Sampson, E. E. (1981). Cognitive psychology as ideology. American Psychologist, 36(7), 730–743. https://doi.org/10.1037/0003-066X.36.7.730
Psicologia cognitiva como ideologia
Resumo
Apresenta uma análise crítica de alguns dos principais trabalhos em psicologia cognitiva social, da personalidade e do desenvolvimento. Argumenta-se que o cognitivismo, em virtude da primazia que confere ao conhecedor individual, aos determinantes subjetivos do comportamento e às operações cognitivas formais, representa um conjunto de valores e interesses que reproduzem e reafirmam a natureza existente da ordem social. No entanto, a junção da psicologia cognitiva com a ideologia não visa simplesmente desmascarar os valores transmitidos pela abordagem cognitivista. A questão dos valores também levanta sérias questões sobre a natureza da ciência psicológica. Quatro exemplos de casos são examinados como base para as afirmações feitas no presente artigo: (1) as deficiências do interacionismo, (2) a negação da realidade pelo cognitivismo, (3) as reificações psicológicas e (4) o interesse teórico e técnico da teoria cognitiva e do desenvolvimento em conhecimento. Um comentário de conclusão defende uma psicologia nova e transformativa, não do que existe, mas do que poderia ainda existir.
Cognitive psychology as ideology.
Abstract
Presents a critical analysis of some of the major work in cognitive social, personality, and developmental psychology. It is argued that cognitivism, by virtue of the primacy it gives to the individual knower, to subjective determinants of behavior, and to formal cognitive operations, represents a set of values and interests that reproduce and reaffirm the existing nature of the social order. However, the joining of cognitive psychology with idealogy is not intended simply to unmask the values carried by the cognitivist approach. The issue of values also raises serious questions about the nature of psychological science. Four case examples are examined as the basis for the claims made in the present article: (1) the deficiencies of interactionism, (2) cognitivism's denial of reality, (3) psychological reifications, and (4) cognitive/developmental theory and the technical interest in knowledge. A concluding comment calls for a new and transformative psychology, not of what is, but of what may yet be. (71 ref) (PsycINFO Database Record (c) 2016 APA, all rights reserved)
[Comentário: Aplicável para a psicologia baseada em evidências já que é principalmente uma forma de cognitivismo com estratégia discursiva semelhante.]
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