do ponto de vista capitalista é necessário cada vez mais pessoas diagnosticadas para manter os psiquiatras e indústria farmacêutica lucrando
isso cria necessidades artificiais ou diagnósticos forçados
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Raul Seixas
Eu consultei e acreditei no velho papo do tal psiquiatra
que te ensina como é que você vive alegremente,
acomodado e conformado de pagar tudo calado,
ser bancário ou empregado sem jamais se aborrecer...
Ele só quer, só pensa em adaptar
Na profissão, seu dever é adaptar
que te ensina como é que você vive alegremente,
acomodado e conformado de pagar tudo calado,
ser bancário ou empregado sem jamais se aborrecer...
Ele só quer, só pensa em adaptar
Na profissão, seu dever é adaptar
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Em defesa de uma neurociência crítica
http://psicologiadospsicologos.blogspot.com.br/2016/09/em-defesa-de-uma-neurociencia-critica.html
Em defesa de uma neurociência crítica
E é por isso que defendo uma neurociência crítica, uma neurociência que queira avançar mas que entenda que nem tudo lhe cabe; uma neurociência que não idolatre a si mesma e ao cérebro, mas que compreenda que o cérebro faz parte do sistema nervoso da mesma forma que o sistema nervoso faz parte do corpo e que este corpo compõe um organismo que interage com outros organismos e com o mundo e é por este afetado; uma neurociência que pratique o reducionismo no laboratório, onde reduzir o foco de análise é fundamental, mas que fora dele dissemine e contribua para uma visão complexa e multifatorial dos comportamentos e problemas humanos; uma neurociência que não venda soluções mirabolantes e mágicas e que aja com grande cautela na explicação e prescrição de soluções para os problemas humanos; uma neurociência que entenda que a ciência avança através da crítica e da autocrítica e não do dogmatismo e do autoenaltecimento. Enfim, uma neurociência que pense e repense a si mesma continuamente e que dialogue em pé de igualdade com outros campos do saber. Como bem aponta o meu ex-professor e pesquisador Saulo Araújo, neste artigo, "se a ciência tem uma função primordial, ela consiste na promoção do exame crítico da realidade, mas não na criação de histórias fantásticas e mitos alienantes. E se não podemos encontrar respostas definitivas para certas perguntas que temos levantado sistematicamente ao longo dos tempos, isso talvez aponte para certos limites de nosso conhecimento, o que nos obriga a recordar permanentemente os obstáculos que persistem, para não corrermos o risco de cair em novas formas de dogmatismo".
“Neurociência para tudo é bobagem”
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI272312-17770,00-NEUROCIENCIA+PARA+TUDO+E+BOBAGEM.html
“Neurociência para tudo é bobagem”
Confira a íntegra da entrevista do intelectual britânico Raymmond Tallis, que critica moda entre os cientistas de explicar qualquer aspecto do ser humano apenas lendo ondas cerebrais
terça-feira, 27 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
HARMING YOUR HEALTH: PRESCRIPTION DRUG STUDIES ARE OFTEN FRAUDULENT
HARMING YOUR HEALTH: PRESCRIPTION DRUG STUDIES
ARE OFTEN FRAUDULENT, SAYS STANFORD'S IOANNIDIS
Stanford's John Ioannidis contends that “the large majority of produced systematic reviews and meta-analyses are unnecessary, misleading, or conflicted.”
http://qz.com/784615/the-man-who-made-scientists-question-themselves-has-just-exposed-huge-flaws-in-evidence-used-to-give-drug-prescriptions/
ARE OFTEN FRAUDULENT, SAYS STANFORD'S IOANNIDIS
Stanford's John Ioannidis contends that “the large majority of produced systematic reviews and meta-analyses are unnecessary, misleading, or conflicted.”
http://qz.com/784615/the-man-who-made-scientists-question-themselves-has-just-exposed-huge-flaws-in-evidence-used-to-give-drug-prescriptions/
The man who made scientists question themselves has just exposed huge flaws in evidence used to give drug prescriptions
DIAGNÓSTICO NÃO É DESTINO
Fabrício Carpinejar
DIAGNÓSTICO NÃO É DESTINO
Mãe é exagerada. Sempre romantiza a infância do filho. A minha, Maria Carpi, dizia que eu fui um milagre, que enfrentei sérias rejeições, que não conseguia ler e escrever, que a professora recomendou que desistisse de me alfabetizar e que me colocasse numa escola especial.
23 h ·
Mãe é exagerada. Sempre romantiza a infância do filho. A minha, Maria Carpi, dizia que eu fui um milagre, que enfrentei sérias rejeições, que não conseguia ler e escrever, que a professora recomendou que desistisse de me alfabetizar e que me colocasse numa escola especial.
Eu permitia que contasse essa triste novela, dava os devidos descontos melodramáticos, entendia como licença poética.
Até que mexi na estante do escritório materno em busca do meu histórico escolar.
E achei um laudo, de 10 de julho de 1980, assinado por famoso neurologista e endereçado para a fonoaudióloga Zulmira.
“O Fabrício tem tido progressos sensíveis, embora seja com retardo psicomotor, conforme o exame em anexo. A fala, melhorando, não atingiu ainda a maturidade de cinco anos. Existe ainda hipotonia importante. Os reflexos são simétricos. Todo o quadro neurológico deriva de disfunção cerebral.”
Caí para trás. O médico informou que eu era retardado, deficiente, não fazia jus à mentalidade de sete para oito anos. Recomendou tratamento, remédios e isolamento, já que não acompanharia colegas da faixa etária.
Fico reconstituindo a dor dela ao abrir a carta e tentar decifrar aquela letra ilegível, espinhosa, fria do diagnóstico. Aquela sentença de que seu menino loiro, de cabeça grande, olhos baixos e orelhas viradas não teria futuro, talvez nem presente.
Deve ter amassado o texto no bolso, relido sem parar num cantinho do quintal, longe da curiosidade dos irmãos.
Mas não sentiu pena de mim, ou de si, foi tomada de coragem que é a confiança, da rapidez que é o aperto do coração. Rejeitou qualquer medicamento que consumasse a deficiência, qualquer internação que confirmasse o veredito.
Poderia ter sido considerada negligente na época, mas preferiu minha caligrafia imperfeita aos riscos definitivos do eletroencefalograma. Enfrentou a opinião de especialistas, não vendeu a alma a prazo.
Ela tirou licença do trabalho para me ensinar a ler e escrever, criou jogos para me divertir com as palavras e dedicou seus dias a aperfeiçoar minha dicção.
Em vez de culpar o destino, me amou mais.
Na vida, a gente somente depende de alguém que confie na gente, que não desista da gente. Uma âncora, um apoio, um ferrolho, um colo. Se hoje sou escritor e escrevo aqui, existe uma única responsável: Maria Carpi, a Mariazinha de Guaporé, que transformou sua teimosia em esperança. E juro que não estou exagerando.
Veja o meu depoimento emocionado no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, nesta quarta (21/9):
http://gshow.globo.com/…/fabricio-carpinejar-teve-…/5321109/
Até que mexi na estante do escritório materno em busca do meu histórico escolar.
E achei um laudo, de 10 de julho de 1980, assinado por famoso neurologista e endereçado para a fonoaudióloga Zulmira.
“O Fabrício tem tido progressos sensíveis, embora seja com retardo psicomotor, conforme o exame em anexo. A fala, melhorando, não atingiu ainda a maturidade de cinco anos. Existe ainda hipotonia importante. Os reflexos são simétricos. Todo o quadro neurológico deriva de disfunção cerebral.”
Caí para trás. O médico informou que eu era retardado, deficiente, não fazia jus à mentalidade de sete para oito anos. Recomendou tratamento, remédios e isolamento, já que não acompanharia colegas da faixa etária.
Fico reconstituindo a dor dela ao abrir a carta e tentar decifrar aquela letra ilegível, espinhosa, fria do diagnóstico. Aquela sentença de que seu menino loiro, de cabeça grande, olhos baixos e orelhas viradas não teria futuro, talvez nem presente.
Deve ter amassado o texto no bolso, relido sem parar num cantinho do quintal, longe da curiosidade dos irmãos.
Mas não sentiu pena de mim, ou de si, foi tomada de coragem que é a confiança, da rapidez que é o aperto do coração. Rejeitou qualquer medicamento que consumasse a deficiência, qualquer internação que confirmasse o veredito.
Poderia ter sido considerada negligente na época, mas preferiu minha caligrafia imperfeita aos riscos definitivos do eletroencefalograma. Enfrentou a opinião de especialistas, não vendeu a alma a prazo.
Ela tirou licença do trabalho para me ensinar a ler e escrever, criou jogos para me divertir com as palavras e dedicou seus dias a aperfeiçoar minha dicção.
Em vez de culpar o destino, me amou mais.
Na vida, a gente somente depende de alguém que confie na gente, que não desista da gente. Uma âncora, um apoio, um ferrolho, um colo. Se hoje sou escritor e escrevo aqui, existe uma única responsável: Maria Carpi, a Mariazinha de Guaporé, que transformou sua teimosia em esperança. E juro que não estou exagerando.
Veja o meu depoimento emocionado no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, nesta quarta (21/9):
http://gshow.globo.com/…/fabricio-carpinejar-teve-…/5321109/
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Diagnóstico condenatório
Os psiquiatras esquecem que seus diagnósticos funcionam como condenações do curso de vida das pessoas. Há muito dano psicossocial como consequência de um diagnóstico e é muito pesado se julgar irrecuperável ou perder apoio da família para trabalhar. O que começa como pequenas desobediências e indisciplinas vira um quadro crônico irrecuperável. Na verdade não passam de situações transitórias. Sempre é possível mudar o jeito de agir, de sentir ou de pensar. Mas psiquiatras não veem a diferença entre comportamento aprendido e patologia.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
XANAX - More Addictive Than Heroin
XANAX - More Addictive Than Heroin
https://www.youtube.com/watch?v=LjpD41mMG8oterça-feira, 13 de setembro de 2016
música crítica da psiquiatria
NOFX - "Oxy Moronic" (Official Music Video)
https://www.youtube.com/watch?time_continue=109&v=ohguwyFECHI
Robin Murray on "100 Years of Schizophrenia - Is This Enough?"
Robin Murray on "100 Years of Schizophrenia - Is This Enough?"
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Alive Inside/Viva por Dentro: a música vivifica a memória.
Alive Inside/Viva por Dentro: a música vivifica a memória.
https://www.youtube.com/watch?v=-SiP1yVSe5ADocumentário realizado por Michael Rossato-Bennett a partir do trabalho do assistente social norte-americano Dan Cohen, que através do poder vivificador da música, reativou circuitos neuronais ligados à memória de velhinhos e velhinhas, atingidos pela demência provocada pelo Alzheimer e outras doenças.
O projeto de Dan chama-se "Música e Memória".
O documentário além da participação dos personagens centrais, velhinhos e velhinhas, teve também a colaboração do genial
e inesquecível Oliver Sacks.
domingo, 11 de setembro de 2016
Presentación del libro "Hablando claro" de la Dra. Joanna Moncrieff en Barcelona
https://www.youtube.com/watch?v=WX-wmacqgWk
Nesta palestra a autora afirma que as drogas psiquiátricas não corrigem doenças mas são psicoativos.
Nesta palestra a autora afirma que as drogas psiquiátricas não corrigem doenças mas são psicoativos.
sábado, 10 de setembro de 2016
Vídeos de descontinuação de drogas psiquiátricas
Dejando las Drogas Psiquiátricas: Un Encuentro de Mentes
Discontinuación de drogas psiquiátricas con Will Hall
Por que as crianças francesas não tem Déficit de Atenção?
http://patriciaspessi.blogspot.com.br/2016/04/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem.html?spref=fb
Por que as crianças francesas não tem Déficit de Atenção?
Por: Marilyn Wedge, Ph.D
Nos Estados Unidos,
pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH
(Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas
com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e
medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que
tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente
desconsiderada com relação a crianças na França?
TDAH
é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta
pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos
Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio
biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico –
medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.
Os
psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição
médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os
problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses
preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da
criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles,
então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia
ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as
coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma
disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
Os
psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de
problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não
usam o Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel
Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de
classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta
alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles
Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez
em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e
tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e
não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos
para mascarar os sintomas.
Na
medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o
que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no
diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no
sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que
seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas
subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número
muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças
com produtos farmacêuticos.
A
abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas
nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento
de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes,
certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças
com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão
bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos
Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto,
incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o
comportamento das crianças.
E
depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados
Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as
crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas.
Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente
livro, Bringing up Bébé. Acredito
que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças
francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos
vendo nos Estados Unidos.
A
partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre –que significa “matriz” ou
“estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche
quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia.
Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de
comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se
adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês
chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.
Os
pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais
americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os
incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma
filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na
visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites
claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura,
algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como
mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata
as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada
criteriosamente, não é considerada abuso na França.
Como
terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as
crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu
comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As
crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a
hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve
Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no
estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.
Texto
original em Psychology Today
fonte: https://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Withdrawal Benzos and antidepressants
Ian Singleton - Withdrawal adviser Bristol Tranquilizer Project
Withdrawal from Benzodiazepines and Antidepressant can last 5 to 10 years , he says Doctors do not recognize this and prescribe more harming drugs living patient devastating and extremely hard to get off -
https://vimeo.com/84225476
Withdrawal from Benzodiazepines and Antidepressant can last 5 to 10 years , he says Doctors do not recognize this and prescribe more harming drugs living patient devastating and extremely hard to get off -
https://vimeo.com/84225476
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Antidepressivos: cura ou causa?
http://www.brasilpost.com.br/michele-muller/antidepressivos-cura-ou-causa_b_5635010.html
Vários estudos relacionam o uso de psicotrópicos ao desenvolvimento crônico da depressão
Fluoxetina
está ficando quase tão popular quanto a aspirina. Quem nunca tomou pode
apostar que convive com muitos que não vivem sem. A fama de droga
inofensiva abriu sua passagem para diversas áreas da medicina. É
receitada aos deprimidos e também aos que sofrem de dores crônicas, aos
que apresentam qualquer queixa que possa ter origem emocional e aos que
confundem tristeza com depressão.
E declarações como a que Chico Anysio fez em sua última entrevista - concedida à Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) pouco antes de sua morte, em 2012 - são usadas para reforçar a necessidade que a sociedade está criando de buscar seu bem estar mental nas farmácias. Com a intenção de desmistificar a depressão e o uso antidepressivos, chegou a afirmar que não teria feito 20% do que fez sem os remédios.
Resta saber se, assim como o comediante, tantos brasileiros
estariam com sua capacidade de produção tão baixa caso não tivessem
buscado auxílio químico. O fato é que depressão não é uma doença nova,
mas sua cura por meio de drogas é. Com a popularização do Prozac na
década de 90, as pessoas ganharam o conforto de resolver de forma
prática e relativamente rápida o que aprenderam ser um "desequilíbrio
químico" no cérebro.
E o mercado de psicotrópicos não para de crescer desde então. A venda de estabilizadores de humor e antidepressivos aumentou 8,4% nos últimos quatro anos no país. Mas o verdadeiro salto foi nos quatro anos anteriores - entre 2005 e 2009 - quando cresceu 44,8%, de acordo com dados do IMS Health, instituto que faz auditoria para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foi também depois do surgimento do Prozac que o número de depressivos começou a crescer em proporções epidêmicas. Em 2007, uma década depois de aprovada a comercialização da fluoxetina pelo Food and Drugs Administration (FDA), o número de americanos incapacitados pela doença era de 1 em 76, seis vezes mais que a taxa registrada em 1955, conforme cita Robert Whitaker no livro "Anatomy Of An Epidemic" (sem edição no Brasil). Esse índice contribui de forma proporcional ao aumento do uso de antidepressivos em todos os países. Na Inglaterra, segundo o autor, o número de dias de incapacidade relacionados à depressão triplicou logo na primeira década de comercialização do Prozac. Com tantos medicamentos acessíveis, não deveriam essas taxas estarem caindo?
O fato é que se Chico Anysio tivesse vivido seu período produtivo na primeira metade do século 20, ele teria uma chance grande de ter se livrado da depressão para sempre depois de superada a primeira crise. Em um estudo com 2,7 mil internados com depressão no estado de Nova York entre os anos de 1909 e 1920, o New York Department of Mental Hygiene registrou que apenas 17% dos pacientes tiveram mais de três crises subsequentes, enquanto mais da metade dos depressivos não tiveram recorrência. Atenção para o fato e se tratar de depressão severa, com necessidade de internação.
O Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMF) considerava, na época, a depressão uma condição com os melhores prognósticos de recuperação. Com o uso da medicação até mesmo em casos leves - ou, para muitos, como recurso para se sentirem "melhor que bem" - hoje uma parcela cada vez maior da população depende dessas drogas sob o risco de relapsos constantes. De problema relativamente incomum se transformou em uma condição crônica, quarta principal causa de incapacitação no mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (ONU) mostram que no Brasil 18,4% da população já teve um episódio de depressão, o maior índice entre os países emergentes.
Ataque de pânico, irritabilidade, insônia, agressividade e alteração de humor são alguns dos sintomas mais comuns observados em quem deixa de usar os remédios. A síndrome da descontinuação faz com que os pacientes acreditem que não podem viver sem o medicamento. Afinal, foram convencidos de que sua depressão seria resultado de um desequilíbrio de neurotransmissores.
Essa teoria, no entanto, já foi derrubada por inúmeras pesquisas. Não existe comprovação de que níveis baixos de serotonina levem à depressão. O número de não depressivos com níveis baixos de serotonina é semelhante ao de depressivos, o que mostra que variações são normais. O que provoca desequilíbrio químico é, na verdade, a própria medicação - assim como outras drogas que agem alterando os níveis de neurotransmissores.
Ainda não se sabe por que medicamentos como fluoxetina e outros inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) apresentam melhora da depressão, ao menos em um primeiro momento. Há teorias ainda não comprovadas de que o acúmulo de serotonina promoveria a neurogênese (nascimento de células nervosas) no hipocampo, enquanto fatores como o stress provocam efeito oposto - a morte de neurônios nessa área, associada à memória e ao aprendizado. O tempo de amadurecimento dessas novas células é de três a seis semanas, o mesmo período necessário para se perceber o efeito dessas medicações.
O problema é que esse efeito tende a desaparecer em aproximadamente um ano de uso. Estudo comandado pelo professor de psiquiatria e pesquisador da Universidade de Massachusetts, Maurizio Fava, concluiu que esse é o tempo de tolerância ao medicamento para cerca de um terço dos pacientes. Além disso, já está comprovado em amplos e sólidos estudos que esses psicotrópicos só funcionam melhor que placebos em casos de depressão severa. "Entretanto, até mesmo essa evidência estaria relacionada a uma redução na resposta ao placebo nesses pacientes e não a um aumento na eficácia de antidepressivos", citaram os autores do STAR*D (The Sequenced Treatment Alternatives to Relieve Depression), o maior estudo sobre a eficácia dos antidepressivos já realizado. O poder de acreditar na eficácia do tratamento da depressão é inquestionável e certamente provoca importantes alterações no cérebro.
Há recursos para combater a depressão e promover neurogênese sem os efeitos colaterais dos remédios. Exercícios aeróbicos e terapia são os mais comuns e não vêm acompanhados de problemas como disfunção sexual, insônia, apatia, fatiga e espasmos musculares - causados pela queda compensatória de dopamina ao se elevar os níveis de serotonina - sem falar nos possíveis e ainda desconhecidos efeitos de longo prazo.
Infelizmente, com o fácil acesso a formas mais práticas de lidar com o problema - os comprimidos - a psicoterapia vem deixando de ser a opção mais razoável. Segundo pesquisadores da Universidade de Columbia, no início da década de 1990, a terapia era a primeira opção no tratamento da depressão para 71,1% das pessoas. Quase duas décadas depois, em 2007, apenas 43% dos deprimidos optaram por esse tratamento, enquanto remédios eram a opção de 75,3%.
Antidepressivos: cura ou causa?
E declarações como a que Chico Anysio fez em sua última entrevista - concedida à Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) pouco antes de sua morte, em 2012 - são usadas para reforçar a necessidade que a sociedade está criando de buscar seu bem estar mental nas farmácias. Com a intenção de desmistificar a depressão e o uso antidepressivos, chegou a afirmar que não teria feito 20% do que fez sem os remédios.
Publicidade
E o mercado de psicotrópicos não para de crescer desde então. A venda de estabilizadores de humor e antidepressivos aumentou 8,4% nos últimos quatro anos no país. Mas o verdadeiro salto foi nos quatro anos anteriores - entre 2005 e 2009 - quando cresceu 44,8%, de acordo com dados do IMS Health, instituto que faz auditoria para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foi também depois do surgimento do Prozac que o número de depressivos começou a crescer em proporções epidêmicas. Em 2007, uma década depois de aprovada a comercialização da fluoxetina pelo Food and Drugs Administration (FDA), o número de americanos incapacitados pela doença era de 1 em 76, seis vezes mais que a taxa registrada em 1955, conforme cita Robert Whitaker no livro "Anatomy Of An Epidemic" (sem edição no Brasil). Esse índice contribui de forma proporcional ao aumento do uso de antidepressivos em todos os países. Na Inglaterra, segundo o autor, o número de dias de incapacidade relacionados à depressão triplicou logo na primeira década de comercialização do Prozac. Com tantos medicamentos acessíveis, não deveriam essas taxas estarem caindo?
O fato é que se Chico Anysio tivesse vivido seu período produtivo na primeira metade do século 20, ele teria uma chance grande de ter se livrado da depressão para sempre depois de superada a primeira crise. Em um estudo com 2,7 mil internados com depressão no estado de Nova York entre os anos de 1909 e 1920, o New York Department of Mental Hygiene registrou que apenas 17% dos pacientes tiveram mais de três crises subsequentes, enquanto mais da metade dos depressivos não tiveram recorrência. Atenção para o fato e se tratar de depressão severa, com necessidade de internação.
O Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMF) considerava, na época, a depressão uma condição com os melhores prognósticos de recuperação. Com o uso da medicação até mesmo em casos leves - ou, para muitos, como recurso para se sentirem "melhor que bem" - hoje uma parcela cada vez maior da população depende dessas drogas sob o risco de relapsos constantes. De problema relativamente incomum se transformou em uma condição crônica, quarta principal causa de incapacitação no mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (ONU) mostram que no Brasil 18,4% da população já teve um episódio de depressão, o maior índice entre os países emergentes.
Ataque de pânico, irritabilidade, insônia, agressividade e alteração de humor são alguns dos sintomas mais comuns observados em quem deixa de usar os remédios. A síndrome da descontinuação faz com que os pacientes acreditem que não podem viver sem o medicamento. Afinal, foram convencidos de que sua depressão seria resultado de um desequilíbrio de neurotransmissores.
Essa teoria, no entanto, já foi derrubada por inúmeras pesquisas. Não existe comprovação de que níveis baixos de serotonina levem à depressão. O número de não depressivos com níveis baixos de serotonina é semelhante ao de depressivos, o que mostra que variações são normais. O que provoca desequilíbrio químico é, na verdade, a própria medicação - assim como outras drogas que agem alterando os níveis de neurotransmissores.
Ainda não se sabe por que medicamentos como fluoxetina e outros inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) apresentam melhora da depressão, ao menos em um primeiro momento. Há teorias ainda não comprovadas de que o acúmulo de serotonina promoveria a neurogênese (nascimento de células nervosas) no hipocampo, enquanto fatores como o stress provocam efeito oposto - a morte de neurônios nessa área, associada à memória e ao aprendizado. O tempo de amadurecimento dessas novas células é de três a seis semanas, o mesmo período necessário para se perceber o efeito dessas medicações.
O problema é que esse efeito tende a desaparecer em aproximadamente um ano de uso. Estudo comandado pelo professor de psiquiatria e pesquisador da Universidade de Massachusetts, Maurizio Fava, concluiu que esse é o tempo de tolerância ao medicamento para cerca de um terço dos pacientes. Além disso, já está comprovado em amplos e sólidos estudos que esses psicotrópicos só funcionam melhor que placebos em casos de depressão severa. "Entretanto, até mesmo essa evidência estaria relacionada a uma redução na resposta ao placebo nesses pacientes e não a um aumento na eficácia de antidepressivos", citaram os autores do STAR*D (The Sequenced Treatment Alternatives to Relieve Depression), o maior estudo sobre a eficácia dos antidepressivos já realizado. O poder de acreditar na eficácia do tratamento da depressão é inquestionável e certamente provoca importantes alterações no cérebro.
Há recursos para combater a depressão e promover neurogênese sem os efeitos colaterais dos remédios. Exercícios aeróbicos e terapia são os mais comuns e não vêm acompanhados de problemas como disfunção sexual, insônia, apatia, fatiga e espasmos musculares - causados pela queda compensatória de dopamina ao se elevar os níveis de serotonina - sem falar nos possíveis e ainda desconhecidos efeitos de longo prazo.
Infelizmente, com o fácil acesso a formas mais práticas de lidar com o problema - os comprimidos - a psicoterapia vem deixando de ser a opção mais razoável. Segundo pesquisadores da Universidade de Columbia, no início da década de 1990, a terapia era a primeira opção no tratamento da depressão para 71,1% das pessoas. Quase duas décadas depois, em 2007, apenas 43% dos deprimidos optaram por esse tratamento, enquanto remédios eram a opção de 75,3%.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Marijuana Compound Could Replace Need For Antipsychotics
http://www.leafscience.com/2014/01/14/marijuana-compound-replace-need-antipsychotics/
Scientists
say a chemical in marijuana could be more effective than leading
medications for psychotic disorders such as schizophrenia.Marijuana’s
active ingredient is a chemical called THC, which is thought to trigger
psychosis in certain individuals. However, research shows that another
compound in marijuana called CBD (cannabidiol) may counteract THC’s
effect, and could even have antipsychotic properties of its own.
In the latest study, published in the journal Neuropsychopharmacology, Dutch and British researchers reviewed more than 66 past studies on CBD and psychosis, and concluded that the compound offers a number of advantages over current drugs.
One of the most promising studies was published in 2012. The study involved 39 people with schizophrenia, 20 who were given CBD and 19 who were given the antipsychotic drug amisulpride.
At the end of the four-week trial, those who received CBD showed the same levels of improvement as those who received amisulpride. But more importantly, CBD did not cause the hormonal and weight imbalances that amisulpride did.
“The results were amazing,” said Daniel Piomelli, Ph.D., a professor of pharmacology at the University of California-Irvine who co-authored the study.
The authors of the latest study say that larger trials are necessary in order to bring the medicine to patients.
On the other hand, to get around the patenting issue, they note that identifying the source of CBD’s antipsychotic properties “could also lead to the design of new synthetic agents” that mimic its benefits.
The study received funding from the Netherlands Organization for Scientific Research
Marijuana Compound Could Replace Need For Antipsychotics
- Health Schizophrenia
- — Jan 14, 2014
In the latest study, published in the journal Neuropsychopharmacology, Dutch and British researchers reviewed more than 66 past studies on CBD and psychosis, and concluded that the compound offers a number of advantages over current drugs.
“Given the high tolerability and superior cost-effectiveness, CBD may prove to be an attractive alternative to current antipsychotic treatment.”The authors point out that CBD, unlike a vast majority of medicines, appears to have no noticeable side effects and no lethal dose. Several lines of evidence, including animal and human studies, also support its effectiveness as an antipsychotic medicine.
One of the most promising studies was published in 2012. The study involved 39 people with schizophrenia, 20 who were given CBD and 19 who were given the antipsychotic drug amisulpride.
At the end of the four-week trial, those who received CBD showed the same levels of improvement as those who received amisulpride. But more importantly, CBD did not cause the hormonal and weight imbalances that amisulpride did.
“The results were amazing,” said Daniel Piomelli, Ph.D., a professor of pharmacology at the University of California-Irvine who co-authored the study.
“Not only was (CBD) as effective as standard antipsychotics, but it was also essentially free of the typical side effects seen with antipsychotic drugs.”Unfortunately, despite raising excitement among others in the field, Dr. Piomelli’s findings have yet to be followed up. According to PsychCentral, barriers include CBD’s relationship to marijuana and the fact that it is a naturally-occurring compound, which makes it harder to patent as a new drug.
The authors of the latest study say that larger trials are necessary in order to bring the medicine to patients.
On the other hand, to get around the patenting issue, they note that identifying the source of CBD’s antipsychotic properties “could also lead to the design of new synthetic agents” that mimic its benefits.
The study received funding from the Netherlands Organization for Scientific Research
Frase John lennon realidade
John Lennon - Quanto mais real conseguires ser mais irreal o mundo te vai parecer
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Challenging the ADHD consensus
Int J Qual Stud Health Well-being. 2016; 11: 10.3402/qhw.v11.31124.
Published online 2016 Apr 5. doi: 10.3402/qhw.v11.31124
PMCID: PMC4823629
Challenging the ADHD consensus
Soly Erlandsson, Professor1,* and Elisabeth Punzi, PhD2
Psychiatric
diagnoses are based on a classification system, which not only builds
on biomedical facts but which is also influenced by a wide array of
political, economic, and professional interests (see, e.g., Frances
& Widiger, 2012; Leo & Lacasse, 2015).
In the case of Attention-Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), the
vast majority of resources financially and professionally support the
biomedical model for diagnosing children and adults with ADHD-like
behavior. It is also easier for researchers to receive financial support
for studies on ADHD if they engage in the neurobiological field
(Goldfried, 2015),
which is conducive for the pharmacological industry to develop new
medical compounds for the treatment of ADHD. In today's complex and
multicultural society, however, we believe it is not enough to embrace
one model—the biomedical—to understand aberrant human behaviors.
Criteria
for an ADHD diagnosis as well as names of pharmaceuticals to remedy the
disorder are readily available on the Internet (Pedersen, 2015; Vrecko, 2015).
However, researchers as well as clinicians have raised concern that
stimulant prescription to children is on the increase although long-term
risks and benefits are unknown at the present time (see, e.g., LeFever
Watson, Arcona, Antonuccio, & Healy, 2014).
At the same time, vulnerable young people might look for solutions to
their hardships on chat rooms full of naïve ideas about the advantages
of being diagnosed with ADHD. Acknowledging those risks it is our duty,
as researchers and clinicians, to also reflect on the ways in which
social dilemmas and an insecure life situation caused, for instance, by
the loss of a close family member, parents’ divorce or economic
hardship, might influence the child's well-being and behavior. But not
only reflect—we need to take those aggravating circumstances into
consideration when trying to comprehend and care for a child who
suffers. Children may behave hyperactively as a response to basic
emotional needs not being filled or as a reaction to overstimulation,
and their aberrant behavior should thus be seen as a form of
communication and not as a mere symptom of a biomedical disease. By choosing one single biomedical code, the “true” story will never be heard.
Diagnoses
such as depression and substance use disorders are increasingly
classified as neurological disorders or conditions, implying that there
is a known neurobiological dysfunction (Leo & Lacasse, 2008; Vrecko, 2010).
Even though researchers from various disciplines have shown that it is
inadequate to view ADHD as a neurobiological disorder, surprisingly
little criticism has been directed toward the biomedical explanation in
clinical practice or in the media. In popular media, for example,
so-called neuropsychiatric diagnoses have been presented as severe
threats to public health (Börjesson, 1999).
The hegemonic status of the current medical discourse on ADHD reflects
some kind of social consensus. In line with this hegemony, even teachers
are encouraged to “discover” children who might suffer from ADHD. Human
suffering, however, tends to be complex, and a purely neurobiological
discourse focused on diagnostic criteria downgrades the importance of
contextual factors such as socioeconomic impact and exposure to
mistreatment. Thereby, the complex needs and interests of the
individuals concerned are not taken into consideration. Instead,
according to Laclau and Mouffe (1985), peoples’ interests and needs are masked in a discourse where social consensus is prevalent.
So,
we need to ask ourselves: Can we, by interrogation and observation,
approach the masked needs and interests of children that are now
diagnosed with ADHD? It might well be the case that the parent of “the
problem child” is the one who foremost needs help and support. Francoise
Dolto, the French child psychiatrist and psychoanalyst (1908–1988) once
said that the parent who is deeply bothered by his/her child's behavior
is the one who needs treatment. Today, shifting the focus from the
child to the parents is, however, almost perceived as a threat not only
to the parents but—ironically—also to the experts on ADHD. It is not the
parents’ fault that their child is acting divergently. Such behavior
problems in the child can, however, be linked to an unbalanced situation
in the family and to the family history. Instead of examining the
family dynamics and masked dysfunctions in parents, it is of course less
complicated to put the blame on the child. The tendency to diagnose
human suffering as a biomedical disorder might also lead to the
marginalization of certain groups of people. Frances and Widiger (2012)
argue that “the greater the number of health clinicians, the greater
the number of life conditions that work their way into becoming
disorders” (p. 111). The window to “normality” might reach a point where
it becomes hard for anyone to squeeze in.
It
is remarkable that researchers and practitioners from various
professions so easily seem to accept the biomedical model of ADHD and
perceive pharmacological solutions as appropriate. When complicated
human conditions are presented as defined categories, and when
questionnaires and diagnostic criteria are perceived as appropriate
responses to human suffering, it is necessary to reflect on alternative
models and interventions. Qualitative studies have the capacity to
acknowledge complexities and paradoxes as well as contextual factors,
and thereby challenge hegemonic systems of classification. Qualitative
studies may also provide insight into the complex processes and
experiences that underlie aberrant behaviors. We therefore look forward
to alternative perspectives and critical investigations of the current
hegemonic view on children who are perceived as restless, inattentive,
and/or impulsive. You are welcome to submit your work to International Journal of Qualitative Studies on Health and Well-being.
Soly Erlandsson, Professor
Department of Social and Behavioral Studies
University West
Trollhättan, Sweden
Email: soly.erlandsson@hv.se
Department of Social and Behavioral Studies
University West
Trollhättan, Sweden
Email: soly.erlandsson@hv.se
Elisabeth Punzi, PhD
Department of Psychology
Gothenburg University
Gothenburg, Sweden
Department of Psychology
Gothenburg University
Gothenburg, Sweden
References
1. Börjesson M. A newspaper campaigns tells. Scandinavian Journal of Disability Research. 1999;1:3–25.
2. Frances A, Widiger T. Psychiatric diagnosis: Lessons from the DSM-IV past and cautions for the DSM-5 future. Annual Review of Clinical Psychology. 2012;8:109–130. [PubMed]
3. Goldfried
M. R. On possible consequences of National Institute of Mental Health
funding for psychotherapy research and training. Professional Psychology: Research and Practice. 2015 http://dx.doi.org/10.1037/pro0000034. [Epub
ahead of print]
10. Laclau E, Mouffe C. Hegemony and socialist strategy. London: Verso; 1985.
4. LeFever Watson G, Arcona A. P, Antonuccio D. O, Healy D. Shooting the messenger: The case of ADHD. Journal of Contemporary Psychotherapy. 2014;44:43–52. [PMC free article] [PubMed]
9. Leo J, Lacasse J. R. The media and the chemical imbalance theory of depression. Society. 2008;45:35–45.
5. Leo J, Lacasse J. R. The New York Times and the ADHD epidemic. Society. 2015;52:3–8.
6. Pedersen W. From badness to illness: Medical cannabis and self-diagnosed attention deficit hyperactivity disorder. Addiction Research and Theory. 2015;23:177–186.
7. Vrecko S. Birth of a brain disease: science, the state and addiction neuropolitics. History of the Human Sciences. 2010;23:52–67. [PubMed]
8. Vrecko
S. Everyday drug diversions: A qualitative study of the illicit
exchange and non-medical use of prescription stimulants on a university
campus. Social Science & Medicine. 2015;131:297–304. [PMC free article] [PubMed]
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4823629/#!po=1.78571
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4823629/#!po=1.78571
Pseudodeterminação hereditária
Artigo importante atualizando o debate sobre a pseudodeterminação
hereditária dos ditos transtornos mentais. O artigo atualiza aquelas
posições que se levantaram contra "Not in our genes" de Richard
Lewontin, Steven Rose e Leon Kamin e as demole como fizeram os
primeiros.
- Resumindo: não serve para identificar doenças (a menos naqueles casos sindrômicos onde a relação é inequívoca), não serve como terapêutica individual nem tampouco para o planejamento da saúde pública. Em tese, de que vale?
" In all cases, they refuse to consider that a very plausible interpretation of the “striking” (non) finding is that genes “for” common disorders phenotypes have not been found because they do not exist"
De Bruno Carvalho.
https://www.independentsciencenews.org/wp-content/uploads/2013/05/chaufanjoseph-missing-heritability.pdf
- Resumindo: não serve para identificar doenças (a menos naqueles casos sindrômicos onde a relação é inequívoca), não serve como terapêutica individual nem tampouco para o planejamento da saúde pública. Em tese, de que vale?
" In all cases, they refuse to consider that a very plausible interpretation of the “striking” (non) finding is that genes “for” common disorders phenotypes have not been found because they do not exist"
De Bruno Carvalho.
https://www.independentsciencenews.org/wp-content/uploads/2013/05/chaufanjoseph-missing-heritability.pdf
In Some Cultures People with Schizophrenia Actually Like the Voices They Hear
https://braindecoder.com/post/voice-hearing-experience-in-schizophrenia-may-vary-from-one-culture-to-1381850145?utm_source=facebook
In Some Cultures People with Schizophrenia Actually Like the Voices They Hear
Author: Agata Blaszczak Boxe
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Hearing voices of non-existent interlocutors is a common symptom of
schizophrenia. But it seems that the voice-hearing experience among
people with the disorder may vary depending on where they are from,
according to a new study.
In the study, published recently in Topics in Cognitive Science, researchers looked at how people with schizophrenia from three different societies experienced hearing voices. They found that people from the US tended to describe the voices as intrusive unreal thoughts they hated. In contrast, people from South India were more likely to describe them as providing useful guidance, and people from Ghana were more likely to think of them as morally good.
"I was actually surprised that they were so different," study author Tanya M. Luhrmann of Stanford University told Braindecoder.
While exact brain mechanisms of voice hearing in schizophrenia are not clear, previous research has found that, during such auditory hallucinations, people with the disorder show increased flow to Broca's area in the brain, which is involved in speech production.
To see whether cultural differences can affect the content of these auditory hallucinations, Lurmann and her colleagues looked at 20 patients with schizophrenia in San Mateo, California, 20 patients in Chennai, South India, and 20 patients in Accra, Ghana. The researchers asked the participants how many voices they heard and how often, as well as whether they had experienced hallucinations with any other sensory elements. They also asked them what relationship they had with the voices and what the qualities of the voices were, among other questions.
They found that voices the Americans heard were often violent. "The screaming, fighting ... [they say] jump in front of the train," one US participant said. They tended to describe their voice-hearing experience as a war: "The warfare of everyone just yelling," another American patient said.
Although some of the people from India and Ghana also experienced violent voices, fewer of them reported violence and gave it less prominence in the interviews.
It was also very clear to the researchers that people from the US did not like the voices they heard. "Not one person told us that their predominant experience was positive," the researchers said. The Americans tended to describe the experience of hearing voices as a sign of insanity and they felt assaulted by them.
But in Ghana, half of the participants said that they mostly heard good voices that were actually helpful. "They just tell me to do the right thing. If I hadn't had these voices, I would have been dead long ago," one of them said.
"I was really struck by how insistent the subjects in Accra were that they had positive experiences," Luhrmann said.
In the group from South India, more than half of the people heard the voices of their family members like their parents, parents-in-law and siblings. While some of the voices were bad, others were good. For example, one man heard the voices of his sisters telling him off, but he also experienced voices of his ancestors who expressed their support of him and were his companions. "I like them," he said. He described them as useful, as they reminded him to take his bath, brush his teeth and drink his coffee.
At least eight people from the South Indian group said the voices were a positive experience. "I have a companion to talk (laughs). I need not go out and speak. I can talk within myself," one person said. The voices tended to provide guidance on everyday tasks to people, telling them to cook, clean and eat. They also told them not to smoke and drink.
The researchers think these differences in the voice-hearing experience stem from different cultural expectations about the mind and people. For example, unlike people in the other two countries, Americans tend to perceive the mind as a separate, private place. The voices upset them because they violate their sense of personal control, the researchers said.
Along the same lines, society in Chennai is "a world of kin in which seniors are presumed to know what juniors should be thinking and in which seniors are expected to give juniors advice," the researchers said. It may therefore explain why people in the South Indian group experienced the voices as those of their kin so frequently.
Such local cultural expectations about minds, people and spirits, coupled with culturally driven patterns of attention to auditory phenomena seem to actually to shape the voices that people with the condition hear, the researchers said.
"We think that, as people pay attention in culturally varied ways, there are small but important cognitive biases in the way that they identify, respond to, and remember auditory experiences," they said.
In the study, published recently in Topics in Cognitive Science, researchers looked at how people with schizophrenia from three different societies experienced hearing voices. They found that people from the US tended to describe the voices as intrusive unreal thoughts they hated. In contrast, people from South India were more likely to describe them as providing useful guidance, and people from Ghana were more likely to think of them as morally good.
"I was actually surprised that they were so different," study author Tanya M. Luhrmann of Stanford University told Braindecoder.
While exact brain mechanisms of voice hearing in schizophrenia are not clear, previous research has found that, during such auditory hallucinations, people with the disorder show increased flow to Broca's area in the brain, which is involved in speech production.
To see whether cultural differences can affect the content of these auditory hallucinations, Lurmann and her colleagues looked at 20 patients with schizophrenia in San Mateo, California, 20 patients in Chennai, South India, and 20 patients in Accra, Ghana. The researchers asked the participants how many voices they heard and how often, as well as whether they had experienced hallucinations with any other sensory elements. They also asked them what relationship they had with the voices and what the qualities of the voices were, among other questions.
They found that voices the Americans heard were often violent. "The screaming, fighting ... [they say] jump in front of the train," one US participant said. They tended to describe their voice-hearing experience as a war: "The warfare of everyone just yelling," another American patient said.
Although some of the people from India and Ghana also experienced violent voices, fewer of them reported violence and gave it less prominence in the interviews.
It was also very clear to the researchers that people from the US did not like the voices they heard. "Not one person told us that their predominant experience was positive," the researchers said. The Americans tended to describe the experience of hearing voices as a sign of insanity and they felt assaulted by them.
But in Ghana, half of the participants said that they mostly heard good voices that were actually helpful. "They just tell me to do the right thing. If I hadn't had these voices, I would have been dead long ago," one of them said.
"I was really struck by how insistent the subjects in Accra were that they had positive experiences," Luhrmann said.
In the group from South India, more than half of the people heard the voices of their family members like their parents, parents-in-law and siblings. While some of the voices were bad, others were good. For example, one man heard the voices of his sisters telling him off, but he also experienced voices of his ancestors who expressed their support of him and were his companions. "I like them," he said. He described them as useful, as they reminded him to take his bath, brush his teeth and drink his coffee.
At least eight people from the South Indian group said the voices were a positive experience. "I have a companion to talk (laughs). I need not go out and speak. I can talk within myself," one person said. The voices tended to provide guidance on everyday tasks to people, telling them to cook, clean and eat. They also told them not to smoke and drink.
The researchers think these differences in the voice-hearing experience stem from different cultural expectations about the mind and people. For example, unlike people in the other two countries, Americans tend to perceive the mind as a separate, private place. The voices upset them because they violate their sense of personal control, the researchers said.
Along the same lines, society in Chennai is "a world of kin in which seniors are presumed to know what juniors should be thinking and in which seniors are expected to give juniors advice," the researchers said. It may therefore explain why people in the South Indian group experienced the voices as those of their kin so frequently.
Such local cultural expectations about minds, people and spirits, coupled with culturally driven patterns of attention to auditory phenomena seem to actually to shape the voices that people with the condition hear, the researchers said.
"We think that, as people pay attention in culturally varied ways, there are small but important cognitive biases in the way that they identify, respond to, and remember auditory experiences," they said.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Guia de descontinuação de drogas psiquiátricas (espanhol)
The Harm Reduction Guide is available in the following languages, some also with printer versions:
Spanish – Castellano/Espanol
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