how-hard-is-it-to-recognise-that-you-are-experiencing-a-delusion-a7776481.html
When people experience delusions or hallucinations
there is usually some loss of contact with reality whereby normal
processes of thought and perception are disturbed. As humans, we are all
susceptible to experiencing anomalous mental states such as this. In
everyday life, for example, mentally healthy people distort reality to
enhance their self-esteem and maintain beliefs about their self-agency.
When faced with negative, ambiguous or unsupportive feedback, we often respond with exaggerated perceptions of control and unrealistic optimism. In some life situations – in states of delirium, bereavement, severe lack of sleep and sensory deprivation – it is not uncommon for hallucinations to occur. The idea that delusions and hallucinations are a sign of illness or pathology tends to emerge when the belief or experience occurs outside of such situations and is held to be true in the face of strong contradictory evidence.
A study in the 1960s brought together three people
who believed they were Christ – the results still tell us much today
about how well we recognise our own delusions
When faced with negative, ambiguous or unsupportive feedback, we often respond with exaggerated perceptions of control and unrealistic optimism. In some life situations – in states of delirium, bereavement, severe lack of sleep and sensory deprivation – it is not uncommon for hallucinations to occur. The idea that delusions and hallucinations are a sign of illness or pathology tends to emerge when the belief or experience occurs outside of such situations and is held to be true in the face of strong contradictory evidence.
Mia couto Neurociência
Muito
bacana a posição do escritor moçambicano Mia Couto, que também é
biólogo, sobre as neurociências: "Conhecer o cérebro humano e os
processos cognitivos e comportamentais pode ajudar imenso a decifrar
zonas que até hoje permanecem obscuras. Mas eu gostaria de pensar que a
própria neurociência se deve pensar criticamente e aceitar os limites da
sua intervenção. É fácil crer que os neurocientistas, porque tocam nos
segredos dos segredos, conhecem mais do que ninguém o ser humano.
Mas isso não é tão simples. O que nos faz ser humanos não são apenas
essências físicas, químicas ou complexos circuitos neuronais. É algo que
se localiza nas relações intangíveis, nas trocas que não podem ser
traduzidas em números. Há uma dose de mistério que não irá nunca ser
completamente conhecida. E isso não é mau. Precisamos de saber mais, mas
faz da nossa natureza fascínio pelo desconhecido" (Fonte: http://g1.globo.com/…/mia-couto-o-envelhecimento-e-uma-desi…)
domingo, 11 de junho de 2017
Risk of Suicide After Hospitalization Even Higher Than Previously Estimated
https://www.madinamerica.com/2017/06/risk-suicide-hospitalization-even-higher-previously-estimated/
Risk of Suicide After Hospitalization Even Higher Than Previously Estimated
New analysis of post-discharge suicide rates finds estimates 6 times higher than recent studies
World needs “revolution” in mental health care – UN rights expert
http://www.ohchr.org/EN/NewsEvents/Pages/DisplayNews.aspx?NewsID=21689&LangID=E
World needs “revolution” in mental health care – UN rights expert
GENEVA
(6 June 2017) – The United Nations Special Rapporteur on the right to
health, Dainius Pūras, has called for a sea change in mental health
care around the world, urging States and psychiatrists to act with
courage to reform a crisis-hit system built on outdated attitudes.
“We need little short of a revolution in mental health care to end decades of neglect, abuse and violence,” Mr. Pūras said after presenting his latest report to the UN Human Rights Council in Geneva.
“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
For further information and media requests, please contact Ms. Dolores Infante-Cañibano (+41 22 917 9768 / dinfante@ohchr.org)
For media inquiries related to other UN independent experts:
Xabier Celaya, OHCHR Media Unit (+ 41 22 917 9383 / xcelaya@ohchr.org)
Concerned about the world we live in? Then STAND UP for someone’s rights today. #Standup4humanrights and visit the web page at http://www.standup4humanrights.org
- See more at: http://www.ohchr.org/EN/NewsEvents/Pages/DisplayNews.aspx?NewsID=21689&LangID=E#sthash.xupVhk3r.dpuf“We need little short of a revolution in mental health care to end decades of neglect, abuse and violence,” Mr. Pūras said after presenting his latest report to the UN Human Rights Council in Geneva.
“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
For further information and media requests, please contact Ms. Dolores Infante-Cañibano (+41 22 917 9768 / dinfante@ohchr.org)
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World
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World needs “revolution” in mental health care – UN rights expert
GENEVA
(6 June 2017) – The United Nations Special Rapporteur on the right to
health, Dainius Pūras, has called for a sea change in mental health
care around the world, urging States and psychiatrists to act with
courage to reform a crisis-hit system built on outdated attitudes.
“We need little short of a revolution in mental health care to end decades of neglect, abuse and violence,” Mr. Pūras said after presenting his latest report to the UN Human Rights Council in Geneva.
“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
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“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
For further information and media requests, please contact Ms. Dolores Infante-Cañibano (+41 22 917 9768 / dinfante@ohchr.org)
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World needs “revolution” in mental health care – UN rights expert
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(6 June 2017) – The United Nations Special Rapporteur on the right to
health, Dainius Pūras, has called for a sea change in mental health
care around the world, urging States and psychiatrists to act with
courage to reform a crisis-hit system built on outdated attitudes.
“We need little short of a revolution in mental health care to end decades of neglect, abuse and violence,” Mr. Pūras said after presenting his latest report to the UN Human Rights Council in Geneva.
“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
For further information and media requests, please contact Ms. Dolores Infante-Cañibano (+41 22 917 9768 / dinfante@ohchr.org)
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“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
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World needs “revolution” in mental health care – UN rights expert
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(6 June 2017) – The United Nations Special Rapporteur on the right to
health, Dainius Pūras, has called for a sea change in mental health
care around the world, urging States and psychiatrists to act with
courage to reform a crisis-hit system built on outdated attitudes.
“We need little short of a revolution in mental health care to end decades of neglect, abuse and violence,” Mr. Pūras said after presenting his latest report to the UN Human Rights Council in Geneva.
“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
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“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
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“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
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“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
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“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
For further information and media requests, please contact Ms. Dolores Infante-Cañibano (+41 22 917 9768 / dinfante@ohchr.org)
For media inquiries related to other UN independent experts:
Xabier Celaya, OHCHR Media Unit (+ 41 22 917 9383 / xcelaya@ohchr.org)
Concerned about the world we live in? Then STAND UP for someone’s rights today. #Standup4humanrights and visit the web page at http://www.standup4humanrights.org
World needs “revolution” in mental health care – UN rights expert
GENEVA
(6 June 2017) – The United Nations Special Rapporteur on the right to
health, Dainius Pūras, has called for a sea change in mental health
care around the world, urging States and psychiatrists to act with
courage to reform a crisis-hit system built on outdated attitudes.
“We need little short of a revolution in mental health care to end decades of neglect, abuse and violence,” Mr. Pūras said after presenting his latest report to the UN Human Rights Council in Geneva.
“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
For further information and media requests, please contact Ms. Dolores Infante-Cañibano (+41 22 917 9768 / dinfante@ohchr.org)
For media inquiries related to other UN independent experts:
Xabier Celaya, OHCHR Media Unit (+ 41 22 917 9383 / xcelaya@ohchr.org)
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“Mental health is grossly neglected within health systems around the world. Where mental health systems exist, they are segregated from other healthcare and based on outdated practices that violate human rights.
“I am calling on States to move away from traditional practices and thinking, and enable a long overdue shift to a rights-based approach. The status quo is simply unacceptable.”
He added: “Mental health policies and services are in crisis - not a crisis of chemical imbalances, but of power imbalances. We need bold political commitments, urgent policy responses and immediate remedial action.”
Mr. Pūras said there was a “grossly unmet” need for rights-based care and support. Progress was being hindered by huge power imbalances in the systems currently used in policymaking, service provision, medical education and research. Other major obstacles included the dominance of the biomedical model, with its overdependence on medication, and the “biased” use of evidence, which was contaminating knowledge about mental health.
“There is now unequivocal evidence of the failures of a system that relies too heavily on the biomedical model of mental health services, including the front-line and excessive use of psychotropic medicines, and yet these models persist,” Mr. Pūras said.
“This pattern occurs in countries across the national income spectrum. It represents a failure to integrate evidence and the voices of those most affected into policy, and a failure to respect, protect and fulfil the right to health.”
In his report, Mr. Pūras warns that power and decision-making in mental health are concentrated in the hands of “biomedical gatekeepers”, particularly those representing biological psychiatry.
These gatekeepers, supported by the pharmaceutical industry, maintain this power by adhering to two outdated concepts: that people experiencing mental distress and diagnosed with “mental disorders” are dangerous, and that biomedical interventions are medically necessary in many cases.
“These concepts perpetuate stigma and discrimination, as well as the practices of coercion that remain widely accepted in mental health systems today,” underlined Mr. Pūras, calling for a “paradigm shift” to ensure compliance with the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities.
“It is crucial now to assess the root causes of failure and to chart a way forward, reaching consensus on the best way to do this,” he said.
“New ways of thinking need to permeate the public sector, and mental health must be integrated into the whole of public policy. We need bold action from within the corridors of power, specifically from within the psychiatric profession and its leadership,” the expert said.
“Paternalistic and excessively medicalized concepts must give way to participatory, psychosocial care and support in the community. Cost-effective and inclusive options with successful outcomes do exist and are being used around the world today - they just need to be scaled up and maintained.”
Mr. Pūras stressed that psychosocial distress would always be part of the human experience, particularly in the face of growing emergencies, inequalities and discrimination.
The Special Rapporteur is an independent expert appointed by the UN Human Rights Council to help States, and others, promote and protect the right to the highest attainable standard of health (right to health). Dainius Pūras (Lithuania) is a medical doctor with notable expertise on mental health, child health, and public health policies. He is a Professor and the Head of the Centre for Child psychiatry social paediatrics at Vilnius University, and teaches at the Faculty of Medicine, Institute of International relations and political science and Faculty of Philosophy of Vilnius University, Lithuania.
The Special Rapporteurs are part of what is known as the Special Procedures of the Human Rights Council. Special Procedures, the largest body of independent experts in the UN Human Rights system, is the general name of the Council’s independent fact-finding and monitoring mechanisms that address either specific country situations or thematic issues in all parts of the world. Special Procedures’ experts work on a voluntary basis; they are not UN staff and do not receive a salary for their work. They are independent from any government or organization and serve in their individual capacity.
For further information and media requests, please contact Ms. Dolores Infante-Cañibano (+41 22 917 9768 / dinfante@ohchr.org)
For media inquiries related to other UN independent experts:
Xabier Celaya, OHCHR Media Unit (+ 41 22 917 9383 / xcelaya@ohchr.org)
Concerned about the world we live in? Then STAND UP for someone’s rights today. #Standup4humanrights and visit the web page at http://www.standup4humanrights.org
sexta-feira, 9 de junho de 2017
In praise of defiance
https://aeon.co/essays/we-should-listen-to-the-defiant-not-diagnose-and-medicate-them
In praise of defiance
Labelling someone crazy and difficult is a way to resist justice and change – and psychiatrists are complicit
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Polifarmárcia
Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.
Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.
A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da “batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.
Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais, manda que você compre um “Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!
Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”.
Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.
Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar, instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.
Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.
Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde(?!).
Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!
Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada!
Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.
Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado.
Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!).
A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).
Dr. Carlos Bayma
☆Sputnik
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.
Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.
A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da “batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.
Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais, manda que você compre um “Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!
Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”.
Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.
Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar, instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.
Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.
Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde(?!).
Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!
Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada!
Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.
Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado.
Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!).
A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).
Dr. Carlos Bayma
☆Sputnik
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