No dicionário de filosofia Abbagnano (1995) o Reducionismo é apresentado e definido como algo que foi reduzido, transformado, modificado, manipulado, em nome da ciência. Em modo geral na filosofia, o reducionismo é o nome dado a teorias correlatas que afirmam, grosso modo, que objetos, fenômenos, teorias e significados complexos pode ser sempre reduzidos, a fim de explicá-los, a suas partes constituintes mais simples.
Outros termos também são utilizados para expressar a ideia de especialidade, como o mecanicismo e atomismo. Assim a ênfase nas partes tem sido chamada de mecanicista, reducionista ou atomística.
O oposto das idéias do reducionismo constitui o holismo: a ideia de que objetos, fenômenos, teorias e significados têm propriedades como um todo, que não são explicáveis a partir das propriedades de suas partes.
Os três tipos de reducionismo mais específicos são:
Reducionismo metodológico: métodos que identificam componentes de um fenômeno.
Reducionismo inter teórico: transformar uma teoria em outra teoria em um nível mais fundamental (biologia em física).
Reducionismo ontológico: 1) O reducionismo ontológico que esta relacionado diretamente ao ser humano e aos objetos, nada mais é que a ideia de que tudo que existe é feito de um pequeno número de substâncias básicas que se comportam de forma regular. 2) Reducionismo ontológico de tipo é a ideia de que todo tipo de item é um tipo de item de soma , e que todo tipo de item perceptível é uma soma de tipos de itens em um nível inferior de complexidade.
A psiquiatria biológica supõe o reducionismo ontológico: tudo o que acontece com o ser humano é feito de moléculas (têm essa natureza) num nível inferior ou básico e determinante (paradigma molecular).
Também é usado como sinônimo de simplificação demasiada ou de reduzir tudo a uma área do conhecimento ou tipo de fenômeno.
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