A indução que se faz é que se a pessoa tem o cérebro intacto ela vai saber se sair bem em tudo naturalmente sem precisar adquirir comportamentos pré-requisitos.
Passa-se assim a explicações estruturais organicistas pulando-se a etapa da aprendizagem e educação. Como se o cérebro intacto através de mágica soubesse sempre o que fazer sem precisar aprender antes.
Raciocínio:
Se cérebro intacto então sair-se bem naturalmente.
Se não sair-se bem naturalmente então cérebro não intacto.
Não é possível sair-se bem naturalmente ou magicamente sem aprendizagem prévia considerada.
Portanto, é falso concluir que se não sair-se bem naturalmente ou magicamente então há um cérebro não intacto.
Qual seria o raciocínio correto? Acho que a verificação direta do dano cerebral seria preferível. A verificação indireta através de excessos ou déficits de comportamentos têm essa ambiguidade. As condições dificultadoras ou facilitadoras no ambiente ao longo do desenvolvimento de aprendizagens diferem entre pessoas. Algumas pessoas vão precisar de aprendizagens especiais ou específicas para a própria situação de vida.
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