Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
domingo, 30 de julho de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
Overemphasis on Disease Entities in Psychosis
From
Critical Psychiatry: Jim van Os, who has argued we should abandon the
term “schizophrenia,” recently wrote an article in support of a unitary
model of “psychosis spectrum disorder.” In doing so, he is missing the
point by still emphasizing the disease model and failing to recognize
the reality that psychiatric classification is inherently subjective.
“However, in a way, this is missing the point. They acknowledge the ‘lack of diagnostic markers in psychiatry’ but seem to express surprise that this ‘impedes an objective classification’. They seem to think it was a good idea that RDoC was set up to create a so-called objective classification, whereas what they need to do is recognise that classification is inevitable subjective, at least to some extent.”
“However, in a way, this is missing the point. They acknowledge the ‘lack of diagnostic markers in psychiatry’ but seem to express surprise that this ‘impedes an objective classification’. They seem to think it was a good idea that RDoC was set up to create a so-called objective classification, whereas what they need to do is recognise that classification is inevitable subjective, at least to some extent.”
terça-feira, 25 de julho de 2017
Blowing the Whistle on Corrupt Pharmaceutical Industry by Gwen Olsen - Questions and Answers
https://www.youtube.com/watch?time_continue=295&v=u6ZzL-qe168
Expert Panel Host: Gwen Olsen (A podcast version of this video is available on iTunes.) • Gwen Olsen author of Confessions of an Rx Drug Pusher. • Gwen Olsen spent fifteen years as a pharmaceutical sales rep working for such healthcare giants as Johnson & Johnson, Bristol-Myers Squibb, and Abbott Laboratories. She enjoyed a successful, fast-paced career until several conscious-altering experiences began awakening her to the dangers lurking in every American medicine cabinet. Her most poignant lessons, however, came as both victim and survivor of life-threatening adverse drug reactions. Gwen Olsen is the author of the award-winning book, Confessions of an Rx Drug Pusher.She is also a contributing author to three books, Drugging Our Children by Dr. Sharna Olfman et al, Doctor of the Futureby Dan Yachter, D.C., and the Maximized Living Makeover Manualby Dr. Ben Lerner et al. Gwen has also published health-related articles in the Well Being Journal, Natural News, and the Health News Digest. • Gwen is a passionate mental health activist, writer, and dynamic speaker who devotes much of her time to mental health and child advocacy. Gwen volunteered as a Court Appointed Special Advocate (CASA) for the Travis County court system from 1995 to 2000, serving as an advocate for abused and neglected foster children in Texas. A 2007 Human Rights Award recipient, she is sought after internationally as a speaker and media resource, and has testified numerous times before Congress and the FDA. A fifteen-year-veteran pharmaceutical rep from 1985 – 2000, Gwen worked for McNeil Pharmaceutical, Syntex Laboratories, Bristol-Myers Squibb, Abbott Labs and Forest Laboratories. She was a hospital rep and specialist rep for the majority of her career, educating residents in hospital teaching settings and selling prescription drugs to doctors in obstetrics and gynecology, orthopedics, cardiology, neurology, endocrinology and psychiatry.She has a unique industry insider’s perspective of the current U.S. healthcare dilemma, and utilizes both her experience and the insight she received in her extensive sales training with Pharma to illuminate marketing trends and illustrate how current greed and conflicts of interest make the system itself the biggest health risk to American consumers.”
Expert Panel Host: Gwen Olsen (A podcast version of this video is available on iTunes.) • Gwen Olsen author of Confessions of an Rx Drug Pusher. • Gwen Olsen spent fifteen years as a pharmaceutical sales rep working for such healthcare giants as Johnson & Johnson, Bristol-Myers Squibb, and Abbott Laboratories. She enjoyed a successful, fast-paced career until several conscious-altering experiences began awakening her to the dangers lurking in every American medicine cabinet. Her most poignant lessons, however, came as both victim and survivor of life-threatening adverse drug reactions. Gwen Olsen is the author of the award-winning book, Confessions of an Rx Drug Pusher.She is also a contributing author to three books, Drugging Our Children by Dr. Sharna Olfman et al, Doctor of the Futureby Dan Yachter, D.C., and the Maximized Living Makeover Manualby Dr. Ben Lerner et al. Gwen has also published health-related articles in the Well Being Journal, Natural News, and the Health News Digest. • Gwen is a passionate mental health activist, writer, and dynamic speaker who devotes much of her time to mental health and child advocacy. Gwen volunteered as a Court Appointed Special Advocate (CASA) for the Travis County court system from 1995 to 2000, serving as an advocate for abused and neglected foster children in Texas. A 2007 Human Rights Award recipient, she is sought after internationally as a speaker and media resource, and has testified numerous times before Congress and the FDA. A fifteen-year-veteran pharmaceutical rep from 1985 – 2000, Gwen worked for McNeil Pharmaceutical, Syntex Laboratories, Bristol-Myers Squibb, Abbott Labs and Forest Laboratories. She was a hospital rep and specialist rep for the majority of her career, educating residents in hospital teaching settings and selling prescription drugs to doctors in obstetrics and gynecology, orthopedics, cardiology, neurology, endocrinology and psychiatry.She has a unique industry insider’s perspective of the current U.S. healthcare dilemma, and utilizes both her experience and the insight she received in her extensive sales training with Pharma to illuminate marketing trends and illustrate how current greed and conflicts of interest make the system itself the biggest health risk to American consumers.”
Lawyers Hope to Do to Opioid Makers What They Did to Big Tobacco
https://www.wsj.com/articles/lawyers-hope-to-do-to-opioid-makers-what-they-did-to-big-tobacco-1500830715?mod=e2tw
Lawyers Hope to Do to Opioid Makers What They Did to Big Tobacco
Mike Moore, a pioneer of cigarette litigation, is encouraging states to sue drug companies over the painkiller epidemic
citação ABC do charlatão
ABC do charlatão. Um livro excelente.
"Mas é forçoso reconhecer que muitas vezes somos nós, o grande público, que nos prestamos a servir de cúmplices do charlatão. Criamos uma demanda, reconhecemos uma nova necessidade e o charlatão, nada mais natural, se a apressa a satisfazê-la. É a lei do mercado, mera questão de oferta e procura. O charlatão é um realista: se não for ele, é o concorrente que se aproveitará.
Para cada uma de nossas dorzinhas ou mal-estares exigimos uma explicação, logo um diagnóstico, logo uma receita de farmácia.
Sonhamos com a perfeição, o certinho.
Não é o charlatão que vai mostrar-lhes a realidade da vida. - Vocês estão certos - diz ele -, este tipo de coisa é anormal."
O público fica comovido com a solicitude do profissional, tão humano, carinhoso, desinteressado!"
"a vida é perigosa"
"a vida é perigosa"
Is hearing voices a cause for concern?
http://www.medicalnewstoday.com/articles/318538.php
Is hearing voices a cause for concern? That depends, study suggests
Published
Is hearing voices a cause for concern? That depends, study suggests
Published
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Associação de pacientes
José Rubem de Alcântara Bonfim
"Nunca encontrei uma associação de pacientes que não fosse financiada pela indústria farmacêutica"
domingo, 23 de julho de 2017
José Ruben de Alcântara Bonfim - Doenças crônicas, medicalização e iatrogênese
José Ruben de Alcântara Bonfim - Doenças crônicas, medicalização e iatrogênese
https://www.youtube.com/watch?v=gN3NwC8AUWk
Fala sobre corrupção institucional na prática médica e indústria farmacêutica.
"Exames de rotina e rastreamento já estão superados"
Citação: "nós acreditamos que o novo é melhor do que o velho, que o avançado é melhor do que o simples, que mais é melhor do que menos, e que saber é melhor do que não saber, e que identificar precocemente é melhor do que tardiamente."
"Grave erro. Esta é a seara iatrogênica.
É preciso reformular muita coisa.
Há um excesso de medicina.
São irmãos siameses. A falta de diagnóstico com o excesso de diagnóstico."
O papel social do médico (texto)
A ‘solução’ para a epidemia de overdose nos EUA: deixar os viciados morrerem
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/22/internacional/1500752729_017408.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM
A ‘solução’ para a epidemia de overdose nos EUA: deixar os viciados morrerem
As overdoses de opiáceos disparam nos EUA e há quem prefira que o viciado perca a vida a atendê-lo
sábado, 22 de julho de 2017
The bio-bio-bio model of madness
https://thepsychologist.bps.org.uk/volume-18/edition-10/bio-bio-bio-model-madness
The bio-bio-bio model of madness
John Read wonders what happened to the ‘psycho’ and ‘social’ in explanations of mental illness.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Americano que fala de corrupção nas pesquisas psiquiátricas participa de Ceensp
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/37938
Americano que fala de corrupção nas pesquisas psiquiátricas participa de Ceensp
Publicada emquinta-feira, 20 de julho de 2017
Assessing the Impact and Effectiveness of Hearing Voices Network Self-Help Groups
https://link.springer.com/article/10.1007/s10597-017-0148-1
Assessing the Impact and Effectiveness of Hearing Voices Network Self-Help Groups
- John Read
- Jacqui Dillon
- Eleanor Longden
- 1.Institute of Psychology, Health and SocietyUniversity of LiverpoolLiverpoolUK
- 2.School of PsychologyUniversity of East LondonLondonUK
- 3.National Hearing Voices NetworkSheffieldUK
- 4.Psychosis Research UnitGreater Manchester Mental Health NHS Foundation TrustManchesterUK
Abstract
The
Hearing Voices Network (HVN) is an influential service-user led
organisation that promotes self-help as an important aspect of recovery.
This study presents the first systematic assessment of the impact and
effectiveness of HVN self-help groups. A customized 45-item
questionnaire, the Hearing Voices Groups Survey, was sent to 62 groups
affiliated with the English HVN. 101 responses were received. Group
attendance was credited with a range of positive emotional, social and
clinical outcomes. Aspects that were particularly valued included:
opportunities to meet other voice hearers, provision of support that was
unavailable elsewhere, and the group being a safe and confidential
place to discuss difficult issues. Participants perceived HVN groups to
facilitate recovery processes and to be an important resource for
helping them cope with their experiences. Mental health professionals
can use their expertise to support the successful running of these
groups.
Keywords
Group psychotherapy Outpatient treatment Psychosocial interventions Psychotic disorders Social functioning Vocational rehabilitationaprender autonomia
A
autonomia não é fácil de ser alcançada. São muitos anos assimilando os
valores da cultura em que vivemos, como se fossem nosso idioma natal.
O termo doença mental
O termo doença mental é um erro semântico sem sentido. As duas palavras não podem se juntar senão metaforicamente; Não se pode ter uma 'doença' mental não mais do que se pode ter uma ideia roxa ou um espaço sábio. Similarmente, não pode haver "doença mental" mais do que pode haver uma "doença moral".
As palavras "mental" e "doença" não podem se juntar logicamente. "Doença" mental não existe e nem "saúde" mental. Esse termos indicam apenas a aprovação ou desaprovação de algum aspecto da mentalidade de uma pessoa. (pensamento, emoções ou comportamento)
- Edwin Fuller Torrey
quarta-feira, 19 de julho de 2017
opinião fervorosa
Skinner explica compartilhou a publicação de Alexandre Dittrich.
Vale a reflexão!
Alexandre Dittrich"Nenhuma opinião deveria ser defendida com fervor. Ninguém mantém fervorosamente que 7 x 8 = 56, pois se pode mostrar que esse é o caso. O fervor apenas se faz necessário quando se trata de sustentar uma opinião que é duvidosa ou demonstravelmente falsa."
(Bertrand Russell, 1958)
Daí o alto teor de envolvimento emocional em discussões sobre política e religião, por exemplo. Nós simplesmente não sabemos o que é melhor, mas gostamos de achar que sim, e tendemos a achar que a nossa própria opinião sobre qualquer assunto está especialmente próxima da verdade.
Contudo, discussões emocionadas não se restringem a esses campos - como qualquer um que já tenha participado de eventos científicos deve saber. (Eu arriscaria dizer que mesmo os congressos de matemática devem ter lá os seus arranca-rabos...)
Ao afirmar que “nenhuma opinião deveria ser defendida com fervor”, Russell faz uma prescrição questionável. Ele parece partir da antiga distinção platônica entre episteme (conhecimento, reservado ao filósofo/cientista) e doxa (opinião, expressão da ignorância do cidadão comum). E sugere uma confiança desmesurada sobre aquilo que conhecemos, ou podemos conhecer.
Muitas variáveis podem contribuir para explicar o fato de que nós raramente discutimos algo sem nos envolver emocionalmente, mas acho que uma delas é essa: nossa capacidade de demonstrar que qualquer coisa “é o caso” é muito limitada. Junte-se a isso o fato de que a academia é competitiva, e conclui-se que nos exaltamos emocionalmente não só porque não sabemos, mas porque o não saber é socialmente punido.
Acho que jamais chegará o dia em que veremos cientistas discutindo os fenômenos que estudam estoicamente, como monges budistas, sem que se alterem seu tom de voz e seus batimentos cardíacos. E que bom que assim seja. Eu defendo firmemente que, ao dialogar sobre qualquer assunto, nós devemos cultivar a empatia e a cortesia, e reprovar o pedantismo e a agressão. Mas entendo, por outro lado, que a exigência de Russell é excessiva. Um mundo onde “nenhuma opinião é defendida com fervor” seria um mundo intelectualmente homogêneo, sem discussões e dissidências, no qual verdades universais (reveladas?) seriam aceitas por todos. Isso é a antítese do caráter crítico do pensamento científico.
O exame histórico, filosófico e sociológico já realizado sobre a ciência deveria hoje nos permitir uma concepção mais modesta sobre sua capacidade de revelar “o mundo como ele é”. Quando discuto as características da ciência com meus alunos, com alguma frequência menciono a ideia básica contida nesta frase:
“Num mundo ideal, todo curso de ciência deveria incluir lembretes reiterados de que qualquer teoria apresentada para explicar as nossas observações do universo deve carregar a seguinte qualificação: ‘segundo o conhecimento que temos agora, a partir do exame da evidência disponível para nós hoje’.”
(Amicus Curae, 1986, p. 24)
Daí o alto teor de envolvimento emocional em discussões sobre política e religião, por exemplo. Nós simplesmente não sabemos o que é melhor, mas gostamos de achar que sim, e tendemos a achar que a nossa própria opinião sobre qualquer assunto está especialmente próxima da verdade.
Contudo, discussões emocionadas não se restringem a esses campos - como qualquer um que já tenha participado de eventos científicos deve saber. (Eu arriscaria dizer que mesmo os congressos de matemática devem ter lá os seus arranca-rabos...)
Ao afirmar que “nenhuma opinião deveria ser defendida com fervor”, Russell faz uma prescrição questionável. Ele parece partir da antiga distinção platônica entre episteme (conhecimento, reservado ao filósofo/cientista) e doxa (opinião, expressão da ignorância do cidadão comum). E sugere uma confiança desmesurada sobre aquilo que conhecemos, ou podemos conhecer.
Muitas variáveis podem contribuir para explicar o fato de que nós raramente discutimos algo sem nos envolver emocionalmente, mas acho que uma delas é essa: nossa capacidade de demonstrar que qualquer coisa “é o caso” é muito limitada. Junte-se a isso o fato de que a academia é competitiva, e conclui-se que nos exaltamos emocionalmente não só porque não sabemos, mas porque o não saber é socialmente punido.
Acho que jamais chegará o dia em que veremos cientistas discutindo os fenômenos que estudam estoicamente, como monges budistas, sem que se alterem seu tom de voz e seus batimentos cardíacos. E que bom que assim seja. Eu defendo firmemente que, ao dialogar sobre qualquer assunto, nós devemos cultivar a empatia e a cortesia, e reprovar o pedantismo e a agressão. Mas entendo, por outro lado, que a exigência de Russell é excessiva. Um mundo onde “nenhuma opinião é defendida com fervor” seria um mundo intelectualmente homogêneo, sem discussões e dissidências, no qual verdades universais (reveladas?) seriam aceitas por todos. Isso é a antítese do caráter crítico do pensamento científico.
O exame histórico, filosófico e sociológico já realizado sobre a ciência deveria hoje nos permitir uma concepção mais modesta sobre sua capacidade de revelar “o mundo como ele é”. Quando discuto as características da ciência com meus alunos, com alguma frequência menciono a ideia básica contida nesta frase:
“Num mundo ideal, todo curso de ciência deveria incluir lembretes reiterados de que qualquer teoria apresentada para explicar as nossas observações do universo deve carregar a seguinte qualificação: ‘segundo o conhecimento que temos agora, a partir do exame da evidência disponível para nós hoje’.”
(Amicus Curae, 1986, p. 24)
I Don't Want Your Diagnosis
I Don't Want Your Diagnosis (Song to a Therapist/Psychiatrist), Rebecca Stabile/Daniel Mackler
https://www.youtube.com/watch?v=Na6ja0hPo8g&feature=youtu.be
sobrediagnóstico
"na dúvida sejamos rigorosos. e no fim o médico sempre vai ter razão. dai você entra numa coisa que é o sobrediagnóstico
por excesso de precaução surge uma iatrogenia (dano)
daí surge a prevenção quaternária"
"sejamos destemidos"
"ninguém está autorizado a correr qualquer tipo de risco" (brincadeira)
Autocontrole e biopolítica: a gerência do risco na saúde (Luis David Castiel)
https://www.youtube.com/watch?v=K7nIoSOn-uQ
certezas, incertezas, ciência, prevenção, medicalização
O combate à Medicalização vai contra toda a tendência de securitização e hiperprevenção.
Luis David Castiel
cabe acrescentar ainda que apesar da separação entre ris-
co e incerteza ser ainda dominante, pode-se considerar que ela
é difícil de ser sustentada. risco e incerteza se embricam: riscos
são incertos, incertezas seguras.
van asselt e vos
25
afirmam
que, no contexto do princípio da precaução, a incerteza é muitas
vezes, implícita ou explicitamente, percebida como algo que po-
de ser erradicada. Ou, pelo menos, reduzida pela pesquisa, pela
monitoração ou, simplesmente, pelo passar do tempo. algumas
incertezas podem ser estimadas, pois resultam de sistemas ou
processos bem conhecidos. porém, muitas incertezas relevan-
tes no contexto do princípio da precaução não podem ser redu-
zidas e muito menos exorcizadas.
O “paradoxo da incerteza” se refere à adoção de uma me-
dida preventiva diante da insuficiência de provas científicas. em
outras palavras, quando o princípio da precaução é utilizado pa-
ra lidar com incertezas, o seu emprego acaba por demonstrar os
limites da ciência em proporcionar evidências “confiáveis” dos
riscos potenciais.
Todavia, sempre que se estabelece uma ação preventiva,
a ciência é chamada a fim de avaliar/avalizar os riscos poten-
ciais.
em suma, trata-se de uma configuração paradoxal: por
um lado, reconhece-se que a ciência não pode trazer as ansia-
das evidências decisivas sobre riscos incertos, enquanto, por
outro, recorre-se à ciência para procurar estabelecer-se algum
nível de certeza. assim, o conhecimento ocupa um lugar alta-
mente paradoxal, se não contraditório, na essência do princípio
da precaução.http://www.ihu.unisinos.br/images/stories/cadernos/ideias/188cadernosihuideias.pdf
terça-feira, 18 de julho de 2017
A DIFERENÇA ENTRE LOUCURA E PSICOSE
A DIFERENÇA ENTRE LOUCURA E PSICOSE | CHRISTIAN DUNKER
https://www.youtube.com/watch?v=jFPY7VPGGrEsegunda-feira, 17 de julho de 2017
conferencia de alma ata
conferencia de alma ata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Alma-Ata
A Declaração de Alma-Ata foi formulada por ocasião da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-Ata, na República do Cazaquistão (ex-república socialista soviética), entre 6 e 12 de setembro de 1978, dirigindo-se a todos os governos, na busca da promoção de saúde a todos os povos do mundo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Alma-Ata
A Declaração de Alma-Ata foi formulada por ocasião da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-Ata, na República do Cazaquistão (ex-república socialista soviética), entre 6 e 12 de setembro de 1978, dirigindo-se a todos os governos, na busca da promoção de saúde a todos os povos do mundo.
The Myth of Ritalin’s Effectiveness
http://www.frominsultstorespect.com/2014/12/21/the-myth-of-ritalins-effectiveness/
The Myth of Ritalin’s Effectiveness
domingo, 16 de julho de 2017
21 apontamentos sobre suicídio
http://encenasaudemental.net/post-destaque/como-abordar-o-suicidio/
21 apontamentos sobre suicídio
O
suicídio vem sendo amplamente discutido nos últimos dias, dada a
divulgação do jogo “Baleia Azul” e a polêmica série “Os 13 Porquês” (13
Reasons Why) produzida pela Netflix. Para entender melhor o assunto,
postamos uma série de 21 apontamentos da ONU abordados no livro do
jornalista André Trigueiro “Viver é a melhor opção: prevenção do
suicídio no Brasil e no mundo”.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
ser são em lugares insanos
Este artigo chamado ser são em lugares insanos foi publicado na
revista science, uma das mais importantes do mundo. Mostra como o
diagnóstico pode levar as pessoas em volta e o psiquiatra a transformar
tudo em sintomas, isto é, representa o olhar da sociedade e não necessariamente os
problemas concretos dos pacientes.
"A conclusão que David Rosenhan escreveu para o estudo desconcertou a psiquiatria americana. “Agora sabemos que somos incapazes de distinguir a insanidade da sanidade.
O estudo de Rosenhan deixa claro que o problema não eram as mentes dos ingleses e sim a maneira pouco eficiente de se fazer diagnósticos. E essa era uma das questões centrais do estudo de Rosenhan. “Será que as características que levam alguém a ser tachado de louco estão mesmo no paciente ou estão no ambiente e contexto em que o observador está inserido?”, escreveu ele." "
http://marianacastanhopsicologia.blogspot.com.br/2013/09/texto-5-sobre-ser-sao-em-lugares-insanos.html
[Eu assisti uma entrevista em que se afirma que esse estudo foi uma fraude científica]
"A conclusão que David Rosenhan escreveu para o estudo desconcertou a psiquiatria americana. “Agora sabemos que somos incapazes de distinguir a insanidade da sanidade.
O estudo de Rosenhan deixa claro que o problema não eram as mentes dos ingleses e sim a maneira pouco eficiente de se fazer diagnósticos. E essa era uma das questões centrais do estudo de Rosenhan. “Será que as características que levam alguém a ser tachado de louco estão mesmo no paciente ou estão no ambiente e contexto em que o observador está inserido?”, escreveu ele." "
http://marianacastanhopsicologia.blogspot.com.br/2013/09/texto-5-sobre-ser-sao-em-lugares-insanos.html
[Eu assisti uma entrevista em que se afirma que esse estudo foi uma fraude científica]
Normalidade e Otimização: Clínica Médica e Psicanálise
Benilton Bezerra Jr. - Normalidade e Otimização: Clínica Médica e Psicanálise
https://www.youtube.com/watch?v=xiCgkK4l-ikCUIDADO AO LER OS TEXTOS DESTE SUBVERSIVO CHAMADO FOUCAULT!
ESQUIZOGRAFIAS ALERTA:
CUIDADO AO LER OS TEXTOS DESTE SUBVERSIVO CHAMADO FOUCAULT!
_______________________________
É perigoso ler Foucault? Como dizer isso numa página que acredita ter uma inspiração pós-estruturalista, que tem em Foucault um dos seus principais intercessores?
Antes do apedrejamento, é preciso nos perguntar: "Como" e "para quem" é perigoso ler Foucault? (Talvez não consigamos responder essa pergunta, quiçá produziremos outros questionamentos. Com certeza esse texto é apenas um recorte de uma obra inesgotável).
Aclamado por uns, odiado por outros: Michel Foucault e sua obra permanecem atuais, dada a complexidade dos fatos que se propôs a pensar e sua forma potente de tratá-los.
Há um perigo na leitura de Foucault para os grandes regimes de poder, para o alastramento do fascismo institucionalizado ou corporificado nas relações de poder. Esta leitura é bastante nociva para máquinas que desejam criar assujeitamento!
Por isso: cuidado ao ler Foucault!
Você corre o perigoso risco de atentar para a forma como a loucura foi excluída, marginalizada na história da humanidade, colocada ao lado de ladrões, prostitutas, homossexuais, bêbados e hereges como perturbadores da ordem social. Pode reconhecer as veias fortes da institucionalização da loucura como elemento de "limpeza social" e seus resquícios até hoje.
Cuidado, você pode entender os elementos epistemológicos, políticos e econômicos da criação da psiquiatria e da passagem da figura do louco para a criação do "doente mental". Quiçá poderá conhecer as práticas de mortificantes produzidas pela psiquiatria, em nome da razão como ordenadora de uma sociedade que via/ vê na normatização uma forma de categorizar e excluir.
Corre o risco de perceber como a psiquiatria se produziu e se produz como uma máquina de poder produtora de verdades-controle que engendraram processos de segregação e controle dos corpos.
Você pode compreender a forma como a sexualidade foi silenciada, controlada, quiçá proibida. Colocada em moldes definidos por um poder que ditava, por batutas morais, o que era/é permitido e o que não era/ não é.
Há um perigo na leitura de Foucault em suas considerações acerca das estruturas enraízadas nos saberes e as raízes de poder que se ramificam em discursos e práticas. O conhecimento da associação saber-poder é nociva demais para aqueles que querem dominar através de posições hierárquicas reforçadas por mecanismos de poder, por meio de verdades científicas, religiosas, técnicas. Você pode ter nessa leitura uma caixa de ferramentas para não cair nessa lógica de produção de dominação.
Muito cuidado!
Você pode perceber como há poderes de controle do corpo, de disciplinarização que atuam de forma silenciosa sem que você perceba. Poderes que se manifestam em práticas e discursos que se enraízam nas relações, uma forma de governo, de gestão da vida.
É preciso muito cuidado ao ler este tal Foucault, você pode compreender como a lógica de vigilância funciona na nossa sociedade. Onde somos todos vigiados e controlados por dispositivos de diversas ordens.
Por outro lado, Foucault também nos ensina a potência da resistência ao poder.
Salienta a invenção do conceito de sujeito, como uma forma de reduzir a subjetivação em sua face histórica à uma identidade universalizada, fechada. Desconsiderando sua perspectiva processual e histórica de produção.
Cuidado para não se deparar com uma denúncia aos regimes de controle e disciplinarização de subjetivações nas escolas, manicômios, prisões, indústrias. Instituições arraigadas por discursos pautados em verdades que produzem punições, segregação e controle dos corpos.
Você pode se tornar muito nocivo ao ler Foucault!
Pode ser uma pessoa perigosa para os ordenadores do poder que querem produzir anulação da existência através dos poderes em suas diversas faces.
Para as máquinas capitalísticas de produção de assujeitamento e biopoder, ler Foucault é perigoso, ameaçador, deve ser abolido, proibido, perseguido.
"Queimem os livros deste subversivo!" Ele pode nos mostrar onde estão as amarras que nos prendem, os discursos que nos anulam, as práticas que nos enclausuram.
Esse subversivo pode denunciar o fascismo encrustado nas instituições, nas relações, em nós.
Por isso: Cuidado!
Não se prender ao diagnóstico
Mas é necessário também – e principalmente – a compaixão para não deixá-los presos nos diagnósticos.
O diagnóstico serve somente ao profissional de saúde mental, não ao paciente. Dizer que ele é um bipolar ou um esquizofrênico não ajuda em nada! Na verdade, acaba prejudicando a situação pois isso acaba reduzindo o sujeito à sua condição. Podemos ver em vários filmes – como Patch Adams – que muitas vezes o médico (e generalizo aqui para o profissional de saúde mental) pode tratar o paciente como sendo só sua condição, ao invés de vê-lo como um sujeito.
Leia o texto original aqui http://pablo.deassis.net.br/2013/02/a-psicofobia-e-o-diagnostico-em-saude-mental/
O
diagnóstico serve somente ao profissional de saúde mental, não ao
paciente. Dizer que ele é um bipolar ou um esquizofrênico não ajuda em
nada! Na verdade, acaba prejudicando a situação pois isso acaba
reduzindo o sujeito à sua condição. Podemos ver em vários filmes – como Patch Adams
– que muitas vezes o médico (e generalizo aqui para o profissional de
saúde mental) pode tratar o paciente como sendo só sua condição, ao
invés de vê-lo como um sujeito.
Leia o texto original aqui http://pablo.deassis.net.br/2013/02/a-psicofobia-e-o-diagnostico-em-saude-mental/
Leia o texto original aqui http://pablo.deassis.net.br/2013/02/a-psicofobia-e-o-diagnostico-em-saude-mental/
O diagnóstico serve somente ao profissional de saúde mental, não ao paciente. Dizer que ele é um bipolar ou um esquizofrênico não ajuda em nada! Na verdade, acaba prejudicando a situação pois isso acaba reduzindo o sujeito à sua condição. Podemos ver em vários filmes – como Patch Adams – que muitas vezes o médico (e generalizo aqui para o profissional de saúde mental) pode tratar o paciente como sendo só sua condição, ao invés de vê-lo como um sujeito.
Leia o texto original aqui http://pablo.deassis.net.br/2013/02/a-psicofobia-e-o-diagnostico-em-saude-mental/
A moment that changed me: listening to, rather than trying to fix, my suicidal wife
https://www.theguardian.com/commentisfree/2017/jul/14/moment-changed-me-listening-suicidal-wife
One afternoon my wife, Giulia, asked me: “Mark, if I kill myself, will you promise me that you will find a new wife so that you can still be happy?” I sighed and leaned back into the chair next to her, unsure of what to say.
Actually, that’s not entirely true. I knew exactly what I wanted to say. I had been saying it for eight months. It’s just that at that moment, I was so tired – tired from work, tired from worry, tired from so many conversations about suicide – that I didn’t have the energy for it again. So I sat in silence.
A moment that changed me: listening to, rather than trying to fix, my suicidal wife
Mark Lukach Giulia’s mental health had deteriorated quickly, and I was terrified each time she spoke to me about killing herself. But then one day I was too tired to respondOne afternoon my wife, Giulia, asked me: “Mark, if I kill myself, will you promise me that you will find a new wife so that you can still be happy?” I sighed and leaned back into the chair next to her, unsure of what to say.
Actually, that’s not entirely true. I knew exactly what I wanted to say. I had been saying it for eight months. It’s just that at that moment, I was so tired – tired from work, tired from worry, tired from so many conversations about suicide – that I didn’t have the energy for it again. So I sat in silence.
The tyranny of mental health
http://www.spiked-online.com/newsite/article/the-tyranny-of-mental-health/20066#.WWi7s3WQzVM
Mental health’ is a phrase everybody uses without
thinking. Yet when we subject it to critical analysis, we can see just
how slippery a term it really is. It is a term that reduces and reifies
human experience to simple categories of good and ill health.
Before criticising the idea of mental health, it’s important to state that to do so is not to diminish or denigrate the mental distress that many people do indeed experience. My aim, rather, is to show how the use of the category of mental health actually detracts from the real suffering of people.
The tyranny of mental health
The concept of mental illness turns problems into conditions.
Before criticising the idea of mental health, it’s important to state that to do so is not to diminish or denigrate the mental distress that many people do indeed experience. My aim, rather, is to show how the use of the category of mental health actually detracts from the real suffering of people.
Descolonizando o conhecimento
Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade compartilhou a publicação de Marcelo Caetano.
1 h ·
Se liga aí!
Marcelo Caetano
quando nós falamos, é não científico.
quando eles falam, é universal;
quando nós falamos, é específico.
quando eles falam, é objetivo;
quando nós falamos, é subjetivo.
quando eles falam, é neutro;
quando nós falamos, é pessoal.
quando eles falam, é racional;
quando nós falamos, é emocional.
quando eles falam, é imparcial;
quando nós falamos, é parcial.
eles têm fatos, nós temos opiniões.
eles têm conhecimentos, nós temos experiências.
não estamos lidando com uma "coexistência pacífica de palavras", mas com uma violenta hierarquia, que define quem pode falar, e sobre o que nós podemos falar.
[Grada Kilomba - Decolonizing Knowledge]
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Esquizofrenia como Dependência adulta (capítulo)
Capítulo Dependência adulta: ociosidade como doença - Do livro Cruel Compaixão - Autor: Thomas Szasz (em pdf)
https://www.mediafire.com/?78yusf1q7a11ra3
https://www.mediafire.com/?78yusf1q7a11ra3
"Os resultados de uma pesquisa da National Alliance for the Mentally Ill (Nami) sobre seus membros sustentam minhas afirmações anteriores. Perguntados: "O que o seu parente doente mental faz durante o dia?, os declarantes descreveram 59 por cento dos pacientes como absolutamente desprovidos de auto-suficiência, 45 por cento como envolvidos em "nenhuma atividade" e 14 por cento como passando os dias "em um programa estruturado de tratamento". Se este mapa que leva à carreira esquizofrênica for preciso, então está claro porque os tratamentos psiquiátricos não podem ajudar essas pessoas. Conceitualizando a inutilidade do jovem adulto como doença, as intervenções psiquiátricas podem apenas prejudicá-lo, pois elas devolvem a ele cada vez mais tênues chances de se tornar uma pessoa útil e de auto-respeito."
"Os gregos entendiam que encontrar a verdade era um ato de descoberta que exigia remover "o véu que cobre ou oculta algo". O véu que usamos para encobrir a verdade da condição humana é a psiquiatria. Se o levantarmos, redescobriremos os fundamentos familiares da existência, isto é, que algumas pessoas trabalham e outras não - e que o negócio da psiquiatria é distribuir alívio aos pobres (disfarçado em cuidado médico) e a adultos dependentes (cuja indolência e falta de pudor são disfarçadas em doença)."
Do patients who hear voices have the right to refuse psychiatric medicine? A growing movement says yes
https://www.statnews.com/2017/07/13/hearing-voices-mental-illness/
Do patients who hear voices have the right to refuse psychiatric medicine? A growing movement says yes
By Shirley S. Wang
July 13, 2017
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Fé cega no médico
"Hoje que o médico sucedeu ao padre e pode fazer praticamente o que bem entender com o Parlamento e com a imprensa, por meio da fé cega de que é depositário, sucessora da fé muito mais crítica que se tinha no sacerdote, a compulsão legal pela prescrição médica, mesmo nociva, é levada a um extremo que teria horrorizado a Inquisição e abalado o arcebispo Laud. Nossa credulidade é mais grosseira que a da Idade Média, pois o sacerdote não tinha interesse pecuniário em nossos pecados como o tem o médico em nossas doenças." George Bernard Shaw
Direitos, responsabilidades, capacidades e o paciente mental
"Os cínicos conhecem o preço de cada coisa, mas não conhecem o valor de nenhuma" Oscar Wilde
"Poucos de nós estão livres de doenças. No entanto, sofrer as agruras de uma doença séria - como diabetes, epilepsia, ou doença cardíaca - não diminui nossos direitos como cidadãos, nem nossas responsabilidades como pessoas. Talvez um dia possamos basear nossa política psiquiátrica nesse "modelo médico"; ou seja, quando, ao invés de apregoar o chavão que diz que a doença mental é como qualquer outra doença, nossa política de saúde mental se baseie no princípio de que adultos tem direitos e responsabilidades que não são afetados muito menos anulados por diagnósticos psiquiátricos. Na prática significaria tratar a pessoa com diagnóstico psiquiátrico como um agente moral, de quem se espera que lide com seus problemas e que obedeça às leis. Se ela pedir ajuda, oferecemo-nos para ajudá-la em termos aceitáveis para ela e para nós. Se não, deixamo-a em paz. E se ela infringe a lei, tratamo-la como gostaríamos de ser tratados por um policial que nos detivesse por uma violação de trânsito."
"Poucos de nós estão livres de doenças. No entanto, sofrer as agruras de uma doença séria - como diabetes, epilepsia, ou doença cardíaca - não diminui nossos direitos como cidadãos, nem nossas responsabilidades como pessoas. Talvez um dia possamos basear nossa política psiquiátrica nesse "modelo médico"; ou seja, quando, ao invés de apregoar o chavão que diz que a doença mental é como qualquer outra doença, nossa política de saúde mental se baseie no princípio de que adultos tem direitos e responsabilidades que não são afetados muito menos anulados por diagnósticos psiquiátricos. Na prática significaria tratar a pessoa com diagnóstico psiquiátrico como um agente moral, de quem se espera que lide com seus problemas e que obedeça às leis. Se ela pedir ajuda, oferecemo-nos para ajudá-la em termos aceitáveis para ela e para nós. Se não, deixamo-a em paz. E se ela infringe a lei, tratamo-la como gostaríamos de ser tratados por um policial que nos detivesse por uma violação de trânsito."
"Embora a maior parte dos pacientes mentais pareça constituir-se de adultos fisicamente capazes, fingimos que sofrem de doenças genuínas, que os incapacitam genuinamente, e nos empenhamos em tratá-los como genuínos dependentes. É importante entender como esta ideia e essa política se originaram. A modernidade é mãe de gêmeos. Um deles é a ciência, a tecnologia e o governo limitado. O outro é o adulto fisicamente capaz mas improdutivo - e os esforços dos homens produtivos para controlá-lo e sustentá-lo. Inicialmente, os membros desta nova classe de dependentes foram rotulados como indigentes e tratados por meio das leis de pobreza e dos asilos para pobres. Gradualmente, o esforço para enfrentar a dependência adulta se misturou à nova pseudo-ciência da psiquiatria e levou à internação dos adultos dependentes nos hospitais mentais. Em suma, vejo nossas práticas psiquiátricas estatais-institucionais não como técnicas médicas especializadas para o tratamento de doenças mentais, senão como procedimentos socialmente aceitos para dispor dos indesejados, semelhantes às práticas sociais do passado de segregar os pobres em asilos, encarcerar devedores em prisões e exilar em colônias os epilépticos."
Do livro Cruel Compaixão - Autor: Thomas Szasz
dilemas intrínsecos da vida
"Podemos fingir que estas são questões científicas sobre diagnósticos e tratamento de enfermidades, mas elas não são. São dilemas intrínsecos ao ato de viver, com os quais as pessoas têm se debatido, desde a antiguidade."
Thomas Szasz - Cruel Compaixão (p. 21)
Thomas Szasz - Cruel Compaixão (p. 21)
Calls to review antipsychotic use in kids
http://www.sbs.com.au/news/article/2017/07/03/calls-review-antipsychotic-use-kids
Calls to review antipsychotic use in kids
An expert in child psychiatry says no child under the age of six should be prescribed an antipsychotic and would like to see a review of these medications.
Why people sometimes hear voices, believe things that others find strange, or appear out of touch with reality …and what can help
http://www.bps.org.uk/networks-and-communities/member-microsite/division-clinical-psychology/understanding-psychosis-and-schizophrenia
Why people sometimes hear voices, believe things that others find strange, or appear out of touch with reality …and what can help
An overview of the current state of knowledge in the field, concluding that psychosis can be understood and treated in the same way as other psychological problems such as anxiety or shyness.ABPMC Comunidade: Cassia Thomaz fala sobre prevenção de doenças psiquiátricas
http://www.comportese.com/2016/12/abpmc-comunidade-cassia-thomaz-fala-sobre-prevencao-de-doencas-psiquiatricas
ABPMC Comunidade: Cassia Thomaz fala sobre prevenção de doenças psiquiátricas
Psychosis is not a “thing”
https://recoverynet.ca/2017/07/11/talking-about-psychosis/
Psychosis is not a “thing” except as a kind of aperture or a lens through which we view someone struggling. It’s an interpretation, a way of seeing, of categorizing, naming, and talking about a person’s struggle.
That that lens, that interpretation, that way of seeing and talking about tells us as much and more about the person doing the looking as it does about the person whom they gaze upon and who is struggling.
… and that’s all our choice, the one we make.
Here’s one way of choosing…
talking about “psychosis”…
3 Votes
Psychosis is not a “thing” except as a kind of aperture or a lens through which we view someone struggling. It’s an interpretation, a way of seeing, of categorizing, naming, and talking about a person’s struggle.
That that lens, that interpretation, that way of seeing and talking about tells us as much and more about the person doing the looking as it does about the person whom they gaze upon and who is struggling.
… and that’s all our choice, the one we make.
Here’s one way of choosing…
terça-feira, 11 de julho de 2017
The Anosognosic’s Dilemma: Something’s Wrong but You’ll Never Know What It Is
https://opinionator.blogs.nytimes.com/2010/06/20/the-anosognosics-dilemma-1/
By Errol Morris Sobre ser incapaz de perceber os próprios erros na formação profissional. You could think of the Dunning-Kruger Effect as a psychological version of this physiological problem. If you have, for lack of a better term, damage to your expertise or imperfection in your knowledge or skill, you’re left literally not knowing that you have that damage. It was an analogy for us.[12]
The Anosognosic’s Dilemma: Something’s Wrong but You’ll Never Know What It Is (Part 1)
By Errol Morris Sobre ser incapaz de perceber os próprios erros na formação profissional. You could think of the Dunning-Kruger Effect as a psychological version of this physiological problem. If you have, for lack of a better term, damage to your expertise or imperfection in your knowledge or skill, you’re left literally not knowing that you have that damage. It was an analogy for us.[12]
segunda-feira, 10 de julho de 2017
frase stuart mill
Como John Stuart Mill observou: "Que tão poucos agora se atrevem a ser excêntricos, marcam o principal perigo do nosso tempo".
Está caindo o modelo de genes bons ou ruins
As descobertas recentes na genética estão transformando esse gene ruim contra um bom modelo genético em sua cabeça e apontando para o que parece muito mais com o conceito de intensificadores. Os psicólogos chamam isso de "hipótese de susceptibilidade diferencial". Os mesmos genes que levam a coisas ruins podem realmente levar a grandes coisas em uma situação diferente. A mesma faca que pode ser utilizada para esfaquear alguém também pode preparar comida para sua família. Se a faca é boa ou ruim depende do contexto.
Vamos ser específicos. A maioria das pessoas tem um gene DRD4 normal,
mas alguns têm uma variante chamada DRD4-7R. Uh-oh. O 7R tem sido
associado ao TDAH, ao alcoolismo e à violência. É um gene "ruim". No
entanto, o pesquisador Ariel Knafo fez um estudo para ver quais crianças
iriam compartilhar doces sem serem perguntadas. A maioria dos três anos
de idade não está prestes a desistir de deleites saborosos, se eles não
precisam, mas as crianças que tinham o gene 7R eram mais propensas a
fazê-lo. Por que as crianças estavam com esse gene "ruim" tão inclinado a
ajudar, mesmo quando não foram convocados? Porque 7R não é "ruim". Como
essa faca, depende do contexto. 7R crianças que foram criadas em
ambientes difíceis, que foram abusados ou negligenciados, eram mais
propensos a se tornar alcoólatras e agressores. Mas as crianças 7R que
receberam bons pais foram ainda mais gentis do que as crianças que
tinham o gene DRD4 padrão. O contexto fez a diferença.
Uma série de outros genes associados ao comportamento mostraram efeitos semelhantes. Adolescentes com um tipo do gene CHRM2 que são criados mal terminam como os piores delinquentes, mas adolescentes com o mesmo gene, criados em boas casas, sai no topo. As crianças que têm uma variante de 5-HTTLPR e pais dominantes são mais propensas a trapacear, enquanto as crianças com o mesmo gene que recebem cuidados gentis são os mais vulneráveis a obedecer as regras.
A maioria das pessoas é dente-de-leão; Eles sairão em todas as circunstâncias. Outras são orquídeas; Eles não são apenas mais sensíveis a resultados negativos, mas são mais sensíveis a tudo. Eles não irão florescer na sujeira ao lado de uma estrada como seria um dente-de-leão. Mas quando eles são bem cuidados em uma estufa agradável, a beleza deles irá envergonhar os dentes-de-leão. Como o escritor David Dobbs disse em uma peça para o Atlântico, "os mesmos genes que nos causam mais problemas como espécie, causando comportamentos autodestrutivos e anti-sociais, também são subjacentes à adaptabilidade fenomenal da humanidade e ao sucesso evolutivo. Com um ambiente ruim e uma paternidade fraca, as crianças de orquídeas podem acabar deprimidas, drogadas ou presas, mas com o ambiente certo e uma boa parentalidade, podem crescer para serem as pessoas mais criativas, bem-sucedidas e felizes da sociedade ".
Uma série de outros genes associados ao comportamento mostraram efeitos semelhantes. Adolescentes com um tipo do gene CHRM2 que são criados mal terminam como os piores delinquentes, mas adolescentes com o mesmo gene, criados em boas casas, sai no topo. As crianças que têm uma variante de 5-HTTLPR e pais dominantes são mais propensas a trapacear, enquanto as crianças com o mesmo gene que recebem cuidados gentis são os mais vulneráveis a obedecer as regras.
A maioria das pessoas é dente-de-leão; Eles sairão em todas as circunstâncias. Outras são orquídeas; Eles não são apenas mais sensíveis a resultados negativos, mas são mais sensíveis a tudo. Eles não irão florescer na sujeira ao lado de uma estrada como seria um dente-de-leão. Mas quando eles são bem cuidados em uma estufa agradável, a beleza deles irá envergonhar os dentes-de-leão. Como o escritor David Dobbs disse em uma peça para o Atlântico, "os mesmos genes que nos causam mais problemas como espécie, causando comportamentos autodestrutivos e anti-sociais, também são subjacentes à adaptabilidade fenomenal da humanidade e ao sucesso evolutivo. Com um ambiente ruim e uma paternidade fraca, as crianças de orquídeas podem acabar deprimidas, drogadas ou presas, mas com o ambiente certo e uma boa parentalidade, podem crescer para serem as pessoas mais criativas, bem-sucedidas e felizes da sociedade ".
O Dr. David Weeks, um neuropsicólogo clínico, escreveu: "As excêntricas
são as mutações da evolução social, fornecendo os materiais intelectuais
para a seleção natural". Podem ser orquídeas como Glenn Gould ou
monstros esperançosos como Michael Phelps. Passamos muito tempo tentando
ser "bom" quando o bem é geralmente apenas uma média. Para ser ótima,
devemos ser diferentes. E isso não vem de tentar seguir a visão da
sociedade sobre o que é melhor, porque a sociedade nem sempre sabe o que
precisa. Mais frequentemente, ser o melhor meio apenas ser a melhor
versão de você. Como John Stuart Mill observou: "Que tão poucos agora se
atrevem a ser excêntricos, marcam o principal perigo do nosso tempo".
No ambiente certo, o mau pode ser bom e estranho pode ser bonito.
No ambiente certo, o mau pode ser bom e estranho pode ser bonito.
Eric Barker
bad or good gene
Recent discoveries in genetics are turning this bad gene vs. good gene model on its head and pointing toward what looks a lot more like the concept of intensifiers. Psychologists call it the “differential susceptibility hypothesis.” The same genes that lead to bad stuff can actually lead to great stuff in a different situation. The same knife that can be used to viciously stab someone can also prepare food for your family. Whether the knife is good or bad depends on context.
Most people are dandelions; they’ll come out okay under almost any circumstances. Others are orchids; they’re not just more sensitive to negative outcomes but more sensitive to everything. They won’t flourish in the dirt by the side of a road like a dandelion would. But when they’re well tended in a nice greenhouse, their beauty will put the dandelions to shame. As writer David Dobbs said in a piece for The Atlantic, “the very genes that give us the most trouble as a species, causing behaviors that are self-destructive and antisocial, also underlie humankind’s phenomenal adaptability and evolutionary success. With a bad environment and poor parenting, orchid children can end up depressed, drug-addicted, or in jail—but with the right environment and good parenting, they can grow up to be society’s most creative, successful, and happy people.
Eric Barker - Barkink up the wrong tree
Let’s get specific. Most people have a normal DRD4 gene, but some have a variant called DRD4-7R. Uh-oh. 7R has been associated with ADHD, alcoholism, and violence. It’s a “bad” gene. Yet researcher Ariel Knafo did a study to see which kids would share candy without being asked. Most three-year-olds are not about to give up tasty treats if they don’t have to, but the kids who had the 7R gene were more likely to. Why were the kids with this “bad” gene so inclined to help, even when they weren’t asked? Because 7R isn’t “bad.” Like that knife, it’s reliant on context. 7R kids who were raised in rough environments, who were abused or neglected, were more likely to become alcoholics and bullies. But 7R children who received good parenting were even kinder than kids who had the standard DRD4 gene. Context made the difference.
A number of other genes associated with behavior have shown similar effects. Teenagers with one type of the CHRM2 gene who are raised poorly end up as the worst delinquents, but teens with the same gene, raised in good homes, come out on top. Children who have a 5-HTTLPR variant and domineering parents are more likely to cheat, while kids with the same gene who receive kind nurturing are the tykes most likely to obey the rules.
Most people are dandelions; they’ll come out okay under almost any circumstances. Others are orchids; they’re not just more sensitive to negative outcomes but more sensitive to everything. They won’t flourish in the dirt by the side of a road like a dandelion would. But when they’re well tended in a nice greenhouse, their beauty will put the dandelions to shame. As writer David Dobbs said in a piece for The Atlantic, “the very genes that give us the most trouble as a species, causing behaviors that are self-destructive and antisocial, also underlie humankind’s phenomenal adaptability and evolutionary success. With a bad environment and poor parenting, orchid children can end up depressed, drug-addicted, or in jail—but with the right environment and good parenting, they can grow up to be society’s most creative, successful, and happy people.
Dr. David Weeks, a clinical neuropsychologist, wrote, “Eccentrics are the mutations of social evolution, providing the intellectual materials for natural selection.” They can be orchids like Glenn Gould or hopeful monsters like Michael Phelps. We spend too much time trying to be “good” when good is often merely average. To be great we must be different. And that doesn’t come from trying to follow society’s vision of what is best, because society doesn’t always know what it needs. More often being the best means just being the best version of you. As John Stuart Mill remarked, “That so few now dare to be eccentric, marks the chief danger of our time.”
In the right environment, bad can be good and odd can be beautiful.
Eric Barker - Barkink up the wrong tree
‘A epidemia é de diagnósticos, não de transtornos mentais’, diz especialista da Unicamp
http://www.pensarcontemporaneo.com/epidemia-e-de-diagnosticos-nao-de-transtornos-mentais-diz-especialista-da-unicamp/
‘A epidemia é de diagnósticos, não de transtornos mentais’, diz especialista da Unicamp
Esquizofrenia como dependência adulta
Indico o capítulo ociosidade como esquizofrenia que afirma que a esquizofrenia se define por dependência adulta.
Compaixão cruel / Cruel compassion
Livro completo em inglês (pdf)
Depois vou postar o capítulo em português.
https://www.mediafire.com/?xqb1pz7badck38m
Compaixão cruel / Cruel compassion
Livro completo em inglês (pdf)
Depois vou postar o capítulo em português.
https://www.mediafire.com/?xqb1pz7badck38m
Psychiatric Diagnosis is a Fraud: The Destructive and Damaging Fiction of Biological ‘Diseases’
https://www.madinamerica.com/2016/04/psychiatric-diagnosis-is-a-fraud-the-destructive-and-damaging-fiction-of-biological-diseases/
Psychiatric Diagnosis is a Fraud: The Destructive and Damaging Fiction of Biological ‘Diseases’
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Por que os pacientes e famílias gostam da psiquiatria biomédica e não gostam do material desse blogue
o
que eu acho é que o pessoal é muito fragilizado emocionalmente para
admitir questionar a psiquiatria. há também o interesse em ser
sustentado e se aposentar por invalidez. existe uma coisa chamada regime
de verdade que produz as verdades aceitas. é impensável
que os psiquiatras não sejam autoridade máxima em saúde mental. como se
houvesse apenas uma perspectiva possível. o fator principal para virar
esquizofrenico é não estar preparado para o mercado de trabalho e isso
não precisa ser visto como doença segundo thomas szasz no livro cruel
compaixão. no capítulo ociosidade como doença que pretendo postar no
grupo e no meu blog. há inclusive a fragilidade intelectual de pessoas
que não leem ciência. o direito à informação também é um direito humano e
direito à sáude.
o diagnóstico é uma proteção social contra a pobreza
também é interesse da família envelhecer com companhia dos filhos. não envelhecer sozinho
e também se isentar de responsabilidade pelo ambiente familiar
o diagnóstico é uma proteção social contra a pobreza
também é interesse da família envelhecer com companhia dos filhos. não envelhecer sozinho
e também se isentar de responsabilidade pelo ambiente familiar
Cruel Compassion: Psychiatric Control of Society's Unwanted (pdf download)
http://gen.lib.rus.ec/book/index.php?md5=765D8604F40F741A7D6AE4977532AD23quarta-feira, 5 de julho de 2017
From psycho-politics to mad studies: learning from the legacy of Peter Sedgwick
http://ingentaconnect.com/contentone/tpp/crsw/2016/00000004/00000003/art00004
From psycho-politics to mad studies: learning from the legacy of Peter Sedgwick
Abstract:
We now have a new kind of psycho-politics; a brutal and destructive alliance between neoliberalism and an expanding psychiatric empire. This article will explore how mental health service users/ survivors and other mental health campaigners can connect with the critical analysis and action embodied in the work and values of Peter Sedgwick at a time of crisis and reaction. They have seen ideas like 'user involvement' and 'recovery' co-opted and undermined, and both their experiences and aspirations individualised and devalued. Emerging interest in mad studies, it is suggested, offers a way forward that challenges both the marketisation and medicalisation of people's distress. This discussion will explore the continuities and discontinuities with Peter Sedgwick's pioneering work and highlight, as he did, the importance of making explicit the political and ideological relations of survivors' struggles within and against the psychiatric system.segunda-feira, 3 de julho de 2017
Medicalizar problemas cotidianos faz mais mal a saúde do que a depressão
http://www.cee.fiocruz.br/?q=node%2F584
Paulo Amarante: ‘Medicalizar problemas cotidianos faz mais mal a saúde do que a depressão’
Música Traficante Doutor
https://www.letras.mus.br/macklemore/drug-dealer/traducao.html
Meu traficante era um doutor, doutor
Tinha a ficha da Big Pharma, Pharma
Ele disse que ia me curar, curar-me
Mas ele só me deu problemas, problemas
Drug Dealer
Macklemore & Ryan Lewis
Meu traficante era um doutor, doutor
Tinha a ficha da Big Pharma, Pharma
Ele disse que ia me curar, curar-me
Mas ele só me deu problemas, problemas
Drug Dealer
Macklemore & Ryan Lewis
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