Resumo da palestra:
Usa as variáveis dependentes (efeito) taxa de erro e tempo de reação relacionadas a atividades progressivamente mais complexas (por adição de componentes). A grande maioria dos experimentos não trata de causas ou etiologias e se baseia em explicações reducionistas e mecanicistas. As explicações são feitas com base nos componentes ou elementos constitutivos e análise de suas funções (reducionismo vs análise funcional). Usa protocolos comportamentais da psicologia cognitiva, isto é, parte da conceito de mente ou capacidades mentais. Os protocolos de imagem cerebral tratam de diferenças de atividade cerebral no mesmo indivíduo ou entre indivíduos. Há experimentos ascendentes (bottom-up) e descendentes (top-down) de acordo com a direção da intervenção para detecção e estes são experimentos interníveis e etiológicos. Experimentos ascendentes incluem interferência no cérebro e estimulação. Limitações dos experimentos ascendentes incluem: o cérebro pode compensar interferências e a interferência pode ser indireta. Experimentos ascendentes também inclui a ampliação de uma função do cérebro com tarefas. Uma limitação desse tipo de experimentos inclui as meras correlações e as contribuições tônicas (?). Pontos cegos dos experimentos são compensados por outros experimentos. Relevância constitutiva: mútua manipulabilidade: do todo para os elementos e dos elementos para o todo. O mecanicismo não é redutivo e também não é autonomista. Funcionalistas são fisicalistas. Não há distinção entre mental e neuronal.
A estrutura e função nunca estão separadas.
Neuronal é sempre cognitivo e cognitivo é sempre neuronal. Não há nível privilegiado.
Limitações da área: acusações de pouca validade ecológica.
Extrapolação para o raciocínio clínico psiquiátrico:
As dimensões extensão de tempo e distanciamento da resposta esperada são usadas para avaliar o quanto o cérebro de uma pessoa é disfuncional, isto é, quanto mais tempo uma pessoa faz algo fora do esperado e quanto mais fora do esperado é a atividade da pessoa mais disfuncional é considerado o cérebro dela. A complexidade da atividade exigida do ambiente também é considerada mas a psiquiatria parece considerar trivial tarefas do dia a dia como convivência social, estudar e obedecer os pais então isso é contabilizado como disfunção para realizar atividades triviais. Portanto, uma atividade mental considerada fora do esperado em certo grau por certo tempo é considerada patológica em certo grau.
Há mais um ponto: não é feita distinção entre cognição e estrutura cerebral. Portanto, se faz uma inferência de estrutura cerebral disfuncional a partir de cognição não adaptada.
Referência:
Filosofía de la Neurociencia Cognitiva
https://www.youtube.com/watch?v=Qg8wZAnvvu0
Nenhum comentário:
Postar um comentário