Economicismo
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Economicismo é um termo utilizado para criticar o reducionismo
econômico, que é a redução de todos os fatos sociais a dimensões
econômicas. Também é usado para criticar a economia enquanto uma
ideologia, na qual a oferta e a demanda são os únicos fatores
importantes na tomada de decisões, e literalmente se sobrepõe ou permite
ignorar todos os outros fatores.
O
economicismo parte da premissa de que os factores económicos são os
factores decisivos, os mais importantes e fundamentais para a vida
individual e social. É a crença infundada no primado do económico, na
transformação deste factor na chave explicativa única de todos os
acontecimentos da vida humana. Desse modo, todas as demais actividades e
valores que escapam ao império da lógica económica são considerados
como secundários, acessórios e até mesmo supérfluos[1].
O economicismo reinante estimula o pragmatismo e o utilitarismo.
Segundo o Professor Cesar Ranquetat Júnior: os agentes do domínio economicista desdenham do ócio, da contemplação, da vida intelectual. Por consequência, o bem-estar material, a busca a qualquer custo do prazer, da segurança, da protecção e da comodidade acabam por atrofiar e corroer as capacidades mais elevadas do espírito humano. Os interesses superiores e mais altos que transcendem a esfera da existência meramente material são deixados de lado. Conforme alertara o filósofo Marcel de Corte, consequência inevitável deste processo é a negação da inteligência especulativa que repousa na contemplação da verdade e no conhecimento da realidade[2].
Esta tendência atinge seu clímax e alcança o posto de verdade absoluta, para Marcel de Corte, no marxismo como ponto de convergência ao ser legitimada e justificada intelectualmente por Karl Marx na sua famosa máxima de que os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, sendo agora necessário transformá-lo[3].
O economicismo reinante estimula o pragmatismo e o utilitarismo.
Segundo o Professor Cesar Ranquetat Júnior: os agentes do domínio economicista desdenham do ócio, da contemplação, da vida intelectual. Por consequência, o bem-estar material, a busca a qualquer custo do prazer, da segurança, da protecção e da comodidade acabam por atrofiar e corroer as capacidades mais elevadas do espírito humano. Os interesses superiores e mais altos que transcendem a esfera da existência meramente material são deixados de lado. Conforme alertara o filósofo Marcel de Corte, consequência inevitável deste processo é a negação da inteligência especulativa que repousa na contemplação da verdade e no conhecimento da realidade[2].
Esta tendência atinge seu clímax e alcança o posto de verdade absoluta, para Marcel de Corte, no marxismo como ponto de convergência ao ser legitimada e justificada intelectualmente por Karl Marx na sua famosa máxima de que os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, sendo agora necessário transformá-lo[3].
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