Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
On being a critical psychiatrist
Episode 36 Dr. Duncan Double: On being a critical psychiatrist
https://youtu.be/_mNHS_BFb0Q
This week on MIA Radio we interview Dr. Duncan Double. Duncan is a Consultant Psychiatrist at the Norfolk and Suffolk NHS Foundation Trust. He is a founder of the Critical Psychiatry Network and also runs a critical psychiatry blog. He edited the book Critical psychiatry: The limits of madness published in 2006 and has written a number of journal articles and book chapters.
We talk about Duncan’s experiences as a critical psychiatrist working within a bio-medically oriented profession.
In this interview we discuss:
How reading Freud as a teenager led Duncan to his interest in psychiatry.
That, early in his training, he found it difficult to take to the overly physicalist aspects of what he was expected to learn.
How he became interested in the work of RD Laing and Thomas Szsaz.
How he left his studies for a time, working with drug users in London, studying for a psychology degree and working in banking. The formation of the Critical Psychiatry Network in January 1999. How critical psychiatrists take a different perspective from mainstream psychiatrists who tend to believe that mental illness is a brain disease.
That critical psychiatrists are not so interested in arriving at a single word diagnosis, instead the focus is on understanding the person and why they have presented with the problems they have in the context of their life situation.
That critical psychiatrists aim to minimise the use of coercion and have been against the introduction of community treatment orders.
That the emphasis in treatment is on helping people improve their social situation and to be as independent as they want to be.
How Duncan felt about a period of suspension which arose partly because of his different practices, being less concerned about formal diagnosis and using less medication than other psychiatrists.
That critical psychiatry is still looking for more acceptance from the mainstream.
That Duncan welcomes the more recent emphasis on recovery in mental health services.
That Duncan does use medication but is very aware that the evidence for psychiatric treatment is biased for methodological reasons, for example, the difficulties having properly blinded placebo-controlled trials.
That good science is often being sceptical about the evidence. That people can form attachments to their medication, so it is not surprising that people may become dependent on it and therefore may have discontinuation problems.
Duncan’s critical psychiatry blog which he would like to invite readers to visit and that he would like to develop an Institute of Critical Psychiatry.
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