A comunicação funcional é apenas a camada externa do universo unidimensional, no qual o homem é treinado para esquecer - para traduzir o negativo em positivo de modo a poder continuar funcionando, reduzido, mas adequado, e razoavelmente bem.
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Aviso!
terça-feira, 30 de junho de 2020
Positividade como ideologia (Marcuse)
A comunicação funcional é apenas a camada externa do universo unidimensional, no qual o homem é treinado para esquecer - para traduzir o negativo em positivo de modo a poder continuar funcionando, reduzido, mas adequado, e razoavelmente bem.
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Transtorno factício (Münchhausen) (Vídeo)
https://www.youtube.com/watch?v=elEnFPiK0pI
Daniel Mackler
domingo, 28 de junho de 2020
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Lógica e análise do comportamento
Referências:
Livro: Comportamento verbal. Autor Skinner.
Algum outro lugar da internet
Lógica e esquizofrenia
quarta-feira, 24 de junho de 2020
Esquizofrenia, pseudoexplicação circular (comportamentalismo)
Livro: Trece trucos de magia. El origen verbal de los mitos en psicología. Explicaciones fictícias o seudoexplicaciones acerca del comportamiento humano
Autor: J. A. Robinson (Comunidad Los Horcones)
segunda-feira, 22 de junho de 2020
sexta-feira, 19 de junho de 2020
Classe geral tratar de modo psicossocial
Classe geral tratar de modo psicossocial | ||
Contexto antecedente | Ação | Contexto consequente |
Determinantes políticos e biopsicosocioculturais Importância atribuída ao sujeito Sujeito inserido num contexto familiar e social Sofrimento como parte da existência Existência-sofrimento o simbólico englobando o psíquico e o sociocultural subjetivo e sociocultural CAPS, NAPS, Hospital-Dia, Ambulatórios de Saúde Mental, equipes multiprofissionais nos centros de saúde e nos hospitais gerais e demais componentes da RAPS. Conjunto amplo de dispositivos (psico/labor/socioterapias) | Desospitalizar desmedicalizar escutar falar implicar-se reposicionar participar reinserir atender autogerir integrar horizontalizar territorializar singularizar | livre transito do usuário Reposicionamento subjetivo sujeitos implicados subjetiva e socioculturalmente sujeitos singularizados grupos sociais e familiares incluídos no tratamento sujeito reinserido socialmente Sujeito fala, participa do diálogo e trabalha na e pela fala Ponto de fala e de escuta da população Espaços de interlocução Práticas de intersubjetividade horizontal autogestão e troca horizontal e interdisciplinar de saberes Reposicionamento do sujeito: agente implicado no sofrimento e agente da possibilidade de mudanças atenção à saúde no território local e aproveitando recursos desse território equipe interdisciplinar Instituição a serviço da ética e da técnica interdisciplinaridade atenção integral à saúde Relações horizontais entre trabalhadores e entre estes e a população Relações de poder e saber horizontalizadas entre trabalhadores e entre estes e a população |
Tríplice contingência montada com base na tabela da dissertação de Lívia Maria Fontana
quarta-feira, 17 de junho de 2020
Biopolítica, biossegurança e cérebro (trechos)
Marcos Adegas de Azambuja e
Neuza Maria de Fátima Guareschi
http://www.mediafire.com/file/6nj0aqztj8d1v3m/Biopol%25C3%25ADtica_e_bioseguran%25C3%25A7a-_c%25C3%25A9rebro_como_dispositivo_de_gest%25C3%25A3o_da_vida_e_dos_riscos.pdf/file
O dispositivo do cérebro parece ser o grande agregador, o enlace e a força de mudança entre esses atravessamentos em nossa sociedade, tornando-se um alvo privilegiado tanto das biopolíticas, quanto das tecnologias específicas de modelagem subjetiva. Hoje o cérebro determina ‘o que você é’. Mesmo que se busquem no código genético as respostas sobre a vida, é no cérebro que encontramos a porta da revelação. O aclarar dos segredos de todas as determinações – nos corpos, nas almas e nas populações – estava muito mais ligado às técnicas analógicas do exame e da observação nas Ciências Humanas e Sociais. Porém, o cérebro encontra seus engates na era digital, na biomedicina, na biologia molecular, na aparelhagem teleinformática e toma conta da verdade e condução do sujeito. O que Foucault já indicava com a produção biopolítica parece se aguçar na atualidade: os avanços tecnocientíficos levam às possibilidades de se reprogramar e de se fabricar o novo. Trata-se, sem dúvida, de importantes redefinições em termos de normalidade, saúde e doença (Rose, 2007; Sibilia, 2002).
Dos muitos momentos históricos do século oitocentista apresentados por Francisco Ortega (2009) em seu artigo “Elementos para uma história da neuroascese”, fica marcado o entrelaçamento do plano moral e médico, como também o reaparecimento dessas práticas em nosso cotidiano nos livros de autoajuda, com suas propostas de reprogramações de pensamentos negativos para positivos, e na ginástica para o cérebro, denominada neuróbica. Apesar das diferenças nos processos contemporâneos de subjetivação, nesse caso é possível acompanhar certa continuidade histórica. “Trata-se de processo duplo: por um lado, a ciência produz fatos que definem objetivamente quem somos; por outro, os indivíduos formam seus próprios modelos de self a partir dos fatos científicos” (Ortega, 2009, p. 634).
A variável ‘humano’ parece sempre ser o grande problema científico. Desfazer o eu humano para fabricar um eu científico e, nesse caso, um eu biodigital torna-se um dos tipos de produções das ciências do cérebro.
segunda-feira, 15 de junho de 2020
Conceito de psicose é pura engenharia social
Ler mais:
Esquizofrenia não é doença biológica
https://crisedapsiquiatria.blogspot.com/2019/06/esquizofrenia-perspectiva-critica-em.html
Citações do livro Reprodução do autor Bordieu no blogue
sábado, 13 de junho de 2020
Classe geral tratar de modo asilar
liberdade, opressão e saúde (Basaglia)
BASAGLIA, Franco. Psiquiatria Alternativa: contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática. São Paulo: Ed. Brasil Debates, 1982.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Uma crítica contracultural à definição de habilidades sociais
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Não existe doença do cérebro?
Cultura, loucura e saúde mental https://www.youtube.com/watch?v=F0WuT... #NavegaUFRJ Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ Vamos discutir como diversos projetos de arte e cultura, surgidos a partir do processo da reforma psiquiátrica, vem se constituindo como “possibilidades de invenção de novos modos de vida que produzem cidadania, circulação social e ampliação do conhecimento e da liberdade, para os sujeitos em sofrimento mental, profissionais e familiares envolvidos nos processos inovadores”, como é defendido pelo psicólogo e pesquisador da Fiocruz, Eduardo Torre, um de nossos convidados. ⠀ Com mediação de Míriam Starosky (FCC), o debate também vai contar com o médico e pesquisador da Fiocruz, Paulo Amarante e a psicóloga Ariadne Mendes, fundadora do Loucura Suburbana, bloco carnavalesco que reúne usuários e profissionais da rede municipal de saúde mental do Rio de Janeiro.
domingo, 7 de junho de 2020
Hierarquia eugênica entre seres humanos
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/93934/289383.pdf;jsessionid=32A16D7906104B44F0D3686398BDFF14?sequence=1
sábado, 6 de junho de 2020
Psicólogo da Fiocruz sobre modelo biomédico na saúde mental
TV MIB Comenta
https://www.youtube.com/watch?v=dTUp2Si8mAM
A TV MIB entrou em uma nova fase. Às sextas, estaremos realizando comentários sobre alguma publicação do site Mad in Brasil. Essa semana escolhemos a entrevista de Ana Florence ao relator da ONU, Dainius Pūras. Está imperdível!
sexta-feira, 5 de junho de 2020
Prevenção de psicose com remédios é prejudicial
No livro São e Salvo o autor afirma que a prevenção justifica qualquer coisa.
Há uma vontade muito grande de introduzir clientes no tratamento psiquiátrico e uma resistência muito grande a parar o tratamento psiquiátrico. A sociedade acredita ingenuamente que isso acontece de forma inocente. O sanitarista Carlos Gentile de Melo já demonstrava que quando há ganho para fazer um diagnóstico específico, a quantidade desse diagnóstico aumenta bastante.
Aquilo que favorece a indústria ganha muita visibilidade e apoio, apesar da fundamentação científica fraca e ruim. Aquilo que está correto cientificamente mas não favorece a indústria muitas vezes tem dificuldade em obter influência social. Por esse tipo de coisa que já não me esforço muito com o blogue pois o trabalho necessário é desproporcional: o profissional ruim obtém muito ganho por um trabalho medíocre enquanto que o trabalho em psiquiatria crítica e alternativa é muitas vezes desacreditado. De qualquer forma, não cabe a mim fazer esse trabalho.
Crítica a hipótese de neuroproteção dos neurolépticos
https://crisedapsiquiatria.blogspot.com/2020/03/critica-hipotese-de-neuroprotecao-dos.html
quinta-feira, 4 de junho de 2020
Erros sérios nos estudos de imagem cerebral
Brain Imaging Researcher Identifies Serious Flaw... in Brain Imaging
https://www.technologynetworks.com/neuroscience/news/brain-imaging-researcher-identifies-serious-flaw-in-brain-imaging-335685?utm_campaign=NEWSLETTER_TN_Breaking+Science+News&utm_medium=email&_hsmi=88976795&_hsenc=p2ANqtz-9TcUWB3hXo6Gz7Fo2mbXSUwyMUphqWrftvQyu6vwcCSqKi9dp90D-HqUU78xisQyvf04EL24W_9afYFWLdvEs_ubMyVA&utm_content=88976795&utm_source=hs_email&fbclid=IwAR2H_fK8K0erTObkJs1IQlr7rAQnQsCtKhDFiSoY_w7Oo7vqR8gSZLfiRTIterça-feira, 2 de junho de 2020
Comportar-se bem é estar submetido ao poder
Autor: Não sei se posso identificar