Esse   homem   típico   está   inserido   em   uma   sociedade   de instituições  disciplinares,  que  o  treina  para  se  esforçar  em  cumprir  as normas, seja no trabalho, nas escolhas de lazer, na constituição familiar, nos  modos  de  entender  as  relações  humanas e  os  próprios  direitos  e os dos  outros.  Estaria  essa  performance  normal  do  médico  na  fronteira entre  o  homem  médio  e  o  tipo  ideal,  um  homem  inconsciente  das subjetivações  e  pressões  sociais,  que  o  fazem  sofrer,  como  o  seu paciente? Entre os grandes normatizadores está o mundo do trabalho. O ser humano adulto constrói sua vida referenciada pela normatividade do trabalho,  seja  quando  tem  um  seja  no  desemprego  ou 
na  exclusão  pela miséria ou por discriminação social (LE BLANC, 2007, p.73-79).
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