https://www.youtube.com/watch?v=om0DKGrPErA&t=1s
Não tenho a referência do curta. Encontrei esse vídeo num grupo telegram italiano de antipsiquiatria.
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
https://www.youtube.com/watch?v=om0DKGrPErA&t=1s
Não tenho a referência do curta. Encontrei esse vídeo num grupo telegram italiano de antipsiquiatria.
Essa é a principal ideia defendida pelo Construcionismo Social: a realidade é uma construção dialogada e partilhada, um empreendimento viável apenas conjuntamente e por intermédio das práticas sociais (SPINK, 2010, p.09). Nessa lógica, a realidade é uma instância criada pelos sujeitos sociais na esteira da tradição cultural que impera em um determinado grupo, no interior do qual existe, mas pode variar ou não existir fora dele. Os sentidos são elaborados dentro das relações – que são regidas por regras, hábitos, valores e normas reconhecidas e compartilhadas em uma comunidade em particular. Deste modo, a construção da realidade é concebida como a efetivação de acordos comunitários, que chancelam as verdades reconhecidas (GERGEN, 2010). Nessa visão, a verdade é produzida pelo grupo social. Esse é um modo de perceber esclarecedor, que conduz à rejeição de verdades universais e à valorização de reflexões amparadas em maneiras plurais de dar sentido e avaliar, com especial favorecimento do diálogo nos processos de significação.
Referência:
PIMENTEL, Ana Paula; AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Paradigms, Perceptions and Practices in Mental Health: A Case Study Based on Bakhtin. Bakhtiniana, Rev. Estud. Discurso, São Paulo , v. 15, n. 3, p. 8-33, Sept. 2020
O analista do comportamento Rachlin afirma no seu livro Self-control (auto-controle) que o comportamento de vício (adicção) é substituição para privação de suporte social. O aumento de suporte social (habilidades, recursos e socialização) ou a redução do custo do suporte social a próximo de zero reduz o comportamento de vício (adicção).
Enquanto a criança autista tem grandes prejuízos, o adulto diagnosticado tardiamente geralmente constrói uma vida em cima dessa narrativa ou nova identidade. São bem diferentes as duas situações.
http://www.inclusive.org.br/arquivos/31902
Só é acessível se der para entender
O tema da palestra de abertura do Seminário Internacional de Acessibilidade Cultural colocou-se em forma de pergunta, “Comunicamos para quem?”, e isso não foi à toa. A fala da museóloga e gestora cultural portuguesa Maria Vlachou lançou muitos questionamentos. Dada a sintonia entre o ponto de vista da palestrante e a minha perspectiva sobre a escrita difícil de entender, inicio esta reflexão dialogando com alguns pontos que foram ali levantados.
Uma questão de transparência sobre o blogue é que minha experiência pessoal é que TODOS os aspectos do tratamento psiquiátrico que recebi foram irregulares. O conhecimento técnico apenas permitiu perceber isso e ter argumentos.
A complementariedade mercadológica entre psiquiatria e psicologia é equivalente a um é e não é. A medicina torna médico (medicaliza) o psicossocial e trata o corpo. A psicologia considera os problemas de vida como um problema médico mas mesmo assim trata a vida da pessoa e os comportamentos. Há um cruzamento de naturezas do problema nas duas áreas. Ora, se o problema fosse realmente de natureza biomédica o tratamento biomédico seria suficiente. E se o problema for psicossocial o tratamento da vida e dos comportamentos seria suficiente. É apenas uma aliança mercadológica. A psiquiatria atual atua psicologicamente e lida com comportamentos ou problemas de vida. Ela não chegou num estágio de evolução de avaliar o corpo como as pessoas pensam.
[Essa postagem é uma promoção feita a pedido e gratuitamente. Eu não avaliei o conteúdo como faço com o resto do blogue]
Vendo Livro Loucuras Curáveis: Uma Luz para a Cura da Esquizofrenia. Kleyde Mendes Lopes. Medicina, psicanálise, psiquiatria.
Preço: R$110,00 (incluso envio via correios)Tudo o que é muito difundido, principalmente na mídia mas também na universidade, é popular por conta de grandes indústrias por trás disso. É um fato básico que conhecimento ou sistemas de pensamento geram interesse quando geram privilégios. Há diversos conhecimentos de qualidade superior que não são populares porque não geram privilégios mas nem por isso deixam de ser benéficos.
Eu não me vejo como um antipsiquiatra, tampouco. Antipsiquiatria é um rótulo usado contra os críticos enquanto uma forma fácil de os silenciar e ignorar fatos incômodos.
Com esses números dá para entender porque psiquiatras ruins fazem sucesso. Na prática isso implica que a população fica na mão dos psiquiatras ruins porque os bons já estão com consultas lotadas.Também dá para entender o discurso sobre desassistência e subdiagnóstico a partir desses números. Atualmente existem 10.396 especialistas em psiquiatria no país, de acordo com o estudo [Demografia Médica no Brasil 2018](https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=27509%3A2018-03-21-19-29-36&catid=3). O estudo mostra uma baixa razão de distribuição (5,01/100 mil habitantes). Psiquiatras por 100 mil habitantes Brasil: 5,0 Média mundial: 17,0
Ler mais:
https://crisedapsiquiatria.blogspot.com/2020/05/paises-com-falta-de-psiquiatras.html
Se o comportamento desejável é decidido politicamente, a implicação disso é que você vai ser cobrado a agradar todo mundo caso contrário irão arranjar um diagnóstico psiquiátrico ou problema psicológico para você.
Se psiquiatras tradicionais não fossem tão autoritários perceberiam que a melhor maneira de desarticular críticos é desmedicalizar.
No reino animal, a regra é: coma ou seja comido; no reino humano, definir ou ser definido.
Thomas Szasz